- Não é todos os dias que o meu marido entra num bar; mas, quando isto acontece, é só de madrugada que ele volta, e sempre embriagado.
Um sacerdote aconselhou-se rezar muito ao Anjo da Guarda do meu marido e também aos Anjos dos amigos e colegas que na hora estivessem com ele. De um tempo para cá, o meu marido começou a voltar cedo, sempre bem disposto e nunca embriagado.
Há dias, ele me disse: "Preciso consultar um especialista por causa do meu coração. Quando estou com os amigos no bar, sempre às nove e meia, começo a ficar inquieto e angustiado; nada me satisfaz, e tenho inexplicável repugnância por qualquer bebida. Sinto‑me virtualmente impelido a sair, e só em casa é que me acalmo. Deve ser o coração..."
- Ah! Eu conheço o meu marido; ele não sofre do coração!
Veja, Sr. padre, sempre que o meu marido sai de noite, eu rezo o Terço em honra dos Anjos da Guarda de todos os que se encontram no bar. Estou convencida de que a tal inquietude ou angústia vem dos santos Anjos...".
(Tirado do livro: Os Anjos, fantasia ou realidade? de frei Severino Gisder).
Sem comentários:
Enviar um comentário