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segunda-feira, 29 de março de 2021

A humildade e os grandes dons de Deus

 


Quanto maiores forem os favores concedidos por Deus a uma alma, tanto maior será o conhecimento da própria indignidade, desproporção e miséria que o Senhor dará àqueles que os recebem.

Este foi sempre um dos sinais para distinguir os verdadeiros dons celestes, das contrafações diabólicas.

Exemplo disto encontramos em Nossa Senhora, na Anunciação do Anjo São Gabriel. Ao ouvir: "Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo”. A Santíssima Virgem perturbou-Se com as palavras e pôs-se a pensar no que significaria semelhante saudação. Pouco depois, como comenta São Lucas, já na casa da sua prima, Santa Isabel, deu glória a Deus dizendo: "A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito exulta em Deus, meu Salvador. Porque pôs os olhos na humildade da sua serva, dora em diante, todas as gerações me chamarão bem-aventurada" (Lc 1, 46 – 48). 

O sentimento de pequenez e de indignidade são comuns aos Santos. O próprio Nosso Senhor Jesus Cristo revelou a Santa Margarida Maria Alacoque o que lhe aconteceria:

“Depois de receber algumas dessas comunicações divinas, das quais a alma é tão indigna, sentirei o meu espírito imerso num abismo de aniquilação e de confusão, de modo que a minha dor será tão penível, diante da minha indignidade, quanto doce foi o conforto que me trouxe a notável liberalidade do meu Salvador, afogando assim toda a minha complacência humana e todo o sentimento da minha própria estima" ("Vida da beata Madre Margarida Maria Alacoque, escrita pela própria", Trento 1889, pag. 280).


domingo, 21 de março de 2021

A paternidade dos sacerdotes

 

Os sacerdotes são chamados padres (do latim, pater, pai) porque na realidade são investidos de uma paternidade superior e efetiva, que é a paternidade espiritual.

Eles estão muito ligados às almas, que são a parte mais importante do ser humano, dotado de corpo e de alma. Eles querem a salvação eterna de cada um, ensinam, elevam, sustentam e, não há um pai ou uma mãe que tenha um cuidado maior para com os seus filhos do que o do sacerdote para cada um dos seus fiéis, de quem ele responderá diante de Deus.
Normalmente, ele não conhece a solidão, porque vive cercado por uma família espiritual que o chama “padre”!

Um verdadeiro sacerdote não para, - quer constantemente fazer com que os corações se aproximem e amem mais Nosso Senhor Jesus - conduz as almas regeneradas e santificadas pelo seu zelo, protege-as, com os seus conselhos, ministra incessantemente os sacramentos e indica o caminho que conduz ao Céu.  

E, estas almas serão a coroa do sacerdote no Céu onde, sem dúvida, as famílias voltarão a se reunir, mas formarão, também, uma família espiritual mais alargada, com todos aqueles que as ajudaram a alcançar a salvação eterna.

Ali veremos juntos, por exemplo, os irmãos, São Basílio, com Santa Macrina, São Naucrácio, São Pedro de Sebaste e São Gregório de Nissa; São Bento com Santa Escolástica; mas também São Vicente de Paula e Santa Joana de Chantal, sua filha espiritual; São Francisco com Santa Clara; São João Bosco com o Beato Miguel Rua; e todos os fundadores de institutos e ordens religiosas, saudados por inúmeras legiões de filhos que os abençoarão dizendo-lhes:

“Vós sois o meu pai! Ou, vós sois a minha mãe! Foi graças a vós que conheci o Caminho, a Verdade e a Vida. Com os vossos conselhos, consegui combater e livrar-me da minha natureza desregrada. A minha vida sobrenatural foi enriquecida pela vossa experiência, união e amor a Deus. Assim, a vós devo a vida eterna, perpetuamente feliz e bem-aventurada”.

sábado, 20 de março de 2021

O sargento francês salvo do fuzilamento por Nossa Senhora


O exército francês encontrava-se muito reduzido e desanimado naqueles meses que antecederam o final da guerra franco-prussiana. Neste quadro de tristeza, o Padre d’Audiffret, capelão militar, narra um belíssimo fato que atesta a eficácia da proteção de Nossa Senhora aos seus filhos.

A neve cobria a cidade de Faucille, junto dos Montes Jura. As últimas provisões estavam a ser usadas e os cavalos já começavam a ser abatidos para servir de alimento para a tropa esfomeada.

De repente, um soldado grita:

- Rápido, capelão! O general pede que prepare um dos nossos soldados antes que seja fuzilado.

— Mas, meu Deus, fuzilado? O que ele fez?

— Não tenho tempo para lhe explicar, venha.

Primeira intervenção do Céu

O capelão apressa-se e entra no campo preparado para a execução e pede para abaixarem os fuzis e os canhões que já estavam direcionados sobre o condenado. Aproximando-se do militar, o sacerdote abraça-o, paternalmente.

— Meu pobre rapaz. Já que a misericórdia dos homens o abandona, trago-lhe a do Bom Deus. Ofereça à justiça dos homens e à de Deus o sangue que vai ser derramado e suba para o Céu, a pátria dos arrependidos e dos bravos.

Enquanto o sacerdote fazia o sinal da Cruz da absolvição, algumas bombas prussianas começaram a explodir.

De todos os lados, ouviam-se gritos, que saiam do fundo do coração de pessoas cansadas e aterrorizadas pela guerra:

— Salve-se quem puder! Os Prussianos chegaram!

O capelão permanece impávido ao lado do sargento que tinha as mãos atadas e os olhos vendados. Devolvendo-lhe a liberdade de movimento e de visão, disse-lhe:

— Meu amigo, este é um traço da misericórdia divina. Você tem agora mais tempo para se preparar antes de comparecer diante de Deus.

Depois de permanecer escondido por algum tempo, o sargento voltou a ser apanhado e seguiu a marcha do exército que se dirigia para Gex, no departamento do Ain.

Cada batalhão que chegava, apresentava-se na Prefeitura para receber víveres.

O sacerdote entra no edifício e depara-se com o general que, tirando o relógio do bolso, lhe indica a sala onde tinha sido transferido o prisioneiro e disse-lhe:

— Capelão, prepare o rapaz, porque dentro de quinze minutos ele vai morrer. Já mandei dois homens cavarem uma fossa. Ele será fuzilado na borda da cova.

O sacerdote dirige-se para junto do sargento, que ao lhe ver pergunta:

— Senhor Padre, é verdade que vão fuzilar-me?

— Não se iluda, pobre rapaz.

E o soldado confessa-se com um sangue-frio admirável. Em seguida, levantando-se, exclama:

— Padre, não vou mais ver a minha mãe? Ela ficaria tão orgulhosa se soubesse que o filho morreu no campo de honra, na batalha! Mas morrer fuzilado pelos seus companheiros... Não, Padre, isto é muito duro! Por piedade para com a minha mãe, salve-me!

Num lance de desespero, o militar abre a janela para se atirar, mas rapidamente se dá conta de que do segundo andar, a morte seria certa. Voltando-se para os braços do seu único apoio, repete: “Salve-me! Salve-me!”

— Meu amigo, você me parte o coração! Se eu pudesse, colocar-me-ia até no seu lugar e morreria por si. Mas tenha a certeza de uma coisa: O que eu não posso fazer, Nossa Senhora pode. Diga-me, sargento: ama Maria Santíssima?

— Ah! Senhor Padre, como A amo! Eu sou da cidade d’Ela.

— Mas você é de Nazaré ou da Galileia?

— Não. Sou dos Pirenéus, da cidade de Lourdes.

— Ah! Compreendo. Mas, tem o hábito de rezar a Nossa Senhora?

— Juro que não passei um só dia desta triste guerra sem rezar a oração “Lembrai-Vos, o píssima Virgem Maria”.

—Como, meu amigo! Você é compatriota de Nossa Senhora e reza a Ela todos os dias? Então esteja certo de que Ela pode, e espero que Ela queira salvá-lo. Ajoelhe-se e rezemos juntos o “Lembrai-Vos”. O socorro não tardará!

Segunda intervenção do Céu

Mal acabaram de dizer as palavras: “Mas dignai-Vos de ouvir propício e alcançar o que Vos rogo”, desta oração infalível, que golpes precipitados se fazem ouvir à porta.

O soldado compreendera que o quarto de hora tinha expirado e meio chorando, exclamou:

— Eu vou morrer! Não verei mais a minha mãe!

O capelão abre a porta e um desconhecido apresenta-se:

— Senhor Padre, não ouve o barulho aqui em frente da Prefeitura?

— Senhor, ouço-o muito bem. Mas permita-me perguntar com quem tenho a honra de falar.

— Sou o chefe do Tribunal de Gex. A ordem e paz foram perturbadas e o meu dever é restabelecê-las. A população inteira pede que o sargento seja libertado. Estas pessoas honestas não querem que o primeiro sangue derramado aqui seja de um francês. Se esta execução acontecer, o senhor padre terá de tratar de novas misérias, algo que certamente não quer. Ajude-me, então, a salvar o sargento.

— Senhor, este é todo o meu desejo, respondeu o sacerdote, mas, infelizmente, o juramento de honra impede-me de intervir neste caso.

— Então, devemos deixar que o fuzilem?

— Não, Senhor, podemos fazer algo melhor. Vem-me uma ideia: Peçamos ao comandante encarregado da execução de mostrar a ordem escrita, pois eu sei que ela não existe e até tem havido muito murmúrio dos soldados sobre este fuzilamento. Foi num momento de cólera que o general disse ao Comandante: “Fuzilemos este rapaz!”.

Rapidamente, o magistrado sai da sala e, ao encontrar o comandante, interpela-o:

— O Senhor tem uma ordem escrita?

— Não, respondeu o comandante.

— Como, o Senhor ousaria fuzilar um homem apenas com uma ordem verbal? Ou o Senhor apresenta a ordem escrita ou opor-me-ei à execução.

O comandante, que queria escapar do cumprimento da ordem, dirige-se à sala do General, que se encontrava com os cotovelos apoiados na soleira da janela, observando com ansiedade o movimento popular e pede-lhe a ordem escrita.

— Vou já tratar disto, afirma o General.


Absolvição e alegria pela proteção de Nossa Senhora

O Conselho de Guerra foi convocado para examinar o caso e em poucos minutos acabou por absolver o sargento. Com efeito, o motivo da sua condenação não merecia nem um quarto de hora de prisão.

Sentindo-se humilhado e descontente, o general enrolando o seu bigode, manda chamar o capelão.

— Senhor Padre, apesar do dissabor ao ver a minha ordem revertida, ficaria encantado se fosse o capelão a anunciar ao sargento que ele foi inocentado.

O sacerdote voltou para junto do prisoneiro, que se encontrava mais deitado do que ajoelhado e interpelou-o:

— Sargento, o que Nossa Senhora lhe disse durante a minha ausência?

— O Senhor padre sabe melhor do que eu, respondeu o sargento com uma voz muito fraca e desanimada.

— Pois bem, meu amigo! Nossa Senhora encarregou-me de lhe anunciar uma muito boa notícia: você terá muito tempo ainda para se preparar para morrer.

O Sacerdote não queria anunciar abruptamente a graça obtida, pois acreditava que a mudança de ânimo muito rápida poderia matar com mais precisão do que dez balas. Por isso, aproxima-se do prisioneiro e diz-lhe:

— Acompanhe-me por favor.

— Para ser morto?

— Não, meu amigo, dou-lhe a minha palavra de honra e de sacerdote. Siga-me, por favor.

Tremendo e apoiando os braços no capelão, o sargento chega até à Praça central, onde estava reunida a multidão, que ansiava ver o condenado.

— É ele ! Ali está o sargento que vai ser fuzilado, ouvia-se de todos os lados.

— Não ainda, afirmou o capelão, acompanhando com um gesto que incutia confiança e respeito.

Os dois dirigiram-se para a Capela da Visitação, situada do outro lado da praça. A multidão, ignorando a decisão do Conselho de Guerra, não compreendia nada desta cena imprevista. Quanto ao sargento, pouco confiante ainda no que lhe aconteceria, não cessava de repetir:

— Senhor Padre, onde está a levar-me?

Entraram na capela e dirigiram-se para a capela de Nossa Senhora, enquanto a multidão curiosa invadia o estreito espaço.

— Sargento, coloque-se de joelhos e rezemos juntos o “Lembrai-Vos”, diante de Nossa Senhora.

Acabada a oração, o sacerdote ajuda o sargento a levantar-se e diz-lhe:

— Meu amigo, você não vai ser fuzilado. Voltará a ver os Pirenéus e dirá à sua mãe deste mundo que a sua Mãe do Céu o salvou por causa da oração do “Lembrai-Vos”, que recita diariamente.

O ex-condenado e o seu consolador saem do lugar sagrado no meio de aclamações da multidão que a boa notícia deixara muito contente.

— Viva o sargento! Gritava o povo.

— Viva Nossa Senhora que salvou o sargento! Respondeu o capelão.

terça-feira, 16 de março de 2021

Come prepararsi alla festa di San Giuseppe?

Nel XIV secolo, Fra’ Giovanni da Fano, celebre per le sue doti di predicatore, che gli valsero il soprannome di “secondo Antonio da Padova” e uno dei promotori della riforma che diede origine al nuovo ramo francescano dei Cappuccini, raccontò la storia di due frati che sono stati salvati da un naufragio grazie alla protezione di San Giuseppe, che gli apparse e disse loro:
Io sono San Giuseppe, degnissimo sposo della Beatissima Madre di Dio, al quale tanto vi siete raccomandati. E ultimamente ho impetrato, dall’infinita clemenza divina, che qualunque persona dirà ogni giorno, per tutto un anno, sette “Padre nostro” e sette “Ave Maria”, meditando sui sette dolori che io ebbi nel mondo, otterrà da Dio ogni grazia che sia conforme al suo bene spirituale”.

E lo stesso San Giuseppe indicò ai frati quali erano stati i suoi dolori, ai quali sono state aggiunte le gioie.

Questa devozione si è diffusa ampiamente da parecchi secoli, con la denominazione “I Sette dolori e gioie di San Giuseppe” e serve anche di pratica per la novena del Padre Legale del Bambino Gesù, Sposo di Maria Vergine, Protettore della Sacra Famiglia e della Santa Chiesa.

Il Beato Papa Pio IX ha concesso indulgenze a chi recita la corona delle sette allegrezze e sette dolori di San Giuseppe.

Corona dei sette dolori ed allegrezze di San Giuseppe

1. O sposo purissimo di Maria Santissima, glorioso San Giuseppe, siccome fu grande il travaglio e l'angustia del vostro cuore nella perplessità di abbandonare la vostra illibatissima sposa: così fu inesplicabile l'allegrezza quando dall' angelo vi fu rivelato il mistero sovrano dell'Incarnazione.

Per questo vostro dolore e per questa vostra allegrezza vi preghiamo di consolar ora e negli estremi dolori l'anima nostra con l'allegrezza di una buona vita e di una santa morte somigliante alla vostra, in mezzo di Gesù e di Maria.

Padre Nostro, Ave Maria e Gloria al Padre.

2. O felicissimo Patriarca, glorioso San Giuseppe, che trascelto foste all'uffizio di Padre putativo dell’umanato Verbo, che dolore doveste sentire nel vedere nascere con tanta povertà il bambino Gesù! ma questo si cambiò subito in giubilo celeste nell'udire l'armonia angelica e nell'udir le glorie di quella fortunatissima notte.

Per questo vostro dolore e per questa vostra allegrezza vi supplichiamo d'impetrarci, che dopo il cammino di questa vita, ce ne passiamo a udire le lodi angeliche, ed a godere gli splendori della celeste gloria.

Padre Nostro, Ave Maria e Gloria al Padre.

3. O esecutore delle divine leggi, glorioso San Giuseppe, il sangue preziosissimo che sparse nella circoncisione il Bambino Redentore vi trafisse il cuore, ma il nome di Gesù ve lo ravvivò, riempiendolo di contento.

Per questo vostro dolore e per questa vostra allegrezza, otteneteci, che, tolto da noi ogni vizio in vita, col nome santissimo di Gesù nel cuore e nella bocca, giubilando spiriamo.

Padre Nostro, Ave Maria e Gloria al Padre.

4. O fedelissimo Santo, che a parte foste dei Misteri della nostra Redenzione, glorioso San Giuseppe, se la profezia fatta da Simeone di ciò che Gesù e Maria erano per patire, vi cagionò spasimo di morte, vi ricolmò ancora di un beato godimento per la salute e gloriosa risurrezione, che insieme predisse dover seguirne, d'innumerabili anime.

Per questo vostro dolore e per questa vostra allegrezza, impetrateci che noi siamo nel numero di quelli, che, per i meriti di Gesù e ad intercessione della Vergine sua Madre, hanno gloriosamente da risorgere.

Padre Nostro, Ave Maria e Gloria al Padre.

5. O vigilantissimo custode, famigliare intrinseco dell'Incarnato Figliuolo di Dio, glorioso San Giuseppe, quanto penaste in sostenere e servire il Figlio dell'Altissimo particolarmente nella fuga che doveste fare in Egitto; ma quanto ancora molto gioiste avendo sempre con voi l'istesso Dio, e vedendo cadere a terra gli Idoli Egiziani.

Per questo vostro dolore e per questa vostra allegrezza, impetrateci, che tenendo da noi lontano il tiranno infernale, specialmente colla fuga delle occasioni pericolose, cada dal nostro cuore ogni idolo di affetto terreno; e tutti impiegati nella servitù di Gesù e di Maria, per loro solamente da noi si viva, e felicemente si muoia.

Padre Nostro, Ave Maria e Gloria al Padre.

6. O Angelo della terra, glorioso San Giuseppe, che ai vostri cenni ammiraste soggetto il Re del Cielo, so che la consolazione vostra nel ricondurlo dall'Egitto intorbidò col timore di Archelao; assicurato nondimeno dall'Angelo, lieto con Gesù e Maria, dimoraste in Nazareth.

Per questo vostro dolore e per questa vostra allegrezza, impetrateci che da timori nocivi sgombrato il nostro cuore godiamo pace di coscienza e sicuri viviamo con Gesù e Maria e fra loro ancora moriamo.

Padre Nostro, Ave Maria e Gloria al Padre.

7. O esemplare d'ogni Santità, glorioso San Giuseppe, smarrito che aveste senza vostra colpa il fanciullo Gesù, {104 [384]} per maggior dolore tre giorni lo cercaste, finché con sommo giubilo godeste della vostra Vita ritrovata nel tempio fra i dottori.

Per questo dolore e per questa vostra allegrezza vi supplichiamo, col cuore sulle labbra, ad interporvi, onde non ci avvenga mai di perdere con colpa grave Gesù. Che se per somma disgrazia lo perdessimo, fate, che con tale indefesso dolore lo ricerchiamo, finché favorevole lo ritroviamo, particolarmente nella nostra morte, per passare a goderlo in Cielo, ed ivi con voi in eterno cantare le sue divine misericordie.

Padre Nostro, Ave Maria e Gloria al Padre.

Ant. La Madre di Gesù gli disse: Figlio, perché ci hai fatto così? Ecco, tuo padre ed io, angosciati, ti cercavamo (LC 2, 48).

V. Prega per noi, San Giuseppe.

R. Perché siamo fatti degni delle promesse di Cristo.

Preghiamo

O Dio, che con ineffabile provvidenza vi siete degnato di scegliere il Beato Giuseppe come Sposo della vostra Madre Santissima, fa che mentre lo veneriamo come protettore in terra, meritiamo di averlo come intercessore in Cielo. Tu che vivi e regni nei secoli dei secoli.

R. Amen.


Consigli di Don Bosco

Pensando a un modo per fare con che i bambini potrebbero celebrare San Giuseppe, con il cuore purificato e più amorevole verso Nostro Signore Gesù Cristo, San Giovanni Bosco scrisse nel 1869 una lettera a tutti i superiori delle prime comunità salesiane del Piemonte. In essa, Don Bosco chiede che durante i nove giorni che precedono la festa di San Giuseppe i giovani meditino su uno dei punti che il santo ha enumerato. Il 19 marzo ha suggerito di fare una promessa.
1° giorno (10 marzo): Patire e anche morire, ma non peccare.
2° giorno (11 marzo): Le ricchezze, gli onori, i piaceri, c he mi serviranno al punto di morte?
3° giorno (12 marzo): Tardi o presto mi dovrò presentare al Tribunale di Dio.
4° giorno (13 marzo): È una pazzia cercare la felicità lontano da Dio.
5° giorno (14 marzo): Oh, quanto sarà lunga l'eternità!

6° giorno (15 marzo): Come si vive, così si muore.

7° giorno (16 marzo): Dio non abbandona il giovane virtuoso.

8° giorno (17 marzo): Che dolce piacere riposare in pace con Dio.

9° giorno (18 marzo): Oh, quanto deve essere bello il paradiso! Voglio guadagnarlo.

Il giorno della festa di San Giuseppe (19 marzo): In onore di San Giuseppe, non macchierò la mia lingua con parole indecenti.

Non sembrano meditazioni proprie di un ritiro spirituale, che ci interrogano sul nostro fine ultimo, sul nostro rapporto con Dio e sulla nostra vera felicità su questa terra e in Cielo, per tutta l'eternità ?!


Novena para a festa de São José, escrita por São João Bosco

Pensando numa maneira de fazer com que as crianças pudessem festejar São José, com o coração purificado e mais amante a Nosso Senhor Jesus Cristo, São João Bosco escreveu em 1869 uma carta a todos os superiores das primeiras comunidades salesianas do Piemonte. Nela, Dom Bosco pede que, durante os nove dias que antecedem a festa de São José - Pai Legal do Menino Jesus, Esposo de Maria, Protetor da Sagrada Família e da Santa Igreja - as crianças meditem sobre um dos pontos  por ele enumerados. No dia 19 de março, sugere que todas façam um propósito.

Preparação para a festa de São José

1° dia (10 de março): Sofrer e até morrer, mas não pecar.

2 ° dia (11 de março): As riquezas, as honras, os prazeres, de que me servirão quando estiver prestes a morrer?

3 ° dia (12 de março): Tarde ou logo terei de me apresentar ao tribunal de Deus.

4 ° dia (13 de março): É uma loucura buscar a felicidade longe de Deus.

5º dia (14 de março): Oh, quão longa será a eternidade!

6 ° dia (15 de março): Assim como vivemos, morremos.

7º dia (16 de março): Deus não abandona o jovem virtuoso.

8 ° dia (17 de março): Que doce prazer descansar em paz com Deus.

9º dia (18 de março): Oh, como deve ser lindo o Céu! Quero alcançá-lo.

No dia da festa de São José (19 de março): Em homenagem a São José, não macularei a minha língua com palavras indecentes.

Não parecem meditações próprias a um retiro espiritual, que nos questionam sobre o nosso fim último, o nosso relacionamento com Deus e a nossa verdadeira felicidade nesta terra e no Céu, por toda a eternidade?!

domingo, 14 de março de 2021

No Equador, os legionários cantam “O noivo da Morte”

 

A Unidade de elite da Comissão de Trânsito do Equador, criou em 2011 um corpo de “Legionários”, cujo emblema inclui a insígnia da Legião Espanhola, apenas com a substituição da besta e do arcabuz por duas espingardas e  utiliza a cerimónia da transladação do Cristo da Boa Morte, protagonizada pelos legionários espanhóis, em Málaga, na Quinta-feira Santa de cada ano.

No vídeo abaixo, ouvimos parte do desfile e do hino, cuja tradução apresentamos abaixo:     


O Noivo da Morte

Ninguém, no Terço, sabia
quem era aquele legionário
tão audaz e temerário
que se alistou na Legião.

Ninguém sabia a sua história,
mas a Legião supunha
que uma grande dor lhe mordia
como um lobo, o coração.

Mas se alguém lhe perguntasse quem era
com dor e rudeza respondia:

“Sou um homem a quem a sorte
feriu com garra de fera;
sou um noivo da morte
que vai unir-se em laço forte
com tão leal companheira”.

Quando o fogo estava mais forte
e a luta mais feroz,
defendendo a sua bandeira,
o legionário avançou.

E sem temer a arrojo
do inimigo exaltado,
soube morrer como um valente
e a bandeira resgatou.

E ao regar com o seu sangue a terra ardente,
murmurou o legionário com voz dolente:

“Sou um homem a quem a sorte
feriu com garra de fera;
sou um noivo da morte
que vai unir-se em laço forte
com tão leal companheira”.

Quando, finalmente, o resgatam,
entre o seu peito encontraram
uma carta e um retrato
de uma divina mulher.

E aquela carta dizia:
"... se algum dia Deus te chamar
para mim um lugar reclamar
em breve irei buscar-te".

E no último beijo que lhe enviava
a sua última despedida consagrava-lhe.

Para ir ao teu lado para te ver,
minha mais leal companheira,
fiz-me noivo da morte,
apertei-lhe com laço forte
e o seu amor foi a minha bandeira!