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domingo, 5 de maio de 2024

Feliz dia da mãe!

 


Neste Dia da Mãe, desejo a todas as mães que sejam para os seus filhos e para o mundo uma imagem viva de Nossa Senhora, Mãe de misericórdia, acolhedora, que está sempre ao lado dos filhos, ajuda-os incondicionalmente, protege-os e perdoa-os vezes sem conta. Quando se percorre a vida dos homens que mais ilustraram a humanidade e brilharam no firmamento da Igreja, logo vem ao espírito a pergunta: quem foi sua mãe? Ao lado de São Basílio, por exemplo, encontramos Emélia, sua carinhosa genitora; por detrás de Santo Agostinho aparece Santa Mónica que se sacrificou dia e noite para obter a conversão do filho; junto ao berço de São Luis IX, rei da França, está Branca de Castela a inspirar-lhe a aversão ao pecado; ao lado de São João Bosco surge a figura humilde e simpática de Margarida Occhiena; acompanhando Santa Teresinha do Menino Jesus deparamos com Zélia. Estas piedosas mães souberam, acima de tudo, incutir na alma dos seus filhos a semente que viria a ser fecundada pela ação do Espírito Santo, para o bem dos homens. Todas elas foram um reflexo da Mãe de todas as mães: Maria Santíssima!

sábado, 27 de abril de 2024

Manipulação, desinformação: Os avanços tecnológicos não conseguem mudar a natureza humana


 

A internet, as redes sociais e as gigantescas organizações de informação, fazem chegar a todos os recantos do mundo, notícias e o relato vivo de acontecimentos das mais diversas áreas da nossa civilização. Com o avanço tecnológico, poder-se-ia pensar que não poderia haver uma opinião pública mais esclarecida do que a nossa e, consequentemente, suporíamos estar imunes a mistificações ou deturpações da verdade dos fatos e das ideias.

A realidade, entretanto, é bem outra, e por uma razão bem simples e evidente. Os avanços tecnológicos, por mais maravilhosos que sejam, não conseguem mudar a natureza humana. Um indivíduo sem escrúpulos, com segundas intenções e enganador, continuará sempre trapaceiro e sem escrúpulos. E do ponto de vista informativo, publicitário ou do marketing, a melhoria dos meios de comunicação vem justamente concorrer para aumentar o raio de ação da maldade dos mal-intencionados e dos manipuladores.

Foi o que aconteceu, por exemplo, com a máquina publicitária da revolução francesa, com a tomada da Bastilha. Festeja-se no dia 14 de julho, a grande vitória da Revolução Francesa, com uma mentira: não foi um golpe contra a tirania, mas a libertação de sete presos, sendo quatro falsários, que tinham sido transferidos da prisão do Châtelet; dois loucos que deveriam estar no Hospital para doentes mentais de Charenton e o conde de Solages, um nobre acusado de um crime monstruoso, que a família, para não ver o nome desonrado, pagava uma pensão para o manter na prisão.

O que dizer da propaganda ou da constante desinformação da Alemanha nazi? Quem hoje ainda duvida da veracidade dos fatos com relação à perseguição aos católicos no “Terceiro Reich”? Quantos ainda acreditam na mentira da “luta contra o bolchevismo”, que era um dos slogans de Goebbels? Que dizer dos recursos publicitários empregados pela Rússia soviética para encobrir a pobreza do povo, o que realmente se passava nos bastidores do Kremlin ou nos campos de concentração?

Hoje vivemos numa época em plena mutação. Quando os jornais e televisões tinham o monopólio da verdade e a interpretação única dos fatos, ninguém duvidava, repetiam-se certos slogans de propaganda ideológica, aceitavam mudanças radicais de comportamentos e pouquíssimas pessoas contestavam. Agora, a política, a economia e a propaganda continuam a ser dirigidas e manipuladas, mas a diversidade de fontes de informação, de opiniões, de pontos de vista, tornou os povos mais céticos. A conspiração contra a verdade continua, mas o seu efeito sobre os homens parece ser menor.

O que teria acontecido se, durante a campanha de calúnias e desinformação lançada contra Nosso Senhor Jesus Cristo, que levou o povo a pedir a sua morte, tivesse surgido um grupo de pessoas que organizasse o que hoje chamamos de uma campanha publicitária, mostrando os milagres, a bondade e misericórdia do nosso Salvador? Não podemos saber, mas suponho que o povo não teria agido da mesma maneira. Agora uma coisa é certa: se tivesse vivido naquela altura e este grupo existisse, faria certamente parte dele!

quinta-feira, 25 de abril de 2024

25 de abril: São Marcos (Evangelista) e Santo Aniano (Padroeiro dos sapateiros), ligados durante vida e até depois da morte

 



Após a morte de Nosso Senhor Jesus Cristo, os Apóstolos partiram pelo mundo inteiro, pregando a caridade, o amor, a crença num Deus único e a expectativa de uma outra vida eterna.

Como todas as obras boas, em todos os tempos, também sobre os discípulos de Cristo, abateu-se a perseguição.

Em Roma, sob Nero, no dia 29 de junho do ano de 67, São Pedro, tido como judeu, isto é, de condição vil, foi crucificado de cabeça para baixo, no monte Janículo, e São Paulo, como era cidadão romano, teve a cabeça cortada.

Um dos discípulos de São Pedro, São Marcos, que escreveu o Evangelho em Roma, foi para Alexandria, pregar a nova fé. Nesta cidade, durante uma das suas deslocações, uma das tiras da sua sandália rompeu-se. São Marcos entrou na casa de um sapateiro, que se encontrava nas cercanias, e implorou-lhe que consertasse o seu calçado, o que o artesão fez prontamente.

Aniano, esse era o nome do sapateiro, sentiu uma perturbação involuntária ao ver o Evangelista. Esticou a pele, pousou o furador, que escorregou e feriu-lhe as mãos. Pela dor e pela lesão causada, lançou um brado lancinante: “Ó Deus Único!”

O Evangelista perguntou ao sapateiro se ele compreendia o valor da sua invocação. Enquanto cobria a ferida do sapateiro, fez sobre ela um sinal da Cruz que, segundo a tradição, cicatrizou instantaneamente. Diante do enlevo e da enorme admiração de Aniano, São Marcos explicou-lhe em algumas palavras os ensinamentos de Nosso Senhor Jesus Cristo. O sapateiro pediu para se tornar cristão e, algum tempo depois do encontro providencial com São Marcos, foi batizado, abraçando com o entusiasmo de um coração ardente a religião cristã; e, graças a uma inteligência privilegiada, foi um grande pregador.

A paciência, a caridade, a coragem e o talento de pobre sapateiro renderam-lhe a estima especial de São Marcos, que fez dele o seu coadjutor no bispado de Alexandria.

Quando o evangelista morreu, segundo alguns autores, ou quando partiu para Pentapolis, segundo outros, Aniano foi ordenado Patriarca e Bispo sendo, durante dezanove anos, para alguns, e vinte dois, para outros, o único chefe da Igreja de Alexandria, até à sua morte, ocorrida no dia 26 de novembro de 86 da nossa era.

O martirológio romano fixou a sua comemoração no dia 25 de abril, juntamente com a memória de São Marco.

Curiosamente a história de São Marco e de Santo Aniano voltou a cruzar-se, muitos séculos depois, e permanece, de certa forma, ligada até hoje. No ano de 828 os restos mortais de Marcos foram levados por alguns mercadores para Veneza, cidade que desde então está indissociavelmente ligada ao evangelista. 
Igreja de São Clemente (Veneza)

Alguns séculos depois, no ano de 1288, o corpo de Aniano também foi levado para Veneza e é, ainda hoje, venerado na igreja de São Clemente.


Em vários países, Santo Aniano é festejado pelas corporações dos sapateiros como seu padroeiro. Em Veneza, existe um edifício chamado “Scoletta dei Calegheri” (Escola dos sapateiros), localizado o bairro de San Polo, no Campo San Tomà, em frente à igreja de San Tomà e a poucos metros da basílica de Santa Maria Gloriosa dei Frari. 

Na sua fachada simples de tijolo, destaca-se o grande portal com o típico arco inclinado veneziano, culminando numa grande flor. Na luneta ogival encontra-se um baixo-relevo atribuído a Antonio Rizzo (1478) que representa São Marcos curando Santo Aniano.

domingo, 21 de abril de 2024

Súplica à Senhora Dona Lucília no seu “dies natalis”

 



Há 56 anos, no dia 21 de abril de 1968, depois de fazer um grande sinal da Cruz, entregou a sua alma a Deus, a Senhora Dona Lucília Ribeiro dos Santos Corrêa de Oliveira, uma mãe de família exemplar e grande devota do Sagrado Coração de Jesus.

Desde então, os seguidores do seu filho, o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira, ao conhecerem a ilibada vida desta santa e bondosa mãe, passaram a admirá-la e até a visitarem o seu túmulo, no Cemitério da Consolação, a fim de rezar e de lhe pedir que interceda junto de Nossa Senhora e de Nosso Senhor Jesus Cristo para superarem os mais variados desafios da vida, especialmente, os relacionados com a luta pela fidelidade aos mandamentos e à vocação.

Com o passar dos anos, Dona Lucília está tornando-se famosa pelo atendimento aos mais diversos pedidos, que a ela são dirigidos através de orações. São cada vez mais numerosas as ajudas da Senhora Dona Lucília em situações de conflito familiar, doenças graves, casamentos difíceis, situações financeiras complicadas, consolidação de vocações sacerdotais e religiosas e muitas conversões.

Vale a pena ressaltar que a Senhora Dona Lucília ainda não foi canonizada pela Santa Igreja e que rezar-lhe é uma afirmação de confiança na misericórdia de Deus. Ao apresentarmos as nossas súplicas à Senhora Dona Lucília, pedindo-lhe que nos ajude, reconhecemos que a resposta às nossas orações está nas mãos de Deus. É Ele quem nos concede as graças solicitadas. Alias, esta confiança na Providência Divina é uma das componentes essenciais da espiritualidade católica.

Neste dia 21 de abril de 2024, como um filho que já foi tantas vezes por ela ajudado, aproximo-me do seu colo materno, apesar de reconhecer a minha fraqueza, infidelidade e ingratidão. Ajoelhado diante dela, peço-lhe, com confiança, que me ajude a nunca me afastar dos ensinamentos da Santa Igreja, de nunca deixar de amar Nossa Senhora e odiar tudo o que no mundo seja contrário ao Sagrado Coração de Jesus, como ensinou o Senhor Doutor Plinio Corrêa de Oliveira. Um último pedido ainda lhe faço: que continue a transformar o meu coração de pedra, em coração de carne, ou melhor ainda, que ela peça ao Sagrado Coração de Jesus que o faça semelhante ao d’Ele!

sábado, 20 de abril de 2024

A grande mentira dos internatos e das crianças desaparecidas, no Canadá

 


Em 2021, uma farsa anticatólica foi fabricada no Canadá que incluía todos os elementos de escândalo e de vitimização característicos da cultura atual. Quem não ouviu falar dos 150.000 menores nativos arrancados dos seus pais e colocados à força em asilos, centenas de crianças desaparecidas, valas comuns...
Depois de três anos, qual é a realidade? Dezenas de igrejas e edifícios católicos foram atacados e queimados como “resposta”, contudo, até hoje não foram encontrados restos mortais, nem um único corpo.
Cristina Gauri conta toda a história e o estado atual das investigações na edição de abril do Il Timone:
A grande mentira dos internatos
Convença um povo a odiar a si mesmo e à sua própria história: exorte-o a demonizar as suas próprias raízes culturais e religiosas, e você o fará acolher com entusiasmo qualquer tipo de manipulação de propaganda. Crie uma categoria que deve ser “vitimizada” e incuta um sentimento de culpa nas pessoas, usando uma história criada para esta finalidade.
Exorte-o a sentir-se coletivamente culpado pelo crime mencionado acima, perseguindo qualquer um que se oponha à lavagem cerebral e chamando-o de “negacionista”: ele rezará de joelhos, como se se rendesse diante de um soberano conquistador e eliminará a sua cultura e reprogramar-se-á. Ele derrubará estátuas, censurará livros, silenciará autores e professores. E ele queimará os locais de culto.
Foi o que aconteceu no Canadá desde 27 de maio de 2021, onde desconhecidos incendiaram 83 igrejas católicas em reação à notícia divulgada por Rosanne Casimir, chefe indígena da tribo Kamloops, segundo a qual um radar de penetração no solo tinha encontrado "algumas anomalias do terreno", classificáveis ​​como "prováveis ​​sepulturas" de 215 "crianças desaparecidas" num pomar de maçãs de um antigo internato (ativo entre 1879 e 1996, esses internatos foram criados para educar indígenas; eram administrados principalmente pela Igreja Católica Igrejas e Anglicana, a fim de assimilar os jovens nativos na cultura canadense e convertê-los ao cristianismo).
O Dr. Beaulieau, o antropólogo que publicou a nota divulgada pelo chefe nativo americano, recomendou cautela, enfatizando que “apenas um exame forense (leia-se: escavação) poderia confirmar a existência das supostas sepulturas”.
O começo da mentira
Tome cuidado! Graças ao trabalho entusiástico dos jornalistas à procura de escândalos, e dos políticos liberais, o carro da culpa coletiva foi imediatamente posto em movimento para crucificar o mau colonizador branco e católico. Estes, seguindo o roteiro habitual, acolheram as declarações do cacique Casimiro como se tivessem caído do céu, e dedicaram-se a divulgar a notícia sem realizar qualquer tipo de verificação.
Pablo Muñoz Iturrieta, professor argentino radicado no Canadá, apresenta os resultados das poucas escavações realizadas no local das supostas valas comuns.
De todos os cantos do país, notícias de supostas “sepulturas sem nome” e “crianças desaparecidas” surgiram como cogumelos. Com base em meras suposições e avisos vagos, o país e a sua história foram reduzidos a um cemitério de crianças nativas arrancadas das suas famílias e encerradas em instituições, despojadas à força da sua cultura, torturadas (sic!), abusadas e assassinadas por algozes perversos, pertencentes ao clero católico canadense.
A história foi corroborada - essa é uma forma de dizê-lo - pelas narrativas sombrias de alguns idosos nativos americanos "detentores do conhecimento", guardiões da cultura nativa transmitida oralmente, que como tal não poderia ser colocada em discussão ou contradita, sob pena de da oportuna acusação de atitude “desrespeitosa” e “racista” em relação à cultura nativa.
O primeiro-ministro Trudeau acrescentou mais peso à escala do "pânico moral" ao elevar as supostas sepulturas ao nível de vítimas com a ordem de hastear bandeiras canadenses a meio mastro em todos os edifícios federais. Chegou ao ponto de definir como “compreensível” a cadeia de incêndios que naqueles meses envolveu dezenas e dezenas de edifícios de culto católicos. Falou-se em "genocídio dos nativos americanos" e foram aprovadas leis punindo aqueles que negavam o propósito intrinsecamente genocida dos internatos canadenses.
Nem mesmo um osso
Três anos depois de 27 de maio, nem uma única vala comum, nem um único corpo, nem mesmo um osso, foi encontrado nos locais indicados. Nestes três anos, parecia que a grande maioria das consciências canadianas residia no limbo da culpa branca. Humilhar-se “com base na confiança”; Além do mais, por um ato de fé.
Contudo, há também um Canadá que se opõe a esta narrativa, orientado por um pequeno grupo de profissionais (juízes, advogados, professores, jornalistas e investigadores), que possuem vasta experiência na avaliação e discussão de provas controversas. Do esforço conjunto nasceu o livro O Erro dos Túmulos. Como a mídia nos enganou (e a verdade sobre os internatos, que reúne alguns dos melhores ensaios que desmascaram as falsidades sobre os internatos e o falso mito das valas comuns.
'O erro dos túmulos': um livro sobre a farsa da mídia sobre os túmulos e a verdade sobre as escolas residenciais no Canadá. O título brinca com o duplo sentido da palavra 'grave' em inglês: 'grave' e 'grave'. Portanto, também poderia ser traduzido como “Erro grave”.
“Grave Error” examina cirurgicamente fatores históricos e desconstrói a falsa narrativa de sepulturas não marcadas, crianças desaparecidas, suposta frequência forçada em internatos, a mentira do "genocídio dos nativos americanos", dividindo-a em três macro áreas de interesse: a fraqueza das afirmações factuais sobre os túmulos e as “crianças desaparecidas”; a conduta indescritível dos meios de comunicação social e dos políticos na criação do caos; e o exagero louco de julgamentos negativos sobre os internatos.
O livro demonstra em detalhes que todos os principais elementos da história de Kamloops são falsos ou muito exagerados. Nem em Kamloops nem em qualquer outro lugar foi encontrada uma vala comum. Nem mesmo uma! Em agosto de 2023, houve vinte avisos de "anomalias" de terreno descobertas pelo “geo-radar” ou radar de penetração no solo perto de internatos em todo o país, mas a maioria deles não foi escavada. Sim, porque o governo canadiano, brandindo um oportuno “respeito pela cultura indígena”, recusa-se a escavar locais de sepultamento, deixando aos nativos americanos a tarefa de realizar investigações independentes de forma arbitrária e amadora. Consequentemente, o que está – ou não está – no subsolo é algo ainda desconhecido. Nas poucas áreas onde houve escavações, não foram encontradas sepulturas.
Ausência de reclamações
Em outras palavras, não existem “crianças desaparecidas”. Pode-se excluir que tenha tido abusos? Os internatos foram uma experiência positiva para todos? Provavelmente não. Em Grave Error é explicado que o mito dos alunos desaparecidos nasceu da incapacidade dos investigadores da Comissão da Verdade e Reconciliação de realizarem cruzamentos de documentos históricos dos internatos e das crianças que os frequentavam. A documentação existe, mas os comissários não a utilizaram. Porquê? E porquê, perguntam os autores de Grave Error, os pais nativos americanos nunca relataram os desaparecimentos ou mortes misteriosas dos seus filhos? Porquê os seus nomes nunca foram relatados na memória oral transmitida pelos “detentores do conhecimento”?
As histórias da mídia sobre internatos são quase sempre acompanhadas pela afirmação muito séria de que 150 mil estudantes foram tirados à força dos seus pais e “forçados a frequentar” esses institutos. No entanto, esta afirmação revelou-se distorcida e o livro explica porquê. A realidade que os meios de comunicação dominantes sempre se esquecem de explicar é que a elite e a alta e média burguesia nativa americana foram formadas nestes internatos.
Que, até 1990, gozava de uma cobertura mediática muito favorável, até que Phil Fontaine, o presidente regional de Manitoba, apareceu num popular programa de televisão da CBC alegando ter sofrido abuso sexual num deles. E tudo, como sempre, sem fornecer detalhes nem especificar quem foram os supostos autores do abuso.
Cinco bilhões de dólares em compensação
Neste momento, como sempre, começaram a surgir relatos de abusos que acabaram em tribunal. Para evitar a obstrução do sistema judicial, em 2005, o governo liberal de Paul Martin negociou um acordo que concedeu 5 mil milhões de dólares em compensação a cerca de 80 mil requerentes. Em 2008, o primeiro-ministro Harper pediu desculpas publicamente pela existência dos internatos e, em 2015, a Comissão da Verdade e Reconciliação, que ele criou, concluiu que os internatos tinham sido contaminados pelo "genocídio cultural".
O próximo passo, a fim de reforçar o crescente sentimento antibranco e anticatólico, poderia ter a ver - na verdade, tinha a ver - com um genocídio físico. Depois, houve as crianças desaparecidas, as valas comuns, até ao outono de 2022, quando a Câmara dos Comuns deu consentimento unânime a uma moção anteriormente rejeitada "de que o que aconteceu nos internatos foi genocídio", apesar de o que se afirma ter ocorrido não corresponde à definição formal e internacionalmente reconhecida de "genocídio".
Hoje, qualquer pessoa que tente esclarecer esta questão, ou questione a narrativa da grande mídia, é tachada de “negacionista” e ameaçada de processo. Por isso a clareza, a honestidade e o rigor expositivo do livro “O Erro dos Túmulos”, como a mídia nos enganou e a verdade sobre as escolas residenciais” acaba sendo ainda mais corajoso e louvável.

sexta-feira, 5 de abril de 2024

Maria Santíssima e a Eucaristia


Como podemos adorar a Sagrada Eucaristia sem pensarmos em Maria Santíssima?

A Carne e o Sangue Divinos, que nos são apresentados no Sacramento do Amor, foram plasmados pelo Espírito Santo em Maria. Antes de estar presente nos nossos altares, Jesus Cristo nasceu de Maria. O seio da Virgem Mãe foi o primeiro a conter o Corpo de Deus. As suas santas mãos foram as primeiras a tocá-l’O. Pode-se dizer que Maria Santíssima foi o primeiro sacerdote e a primeira pessoa a comungar, recebendo Jesus Cristo, dentro de si.

Por outro lado, consideremos como a manjedoura de Belém, onde Maria recostou o Divino Infante, foi o primeiro tabernáculo e as faixas com que Ela O envolveu, foram os primeiros panos sagrados.

Quando tivermos a alegria de receber Jesus na Sagrada Comunhão, peçamos a Maria Santíssima as virtudes e as graças que nos façam semelhantes a Ela, ou melhor ainda, que Ela tome o nosso coração e nos dê o d’Ela.  Assim, adoraremos mais perfeitamente o nosso Deus Eucarístico, que Se imola perenemente por nós!


segunda-feira, 1 de abril de 2024

Oração para proclamar o nome do Senhor e o Reino de Maria

 


A seguinte oração pode ser rezada pela manhã ou antes de qualquer atividade de apostolado realizada por um devoto ou escravo de amor de Maria Santíssima:

Iube domne benedicere !

Dominus sit in corde meum et in labiis meis ut digne et competenter anuntiem Nomem tuum et regnum Mariae.

Dignai-Vos, meu Senhor, abençoar-me!  

Que o Senhor esteja no meu coração e nos meus lábios para que proclame o Seu nome e o Reino de Maria, com dignidade e competência.

A suavidade da Senhora Dona Lucilia envolve, encanta e é uma verdadeira lição de moral

 


"Dona Lucília é a continuação luminosa do mundo que já morreu e um dos primeiros elementos de um mundo que ia chegando.

A suavidade da alma dela, com aqueles olhos castanhos-escuros, que tinham um quê de aveludado, conforme as circunstâncias, e que iam mudando de aveludados e de luzes tão naturalmente, tão lindamente, que para nós era uma lição de viver.

A sua suavidade envolve, encanta e é uma verdadeira lição de moral.

Ela confere, de modo perfeito, com a harmonia entre os vitrais, a música, as imagens e a arquitetura da Igreja do Sagrado Coração de Jesus". 

(Plinio Corrêa de Oliveira, Chá do dia 18 de outubro 1982).

O vinho uma vez "cristianizado" passou a fazer parte da cultura e da civilização europeias

 


O vinho, a cultura, a vida em sociedade e a religião estão ligados desde a antiguidade.

O vinho foi aliás um dos elementos importantes das práticas rituais e sacrificiais, na Grécia antiga. Em Roma, adorava-se o deus do vinho, Bacchus e organizavam-se festas em seu louvor, chamadas de bacanais.

Com a sacralização do vinho, usado primeiro pelos judeus durante o Shabbat e na Páscoa, e posteriormente durante a Missa católica, ele adquiriu um importante valor simbólico, representando, como afirma São Marcos, no Evangelho, o Sangue de Cristo e o seu sacrifício feito por amor infinito a cada um de nós. Com a passagem da Última Ceia, em que Jesus instituiu a Eucaristia, o vinho tornou-se um dos elementos obrigatórios para a celebração da Santa Missa.  Uma vez “cristianizado”, o vinho passou a fazer parte da cultura e da civilização europeias.

Como todos sabemos, o vinho é uma bebida alcoólica, resultante da fermentação do sumo da uva. As evidências arqueológicas sugerem que as mais antigas produções de vinho tenham ocorrido na atual Geórgia, no Irão, na Turquia e na China entre os anos 8000 e 5000 a.C. Na Europa, nos anos 6500 a.C. já encontramos registos dele em sítios arqueológicos.

O vinho foi sempre tido como um verdadeiro alimento que tomado com moderação fortalece, faz bem à saúde e pode até servir de notável agente terapêutico.

Contudo, o excesso de vinho leva à embriaguez, capaz de mudar completamente o ânimo dos homens, transformando o tímido, em audacioso; o taciturno, em alegre e indiscreto; o poltrão, em corajoso e valente; e os mais dóceis, em perigosos desvairados.

Não nos esqueçamos que a Bíblia narra a história de Noé que foi surpreendido pelo excesso do vinho.

Devido aos deploráveis ​​inconvenientes produzidos com demasiada frequência, pelo abuso que dele foi feito, em todos os tempos, filósofos e os legisladores preocuparam-se em mitigar a devastação que pode ocorrer pelo excesso de vinho e de toda a bebida alcoólica.

Na Lacedemónia, na região do Peloponeso, o legislador Licurgo, segundo Plutarco, embebedou os convidados, para inspirar nos verdadeiros cidadãos o desgosto pelo vinho, e que, em Atenas, o legislador Draco puniu com a morte aqueles que fossem surpreendidos bêbados.

A própria Roma, na sua origem, conheceu tão bem os efeitos perturbadores do vinho, que proibiu as mulheres de o beber, a ponto de Mecenius ter sido absolvido do assassinato da sua esposa, surpreendida a consumi-lo de um barril.

Catão, de maneira graciosa, dizia que a liberdade concedida aos romanos de beijarem os seus parentes, não tinha outra razão, senão a de lhes permitir certificarem-se de que não cheiravam a vinho. No entanto, na ilustre República Romana, o excesso desta bebida passou para a história. Lículo, o general que depois tornou-se cônsul, foi o primeiro a fazer com que o povo provasse o “sumo divino” e o famoso ditador César não teve medo de regar os seus triunfos com os mais famosos e requintados vinhos.

Os povos que Roma sujeitou ao seu domínio não eram mais sóbrios; os alemães, em particular, não brilharam pela temperança e os árabes levaram o vício da embriaguez a tal ponto que Maomé, teve de proibir o uso vinho, inserindo a interdição no Alcorão, como um artigo de fé.

Para nós católicos, também os poderes civil e religioso atacaram os abusos. O Papa Inocêncio III, instituiu penas severas aos clérigos que abusavam do vinho. Na época do Imperador Carlos Magno, era proibido beber nos acampamentos dos soldados. O Rei Francisco I, num edital de 1536, enviou muitos bêbados para a prisão e puniu os incorrigíveis com castigos infames.

Com o passar dos anos, a qualidade dos vinhos tornou-se cada vez melhor e a consciência dos excessos fez com que, atualmente, não haja uma verdadeira refeição familiar, ou entre amigos, sem a presença de uma garrafa de vinho branco ou tinto que, como afirmava o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira, faz “a ponte de transição entre a comida e a conversa, ajudando até a intelectualizar a comida”.


Oração a São José


 A vós, ó glorioso São José, oprimidos pela tribulação, mas cheios de confiança, depois de ter recorrido à Vossa Santíssima Esposa, invocamos o vosso patrocínio. Por este sagrado vínculo de caridade que vos uniu estreitamente à Santíssima Virgem, Mãe de Deus, e pelo amor paterno que devotastes ao Menino Jesus, resguardai e lançai um olhar benigno à querida herança que Jesus Cristo conquistou com o seu Sangue. Com o vosso poder e ajuda, suplicamos-vos que atendais as nossas necessidades.

Protegei, ó próvido custódio da Divina Família, a eleita prole de Jesus Cristo. Afastai para longe de nós, ó pai amantíssimo, a peste dos erros e dos vícios que pervadem o mundo. Assisti-nos propício do Céu na luta contra o poder das trevas, ó nosso fortíssimo protetor. Assim como salvastes da morte o Menino Jesus e O protegestes das insídias hostis e de toda a adversidade, estendei a todo o momento sobre cada um de nós o vosso patrocínio, a fim de que, seguindo o vosso exemplo e socorridos por vós, possamos virtuosamente viver, piedosamente morrer e alcançar a eterna Bem-aventurança no Céu. Assim seja.


 Plinio Corrêa de Oliveira