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segunda-feira, 20 de abril de 2015

A Igreja e o Marketing – vence a Tradição

Poucos países sofreram tanto as consequências do pós-concílio quanto o Brasil, onde o número de católicos caiu 35% ao longo dos últimos trinta anos. Há alguns anos, preocupado com a hemorragia dos fiéis, os bispos brasileiros contrataram uma importante empresa de marketing, o ALMAP, cujo presidente, Alex Periscinoto, é tido como o “melhor gestor de marketing” do Brasil.

Os membros do Comitê Executivo da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil esperavam de Periscinoto conselhos sobre como definir uma pastoral da Igreja, oferecendo uma melhor imagem da instituição, a fim de parar o sangramento de fiéis que, em sua maior parte, estão passando para a comunidade evangélica.

O resultado foi surpreendente. Perissinotto apresentou os resultados de seu estudo para duzentas pessoas, entre bispos e padres ligados à pastoral. Dizer que ficaram chocados com o discurso do especialista em marketing seria pouco. Talvez eles esperassem ser aconselhados a pintar igrejas com cores vivas, a introduzir mais música pop, mais liturgias aggiornatte e assim por diante. Mas, aos invés disso…

“A primeira ferramenta de marketing na história do mundo foi o sino – disse Periscinoto logo de início – e era a melhor. Quando ele tocava, não só atingia 90% dos habitantes de uma cidade, mas mudava o comportamento pessoal deles. Vocês, então, inventaram uma ferramenta que ainda é usada em marketing comercial. É chamado de ‘display’. A tela é algo que usamos para enfatizar, propor algo com força para o público. Quando todas as casas eram baixas, vocês construíam igrejas com torres seis vezes maiores. Isso permitia que o reconhecimento imediato da igreja: ali está!

“Vocês inventaram o primeiro logo da história. O logotipo é um símbolo usado para garantir que uma marca seja facilmente reconhecível. A de vocês era a melhor: a Cruz. Este logotipo foi sempre colocado sobre o ponto mais alto e visível do display. Ninguém poderia confundir: aquela era a Igreja Católica! Este logotipo inventado por vocês foi tão eficaz que até mesmo Hitler o utilizou, com pequenas modificações, para mobilizar as massas. E quase ganhou a guerra.

“Vocês também inventaram a campanha promocional. O que é uma procissão religiosa? Para uma cidade[1], ou mesmo para um bairro de uma cidade grande, nada é mais promocional do que uma procissão, por exemplo, em honra de Nossa Senhora. Quando nós, especialistas em marketing, organizamos um evento promocional, usamos muito do que a Igreja inventou. Nós desfraldamos bandeiras e banners, nós vestimos nossos representantes com trajes especiais de modo que eles possam ser facilmente reconhecidos. Procuramos criar uma mística comercial. Mas a nossa mística nunca será tão rica quanto a de vocês”.

“Infelizmente, vocês mudaram a maneira em que a missa é celebrada. Hoje a missa já não é em latim e de costas para o fiel. Vocês pensavam que talvez fizessem algo de bom. Ao invés vez disso, tenho uma má notícia. Minha mãe nunca pensou que o padre estava de costas. Ela sempre pensou que todos, fiel e celebrante, estavam voltados para Deus. Ela gostava do latim, mesmo quando não entendia muito. Para ela, o latim era a língua mística com o qual os ministros da Igreja falavam com Deus. Ela se sentia privilegiada e recompensada por assistir de joelhos uma cerimônia tão importante. Na minha opinião, a mudança feita na liturgia da Missa foi um erro terrível. Posso estar errado. Eu não sou um teólogo. Analiso o problema do ponto de vista do marketing. E a partir deste ponto de vista, a mudança foi um desastre.

“Vocês abandonaram seu traje particular, a batina, que identificava seus representantes comerciais, o sacerdote. Ao fazê-lo, jogaram fora uma marca.

“Vocês desnaturaram o seu display, tornando igrejas cada vez mais parecidas com prédios civis.

“Tudo o que se inventa contém uma oferta, algo que se quer vender. O produto de vocês é chamado fé. Mas eu também tenho uma boa notícia. Esta, hoje, é uma demanda crescente. O mercado, talvez, nunca foi tão favorável para a fé. Vocês, no entanto, falam mais de política do que fé. Assim, vocês podem reclamar se suas igrejas estão cada vez mais vazias, enquanto que os salões de grupos evangélicos estão cada vez mais cheios? “.

[1]Paesedicampagna – no original (Tradução Frates in Unum, Julio Loredo, 13 de abril de 2015)

Soccorso dei Miseri



Tutti ti chiamano il Soccorso dei Miseri e provano il beneficio della tua protezione. Perciò anch’ io ricorro a Te in questa mia tribolazione.

La Vergine Santissima, partecipe della compassione di Dio per l'uomo


Il Vangelo propone spesso il quadro, colorito e vivace, delle moltitudini che accorrono e si stringono attorno al Maestro, animate dal desiderio di essere guarite, di ritrovare la salute del corpo e la pace dello spirito. Gesù si pone come il Buon Samaritano della parabola, come il Buon Pastore, che si prende cura, con infinita tenerezza, dei suoi discepoli. Il suo sguardo abbraccia le folle che, stanche e ormai sfinite, lo seguono, come “pecore senza pastore” (Mc 6,34). Per tutti Gesù ha un gesto e una parola di consolazione; ridona la vista ai ciechi, ai sordi l’udito, la possibilità di camminare agli infermi. La sua Croce redime e continua a illuminare l’insondabile mistero della sofferenza e le dona una inattesa forza salvifica, unita all’infinito valore della Eucaristia. Il nostro patire diviene patire di Cristo, attraversato dalla potenza della Sua gloriosa Risurrezione.

La nostra croce trova sempre, ai suoi piedi, una Madre, totalmente e intimamente compenetrata dalla medesima compassione, dal medesimo desiderio di salvezza che dimora nel Cuore di Cristo. Nuova e santa Arca dell'Alleanza, la Vergine porta in sé il Figlio stesso di Dio, di cui si fa tabernacolo e ostensorio di Grazia. Ella coinvolge, nella premura misericordiosa di cui è colma, alcune anime predilette, perché siano -come Lei e con Lei- offerta purissima e gradita al Cielo. I suoi occhi si volgono alla Chiesa, al mondo, a ogni cuore che cerca la Verità, per rintracciare “alleati”, audaci e intrepidi, che condividano i suoi stessi disegni di amore.

Nei “luoghi mariani”, nei grandi Santuari a Lei dedicati, confluisce, da sempre, l’umanità, afflitta da ogni sorta di prova: i malati, gli infermi, i poveri peccatori, con il loro carico di pena e di sofferenza. Come per le vie della Palestina, così a Lourdes, a Fatima, a Cestokhowa, a Loreto si rinnova questo incontro tra la Misericordia di Dio e l’umana debolezza, tra la condiscendenza dell’Altissimo e le profondità del nostro male.

La figura di Maria Santissima -talora contestata per la sua presunta indebita “invadenza” nel panorama della Fede, come se la sua presenza possa minacciare la centralità assoluta di Cristo Signore- ha permesso e permette ai credenti di penetrare sempre più profondamente nel mistero di Dio, di accogliere interiormente la Sua Parola, superando il rischio di una conoscenza arida e fredda, di un vuoto ritualismo. Questo popolo -dice il Signore- mi onora con le labbra, ma il suo cuore è distante da me (Isaia 29,13). La vera devozione alla Madre di Cristo riporta proprio il cuore dell’uomo al suo Dio, riconduce il credente alle sorgenti della Grazia, con una adesione santa, tenera, cordiale e filiale al suo Creatore.

In un’ampia varietà di forme, di esperienze e di approcci si manifesta, ormai da decenni, nella Chiesa un rinnovato interesse per la Sacra Scrittura, letta diffusamente, proclamata, conosciuta, meditata e amata. È la Vergine Santa che ci aiuta a far fluire la forza della Parola di Dio, la luce dell’annunzio di Pasqua, nella quotidianità, rileggendo la vita, le occupazioni, le nostre umili e semplici realtà di tutti i giorni attraverso la grazia inesauribile del Vangelo. La sapienza dell'Antica Alleanza, la bellezza inarrivabile dei Salmi, la ineguagliabile forza del Nuovo Testamento discendono e scorrono nel purissimo e immacolato Cuore della Vergine. Unita in tutto alla volontà del suo Signore, Ella ci educa a riordinare l'esistenza intorno al suo unico “centro vitale”, a non disperderci nella distrazione delle cose, ma a ricomporre l'unità di affetti, di sentimenti, di parole e di azioni intorno all'essenziale, a Dio.

I luoghi di Maria divengono così privilegiati “luoghi dello Spirito”, luoghi della Parola, proclamata e vissuta; luoghi della sofferenza redenta, accolta e amata, privilegiate oasi di preghiera e di riconciliazione. Ogni anima può diventare “Terra di Maria”. Ogni cuore, che si apre alla Grazia, è come la Grotta di Betlem, la santa dimora di Nazareth, il Cenacolo, il Calvario, il riflesso vivo dell’alba nuova di Risurrezione.

Una bella giaculatoria mariana -dal tono e dalla fragranza quasi di una ingenua e infantile filastrocca- suggerisce parole di Cielo, che riassumono il fascino di un autentico cammino di Fede: “Madre di Misericordia e Madre d’Amore, rinnova a tutti il cuore, come Gesù vuole”.

Sia questo, per tutti, un semplice -ma impegnativo- programma di vita.

ROMA, 19 Aprile 2015 (Zenit.org) - (Di Mario Piatti, I.C.M.S., Tratto dalla rivista mensile Maria di Fatima)

Le 20 avril 1884 : le pape Léon XIII publie l'encyclique Humanum genus qui condamne la maçonnerie.

Le pape y résume et rappelle toutes les condamnations de la maçonnerie faites par ses prédécesseurs.

Dans L'Église et les libertés (Editions Nouvelle librairie nationale, page 66) le RP. Dom BESSE commente ainsi l'encyclique en 1913:

« Nous n'avons rien d'aussi complet sur la Maçonnerie et les Sociétés Secrètes. Le dessein qu'elles poursuivent est défini en ces termes : « Il s'agit pour les Francs-Maçons — et tous leurs efforts tendent à ce but — il s'agit de détruire de fond en comble toute la discipline religieuse et sociale, qui est née des institutions chrétiennes, et de lui en substituer une nouvelle, façonnée à leurs idées, et dont les principes fondamentaux et les lois sont empruntés au naturalisme. »

On y retrouve dans son ensemble le plan des hommes de la révolution. Les Francs-Maçons en poursuivent l'exécution, article par article, avec une méthode rigoureuse. Rien ne les arrête. Leur action publique se rattache à une école, où tout est prévu. Ils ont un système politique à eux. C'est celui de Rousseau et des Encyclopédistes: « Voici quels sont en cette matière les dogmes des naturalistes: les hommes sont égaux en droit; tous, et à tous les points de vue, sont d'égale condition. Étant tous libres par nature, aucun d'eux n'a le droit de commander à un de ses semblables, et c'est faire violence aux hommes que de prétendre les soumettre à une autorité quelconque, à moins que cette autorité ne procède d'eux-mêmes. Tout pouvoir est dans le peuple libre; ceux qui exercent le commandement n'en sont les détenteurs que par le mandat ou par la concession du peuple; de telle sorte que, si la volonté du peuple change, il faut dépouiller de leur autorité les chefs de l'État, même malgré eux... En outre, l'État doit être athée. »

On reconnaît là le programme démocratique de la Révolution, que la Maçonnerie a imposé à diverses nations. Le type qui le réalise le mieux est sans aucun doute la République française. »

Un peu avant il écrit page 62 :

« Ces sectes ne fonctionnaient pas seulement en France. Les provinces rhénanes, la Bavière, les Pays- Bas, l'Espagne et l'Italie avaient eu les leurs. Elles furent partout l'armée occulte et disciplinée de la révolution, menant contre l'Église catholique une campagne acharnée. Ceux qui négligent ce facteur des événements s'exposent à ne rien comprendre dans notre histoire contemporaine.

Sur ce point, comme sur beaucoup d'autres, les Papes parlèrent en précurseurs. Les dangers qu'ils dénoncèrent les premiers menaçaient la société civile autant que la société religieuse.

Les chefs d'État feignirent de ne point écouter leurs avis. Cette légèreté devait leur coûter cher. Le premier document antimaçonnique émanant du Saint-Siège porte la date du 28 avril 1738. Il est de Clément XII. Le secret absolu, dans lequel cette secte s'enveloppe, lui paraît être pour les gouvernements très dangereux; car, si l'on tient tant à se cacher, c'est évidemment pour faire du mal. On veut le faire en toute sécurité. En conséquence, il interdit, sous peine d'excommunication, aux fidèles de s'agréger à ces sociétés occultes. Benoît XIV renouvela cette défense, le 16 mars 1751.

Pie VII et Léon XII revinrent à la charge. Ils visaient plus spécialement les sociétés connues en Italie sous le nom de Charbonnerie. Leurs membres se nommaient Carbonari. »

Le 20 avril 1233 : création de l'Inquisition par la bulle Ille humani generis.

L'Inquisition est un tribunal ecclésiastique relevant du seul Saint-Siège, pour poursuivre les hérétiques. Les inquisiteurs se recrutent dans les ordres prêcheurs, Dominicains et Franciscains. La Sacrée Congrégation pour la doctrine de la Foi en est l'héritière.

Jean Sévillia dans son livre Historiquement correct, aux éditions Perrin rappelle ce qu'est l'Inquisition, faisant le vrai bilan des condamnations et surtout expliquant en quoi les Inquisitions romaine, espagnole et médiévale n'ont rien en commun. Cette dernière est une institution d'Eglise qui dépend du Pape ainsi que les inquisiteurs. Certains sont d'ailleurs sanctionnés voir condamnés à la prison à vie, comme Robert le Bougre dans le nord de la France. Sévillia souligne combien cette justice est procédurière, méthodique et bien plus modérée que la justice civile de l'époque qui ne s'embarrasse pas du droit des accusés. Il affirme même que l'Inquisition est vécue comme une délivrance. Les hérétiques sont considérés comme dangereux pour et par la société. A l'époque l'hérésie est considérée par tous comme un crime.

Des avancées judiciaires de l'Inquisition existent encore aujourd'hui. Ce sont, par exemple, les inquisiteurs qui mettent en place le système du jury pour délibérer de la sentence donnée au jugement. En France, après l'extinction de l'hérésie l'inquisition perd sa raison d'être et la justice d'Etat prend le pas. Ce n'est pas le cas en Espagne. (Le Salon Beige, 20-4-2015)

La Sábana Santa expuesta en la Catedral de Turín

La exposición de la Sábana Santa de Turín, del 19 de abril al 24 de junio de 2015, dará prioridad a los jóvenes y los enfermos, incorporando por primera vez un sistema de acogida similar al de Lourdes.

Hasta el pasado 25 de marzo, 850.000 peregrinos habían realizado una reserva para admirar la Sábana Santa, explicó entonces la vicealcaldesa de Turín, Elide Tisi.

En estas últimas semanas, el número se ha seguido incrementando, confirmó Fassino, que no dio cifras concretas.

"Los peregrinos frente a la Sábana Santa no contemplarán un muerto sino la imagen de una persona que, a través del don de la vida, ha regalado a la Humanidad el amor más grande. Un amor con el que poder vencer el mal", apostilló el arzobispo de Turín, Cesare Nosiglia.

Durante su visita a Turín, Bergoglio celebrará una multitudinaria misa en la Piazza Vittorio, en la que se dispondrá un lugar reservado algunos jóvenes y enfermos, y comerá con un grupo de detenidos de la cárcel de menores "Ferrante Aporti".

Además, visitará el Templo evangélico Valdense, una rama protestante con una presencia de casi un milenio en el país, y celebrará una misa estrictamente privada con algunos familiares de la región del Piamonte, con los que también almorzará.

El acceso a la Sábana Santa es gratuito, aunque los visitantes podrán dejar un donativo al finalizar la visita. El dinero recaudado será entregado al papa durante su viaje con la "esperanza de que lo destine a obras de solidaridad con los pobres y los necesitados", subrayó recientemente el arzobispo Nosiglia.  (Religion Digital/Agencias/20 de abril de 2015)

La iglesia católica de EEUU gasta 150 millones en indemnizaciones por los casos de pedofilia entre junio de 2013 y junio 2014

La iglesia católica de Estados Unidos gastó entre junio de 2013 y el mismo mes de 2014 unos 120 millones de dólares para apoyar a víctimas de abuso sexual de clérigos y 30 millones en programas de prevención de la pedofilia, según un informe anual publicado el viernes.

La mayor parte de los 150 millones de dólares se destinaron a indemnizaciones, terapias de las víctimas y gastos legales, indicó el informe, encargado por la Conferencia episcopal de Estados Unidos.

Desde que en 2002 estallara un escándalo sobre actos de pedofilia cometidos por sacerdotes, los obispos de Estados Unidos realizan un estudio anual sobre las denuncias presentadas al respecto en el país.

Varios altos funcionarios de la iglesia reconocieron que habían protegido a sacerdotes responsables de abusos sexuales de niños.

Según el informe, hubo en el período considerado 657 denuncias de abusos sexuales a menores por parte de sacerdotes, de los cuales 130 han sido reconocidos, 243 están todavía bajo investigación y el resto no han sido probados. La mayoría de las denuncias se refieren a acontecimientos que tuvieron lugar hace años.

"No debemos ser complacientes con lo que se ha logrado. Debemos continuar cumpliendo nuestra promesa" de sanar lo ocurrido en 2002, dijo el presidente de la Conferencia Episcopal, el arzobispo Joseph Kurtz. "La iglesia ayudará a (...) echar luz sobre lo oscuro y a combatir el mal y los abusos dondequiera que se cometan", agregó.(Religion Digital/Agencias/19-4-2015)

Quel vescovo Cordileone che non piace ai progressisti

Un centinaio di zelanti cattolici californiani ha preso una pagina del quotidiano The Chronicle per chiedere al Papa di “rimuovere” il loro vescovo. Si tratta di monsignor Salvatore Cordileone, arcivescovo di San Francisco, entrato in diocesi nel 2012.

Si dà il caso che il prelato sia il presidente del Comitato di Difesa del matrimonio della Conferenza episcopale americana, e in California è noto per il suo coraggio nel difendere l’istituto matrimoniale da ogni ideologia che tenti di indebolirlo o mistificarlo. Ma, non solo. Recentemente l’arcivescovo Cordileone è salito agli onori della cronaca perché ha rivisto il contratto degli insegnanti delle scuole cattoliche, inserendo il rispetto di alcuni punti di dottrina, cioè quelli riferiti alla morale sessuale, alla contraccezione e all'uso delle cellule staminali. Per questo ha già subito violenti attacchi, perfino sul New York Times.

Ora arriva questa richiesta di “rimozione” indirizzata direttamente al Papa e che accusa il vescovo, tra l'altro, di aver favorito sacerdoti che “ostacolano la partecipazione delle donne nella Chiesa escludendo le ragazze dal servizio all'altare”; di avere un' agenda “monotematica” contro le unioni tra persone dello stesso sesso; e di non ascoltare i sacerdoti anziani della propria diocesi. “Sembra”, ha dichiarato Frank Pitre, un avvocato firmatario, “che stia andando in una direzione che è completamente opposta a quella di Papa Francesco e sta creando un clima di intolleranza totale”.

Nibby Brothers, un'altra firmataria, dice che monsignor Cordileone “sta solo causando un sacco di discordia, specialmente tra i giovani della diocesi”. A titolo di cronaca possiamo ricordare che la diocesi in questione, quella di San Francisco, era conosciuta come una delle più liberal degli States prima della nomina di Cordileone.

Il problema, secondo la Brothers, sarebbe proprio nel messaggio promosso dal vescovo, una pastorale che allontanerebbe i fedeli in quanto in disaccordo rispetto a come le pecorelle di San Francisco “conducono la loro vita”. Quindi, secondo queste opinioni, sembra debba essere il mondo a dettare l’agenda della Chiesa, e favorire così non lo sviluppo, ma una vera e propria evoluzione del dogma.

Dalla diocesi è scaturito un comunicato molto chiaro che rileva come questo annuncio a mezzo stampa sia inficiato da “un travisamento dell'insegnamento cattolico, un travisamento della natura del contratto degli insegnanti, e un travisamento dello spirito dell'arcivescovo”. E, conclude il comunicato, “il più grande travisamento di tutti è che i firmatari presumono di parlare per la Comunità cattolica di San Francisco”.

Fedele alla linea, monsignor Cordileone, che tra l’altro è uno dei quattro membri americani per il prossimo sinodo di ottobre, è uno dei principali promotori della prossima “March for marriage” (Marcia per il Matrimonio) che si terrà il 25 aprile a Washington. La marcia viene promossa dalla Conferenza episcopale a stelle e strisce, con l’intento di far sentire la voce dei cattolici in merito ad un'importante decisione che la Suprema Corte di Giustizia sta per prendere proprio in merito all’istituto del matrimonio. Nel messaggio ai vescovi, firmato da Cordileone e da monsignor Malone, si fa presente che questa decisione della Corte ha la stessa portata di quella che fu presa nel caso Roe vs. Wade che dichiarò l’aborto un diritto. Ora la posta in palio riguarda la necessità di preservare la definizione legale di matrimonio come unione tra un uomo e una donna.

I cento firmatari incolpano monsignor Cordileone di avere uno stile pastorale ed un linguaggio troppo duri su certi temi, e, per questo, sarebbe troppo distante dallo stile inclusivo del Papa. A questo punto sarebbe interessante capire se hanno letto l’ultimo intervento del Pontefice a proposito dell’ideologia gender. Perché potrebbero avere qualche sorpresa.

La sinistra di Maometto

Ecco alcune notizie degli ultimi giorni:

1) la strage di 147 studenti cristiani compiuta dagli islamisti all’Università di Garissa in Kenya;

2) le minacciose invettive del presidente islamico turco per l’evocazione da parte di papa Bergoglio del “genocidio” di un milione e mezzo di cristiani armeni, un secolo fa;

3) un ragazzo bruciato vivo in Pakistan perché cristiano;

4) i combattenti islamisti in Siria bombardano i quartieri cristiani di Aleppo facendo decine di morti;

5) secondo alcune notizie dalla Nigeria, le 200 studentesse cristiane rapite da Boko Aram sarebbero state uccise;

6) quindici migranti islamici fermati dalla polizia a Palermo per aver buttato in mare dodici migranti cristiani a causa della loro fede.

E’ un orrore che va avanti da tempo. Ricordo un numero della rivista di geopolitica “Limes” che già nel 2000 scriveva: “Il cristianesimo è la religione più perseguitata del mondo. Conta migliaia di vittime; i suoi fedeli subiscono torture e umiliazioni di ogni tipo. Ma l’opinione pubblica occidentale… non concede a questo dramma alcuna attenzione”.

Ha un bel chiedere – in questi giorni – Lucia Annunziata “dov’è la sinistra” davanti al massacro degli studenti cristiani in Kenya. La risposta è “non pervenuta”.

VICINANZA ALL’ISLAM

Del resto l’opinione pubblica che conta, quella sinistra liberal o ancora marxisteggiante che dilaga sui media e nelle istituzioni scolastiche, manifesta di frequente disprezzo verso quei principi e quella storia cristiana su cui sono fondati la nostra libertà e il nostro benessere. L’Europa tecnocratica poi sembra smaniosa di cancellare le tracce di tutto ciò che è cristiano (in Francia siamo al ridicolo: si epura perfino la toponomastica).

Si progettano pure disegni di legge che potrebbero limitare proprio la libertà di espressione dei cristiani magari in nome delle nuove bandiere ideologiche della sinistra, come l’omofobia.

Ma la stessa sinistra che qua è pronta a fare le barricate per i cosiddetti “diritti civili” appare muta di fronte – non dico ai cristiani perseguitati – ma all’umiliante condizione delle donne nei paesi islamici e al brutale trattamento lì riservato alle persone omosessuali.

L’astioso pregiudizio contro il cristianesimo delle élite “progressiste” va di pari passo con il loro benevolo pregiudizio verso l’Islam. Del quale non si vogliono riconoscere nemmeno i massacri.

D’altronde cosa fece la Sinistra marxista di un tempo con i crimini del comunismo? Negò quelle atrocità finché poté, poi pretese di ridurli a degenerazioni locali, scomunicando chi riteneva che invece il problema fosse lo stesso marxismo-leninismo.

Oggi la Sinistra progressista vuol farci credere che il terrorismo non c’entra niente con l’Islam. E ignora le stragi (soprattutto di cristiani) che hanno costellato tutta la storia dell’Islam e della sua sanguinosa espansione.

Si arriva al punto di capovolgere la storia e far passare i cristiani per aggressori evocando a rovescio le crociate (le quali tentarono semplicemente di limitare i danni dell’invasione islamica di terre cristiane).

L’ignoranza storica si accompagna alla cecità ideologica, perché l’Islam più che una religione come il cristianesimo, è una teologia politica come il marxismo.

Il laicissimo Bertrand Russel in un suo saggio sul bolscevismo scriveva che fra le religioni il bolscevismo doveva essere paragonato piuttosto all’Islam che al cristianesimo. Quest’ultimo infatti è una religione personale con una sua spiritualità, una mistica, una teologia. Invece “Islamismo e Bolscevismo sono religioni pratiche, sociali, non spirituali, impegnate a conquistare il dominio del mondo terreno. I loro fondatori non avrebbero resistito alla terza tentazione nel deserto di cui parla il Vangelo”.

L’Islam infatti comporta un’ideologia totalitaria simile al comunismo, ma anche al fascismo e al nazismo (Eric Voegelin ha ampiamente mostrato che sono diverse maschere riemergenti della gnosi).

Come ha spiegato Samir Khalil Samir, “l’Islam nasce fin dall’inizio come progetto socio-politico e anche militare: ciò è evidente sia nel Corano sia nella sunna, nella tradizione che include la vita e i detti di Maometto. Per un musulmano religione e politica sono indissolubili”.

DOMINIO

Maometto è stato un formidabile condottiero e ha fondato una teologia politica universalista funzionale alla conquista dell’Arabia e poi al dominio del mondo.

A chi crede che oggi il problema sia rappresentato solo da pochi fondamentalisti violenti e non dall’Islam in sé, risponde Samuel Huntington: “Millequattrocento anni di storia dimostrano il contrario. L’Islam è l’unica civiltà ad aver messo in serio pericolo, e per ben due volte, la sopravvivenza dell’Occidente”.

“Per quasi mille anni” aggiunge Bernard Lewis “dal primo sbarco moresco in Spagna al secondo assedio turco di Vienna, l’Europa è stata sotto la costante minaccia dell’Islam”.

Credere che siano cose del passato o limitate – oggi – ad Al Qaeda e all’Isis è da illusi (del resto chi ha inventato e sostiene l’Isis?). L’Islam per sua natura punta al mondo intero.

Monsignor Bernardini, arcivescovo di Smirne, al Sinodo dei vescovi del 1999 riferì: “Durante un incontro ufficiale sul dialogo islamo-cristiano, un autorevole personaggio musulmano, rivolgendosi ai partecipanti cristiani, disse a un certo punto con calma e sicurezza: ‘Grazie alle vostre leggi democratiche vi invaderemo; grazie alle nostre leggi religiose vi domineremo’ ”.

Hanno già cominciato con l’enorme pressione dei grandi capitali petroliferi, da una parte, e con l’immigrazione incontrollata dall’altra. Una tenaglia che già si stringe sull’Inghilterra, come pure sulla Francia (vedi il romanzo “Sottomissione” di Houellebecq).

Quanto all’Italia il pensiero dominante ha emarginato una voce profetica come quella di Oriana Fallaci. Chissà come avrebbe tuonato – lei che era stata partigiana – sapendo della controversia sul 25 aprile di quest’anno fra la presenza delle insegne della “Brigata ebraica” (che partecipò alla liberazione dell’Italia) e la bandiera palestinese che “non ha nulla a che vedere con le truppe Alleate e in quel momento storico” ha ricordato Pacifici “era dalla parte dell’occupante”.

IL METODO BIFFI

Oltre alla Fallaci è rimasta inascoltata la voce del cardinale Biffi. Ecco le sue parole del 2000: “Oggi è in atto una delle più gravi e ampie aggressioni al cristianesimo (e quindi alla realtà di Cristo) che la storia ricordi. Tutta l’eredità del Vangelo viene progressivamente ripudiata dalle legislazioni, irrisa dai ‘signori dell’opinione’, scalzata dalle coscienze specialmente giovanili. Di tale ostilità, a volte violenta a volte subdola, non abbiamo ragione di stupirci”, perché era stato profetizzato nel Vangelo, “ci si può meravigliare invece degli uomini di Chiesa che non sanno o non vogliono prenderne atto”.
Poi Biffi ricordò una sua intervista di alcuni anni prima, dove gli fu chiesto: “Ritiene anche lei che l’Europa sarà cristiana o non sarà?”.

Rispose: “Io penso che l’Europa o ridiventerà cristiana o diventerà musulmana. Ciò che mi pare senza avvenire è la ‘cultura del niente’, della libertà senza limiti e senza contenuti, dello scetticismo vantato come conquista intellettuale, che sembra essere l’atteggiamento dominante nei popoli europei, più o meno tutti ricchi di mezzi e poveri di verità. Questa ‘cultura del niente’ (sorretta dall’edonismo e dalla insaziabilità libertaria) non sarà in grado di reggere all’assalto ideologico dell’islam che non mancherà: solo la riscoperta dell’avvenimento cristiano come unica salvezza per l’uomo – e quindi solo una decisa risurrezione dell’antica anima dell’Europa – potrà offrire un esito diverso a questo inevitabile confronto”.

Biffi concluse che “i ‘laici’, osteggiando in tutti i modi la Chiesa, non si accorgono di combattere l’ispiratrice più forte e la difesa più valida della civiltà occidentale e dei suoi valori di razionalità e di libertà: potrebbero accorgersene troppo tardi”.

Antonio Socci -  Da “Libero”, 19 aprile 2015

20 aprile: Sant’Agnese Segni di Montepulciano


Agnese Segni nacque il 28 gennaio 1268 a Gracciano, piccolo borgo nei pressi di Montepulciano. Agnese sentì fin da piccola il fascino delle cose spirituali e durante una visita con i suoi familiari a Montepulciano vide le suore del "sacco", chiamate così per il rustico sacco che vestivano.
Con appena nove anni, chiese di essere ammessa in convento dove fu subito accolta. A Montepulciano restò solo il tempo necessario per la formazione religiosa di base.
Nel 1233, gli amministratori del castello di Proceno, feudo orvietano (oggi in provincia di Viterbo), si recarono a Montepulciano per chiedere l'invio di alcune suore nel loro territorio e Agnese fu tra le prescelte.
Agnese, seppur molto giovane, fu nominata superiora del monastero, per le sue doti di umiltà e il grande amore per la preghiera, per lo spirito di sacrificio (per quindici anni visse di pane ed acqua) e per l'ardente amore verso Gesù Eucaristia.
A Proceno, Agnese ricevette dal Signore il dono dei miracoli: i possessi o gli ossessionati venivano liberati solo al suo avvicinarsi, moltiplicò in più occasioni il pane e malati gravi riacquistarono la salute. Ma nei ventidue anni che resto a proceno non mancarono le tribolazioni: gravi sofferenze fisiche la tormentarono per lunghi periodi.
Nella primavera del 1306 fu richiamata a Montepulciano, dove fa iniziare la costruzione di una chiesa, come chiestogli da Maria in una visione avuta alcuni anni prima in cui la Vergine le donò tre piccole pietre a questo scopo. In un'altra visione, san Domenico spinge Agnese a fare adottare alle sue suore la regola di sant'Agostino e ad aggregarsi all'ordine domenicano per l'assistenza religiosa e la cura spirituale. Numerose furono le occasioni in cui Agnese intervenne in città come paciere e risolutrice delle controversie nelle lotte tra le famiglie nobili della località.
Nel 1316 Agnese, su invito del medico e dietro le pressioni delle consorelle si recò a Chianciano, per curarsi alle terme. La sua presenza fu d'aiuto ai numerosi malati presenti nella località e Agnese operò numerosi miracoli, ma le cure termali non portarono alcun giovamento alla sua malattia, che peggiorò.
Rientrata a Montepulciano, fu costretta a letto. Ormai in punto di morte Agense rincuorava le consorelle invitandole a rallegrarsi perché per lei era giunto il momento dell'incontro con Dio, ciò avvenne il 20 aprile 1317.
I frati e le suore domenicane volevano imbalsamare il corpo di Agnese e per questo motivo furono inviati dei signori a Genova per acquistare del balsamo, ma ciò non fu necessario: dalle mani e dai piedi della santa stillò infatti un liquido odoroso che impregnò i panni che coprivano il corpo della santa e ne furono raccolte alcune ampolle. L'eco del miracolo, richiamò numerosi ammalati, che desideravano essere unti dall'olio miracoloso.
Come scrisse il beato Raimondo da Capua, a distanza di cinquant'anni dalla morte della santa, il suo corpo era ancora intatto, come se Agnese fosse appena morta, e molti erano i miracoli di guarigione che avvenivano nella chiesa, che ormai era conosciuta come "chiesa di sant'Agnese", ma si guariva anche non appena fatto voto di recarsi a visitare la stessa. Di questi miracoli si ha anche una pubblica registrazione fatta da notai già a partire da pochi mesi dopo la morte della santa. (Maurizio Misinato)