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quinta-feira, 7 de março de 2024

Os últimos momentos da curta vida de Santo Tomás de Aquino


A caminho de Roma, Santo Tomás de Aquino, doente, foi obrigado a parar na Abadia Cisterciense de Fossanova. Já sem forças, pediu para receber a Comunhão.

Ao ver entrar o Santíssimo Sacramento, ajoelhou-se e em lágrimas, exclamou:

“Se nesta vida pode haver um conhecimento deste Sacramento maior que o da fé, nisso respondo acreditar firmemente e sem qualquer dúvida que Ele é verdadeiro Deus e verdadeiro homem, Filho de Deus Pai e da Virgem Mãe. E, assim, creio de todo o coração e confesso com a minha boca tudo o que o sacerdote afirmou sobre este Santíssimo Sacramento”.

Como relata Frei Tocco, uma testemunha ocular, ele “pronunciou outras palavras cheias de devoção, das quais os presentes não conseguiram perceber, mas que se acredita terem sido as do hino: ‘Adoro te devote’” (Adoro-Vos devotamente, ó Divindade Escondida) que escrevera”.

Com muita devoção, aproximou-se do Santíssimo Sacramento e fez a seguinte oração: “Recebo-Vos a Vós, preço da redenção da minha alma, recebo-Vos, viático da minha peregrinação. Por vosso amor estudei, vigiei e gastei-me; preguei-vos, ensinei-vos e nunca manifestei nada contra vós, e se aconteceu foi sem querer e não persisto nessa opinião. E se disse alguma coisa errada contra este Sacramento ou qualquer outra coisa, submeto-me inteiramente à correção da Santa Igreja de Roma, em cuja obediência deixo agora esta vida".

No dia seguinte, 7 de março de 1274, há 750 anos, Santo Tomás recebeu a Extrema Unção e pouco depois faleceu, com apenas 49 anos de idade.

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