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sexta-feira, 29 de março de 2024

Jesus carrega a Cruz às costas e faz-nos um convite: "Quem quiser vir após mim, tome sua cruz e siga-me"




«Como então, Senhor? Não Vos era lícito abandonar a vossa Cruz? Pois se a carregastes até que todas as vossas forças se exaurissem, até que o peso insuportável do madeiro Vos lançasse por terra, não estava bem provado que Vos era impossível prosseguir? Estava cumprido o vosso dever. Os Anjos do Céu que levassem agora por Vós a Cruz. Vós havíeis sofrido em toda a medida do possível. Que mais haveríeis de dar?

«Entretanto, agistes de outro modo, e destes à minha covardia uma alta lição. Esgotadas as vossas forças, não renunciastes ao fardo, mas pedistes mais forças ainda, para carregar novamente a Cruz. E as obtivestes.

«É difícil hoje a vida do cristão. Obrigado a lutar sem tréguas contra si, para se manter na linha dos Mandamentos, parece uma exceção extravagante num mundo que estadeia na luxúria e na opulência a alegria de viver. Pesa-nos aos ombros a cruz da fidelidade à vossa Lei, Senhor. E, por vezes, o fôlego parece faltar-nos.

«Nestes instantes de prova, sofismamos. Já fizemos quanto em nós estava. Afinal, é tão limitada a força do homem! Deus terá isto em conta... deixemos cair a cruz à beira do caminho e afundemos suavemente na vida do prazer. Ah, quantas cruzes abandonadas à beira dos nossos caminhos, quiçá à beira dos meus caminhos!

«Dai-me, Jesus, a graça de ficar abraçado à minha cruz, ainda quando eu desfaleça sob o peso dela. Dai-me a graça de me reerguer sempre que tiver desfalecido. Dai-me, Senhor, a graça suprema de nunca sair do caminho por onde devo chegar ao alto do meu próprio calvário». (Plinio Corrêa de Oliveira)

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