Parece que, finalmente, estamos a acordar para um
verdadeiro problema de sociedade: o vício dos telemóveis e as consequências,
por exemplo, na educação das crianças. Na Califórnia, um professor queixou-se
de que os seus estudantes assistiam Netflix durante as aulas. No Maryland, a
professora de química afirma que os estudantes não prestam a devida atenção nas
explicações dadas, pois usam todos os tipos de aplicações, como o Snapchat para
mandar mensagens durante as aulas, para ouvirem música e até fazerem compras
online. Estes foram apenas os dois últimos casos apresentados pela imprensa americana
desta semana de fevereiro. O fenómeno é tão generalizado que os pais e as
autoridades começam a ficar preocupados e em já são cada vez mais os países a proibirem
o uso de tablets e de telemóvel nas escolas. O vício do contacto imediato com os
outros, não pessoal, mas através das aplicações de telemóvel, chega a tal ponto
que, mesmo durante as Missas, as crianças não conseguem deixar de ver se alguém
lhes mandou alguma foto, comentário ou vídeo. E muitas chegam até a
responder... Vale a pena recordar que O uso compulsivo do telemóvel é
reconhecido como um transtorno que designado por “nomofobia” e que significa ter
medo de ficar sem o telemóvel. Longe do dispositivo a pessoa fica ansiosa com a
sensação de estar a perder informações importantes ou apresenta sensações de
excesso de tédio.
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