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sábado, 2 de março de 2019

Vestíbulo de uma época cheia de sofrimentos e lutas



Cada vez mais se acentua em mim a impressão de que estamos no vestíbulo de uma época cheia de sofrimentos e lutas. Por toda a parte, o sofrimento da Igreja torna-se mais intenso, e a luta aproxima-se mais. Tenho a impressão de que as nuvens do horizonte político estão baixando. Não tarda a tempestade, que deverá ter uma guerra mundial como simples prefácio. Mas esta guerra espalhará pelo mundo inteiro uma tal confusão, que revoluções surgirão em todos os cantos, e a putrefação atingirá o seu auge. Aí, então, surgirão as forças do mal que, como os vermes, somente aparecem nos momentos em que a putrefação culmina. Todo o “bas-fond” da sociedade subirá à tona, e a Igreja será perseguida por toda a parte. Mas… “Et ego dico tibi quia tu es Petrus et super hanc petram aedificabo Ecclesiam meam, ET PORTAE INFERI NON PRAEVALEBUNT ADVERSUS EAM” [“Tu és Pedro e sobre esta Pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (MT 16,18)]. Como consequência, ou teremos “un nouveau Moyen Âge”, [uma nova Idade Média], ou teremos o fim do mundo*.

Eis a nossa principal tarefa: prepararmo-nos para a luta, e preparar a Igreja, como o marinheiro que prepara o navio antes da tempestade.

(Bilhete do Dr. Plinio Corrêa de Oliveira a um dos seus discípulos)

(Revista Dr. Plinio, nº 1, p. 15)

A hipótese do fim do mundo, na realidade, não se coloca. Dr. Plinio não se cansava de recordar a promessa que Nossa Senhora fez em Fátima: “Por fim, o Meu Imaculado Coração triunfará!” e o ensinamento de São Luís Maria Grignion de Montfort, que no seu “Tratado da verdadeira devoção a Nossa Senhora”, escreve sobre a época de esplendor e de glória em que Nossa Senhora reinará nos corações. E, na sua “Oração abrasada”, pede a Deus pela vinda do “Reino de Maria”:

"Lembrai-vos, Senhor... É tempo de cumprir o que prometestes. Vossa divina fé é transgredida; vosso Evangelho desprezado; abandonada, vossa religião; torrentes de iniquidade inundam toda a terra, e arrastam até os vossos servos; a terra toda está desolada, a impiedade está sobre um trono; vosso santuário é profanado, e a abominação entrou até no lugar santo. E assim deixareis tudo ao abandono, justo Senhor, Deus das vinganças? Tornar-se-á tudo afinal como Sodoma e Gomorra? Calar-vos-eis sempre? Não cumpre que seja feita a vossa vontade, assim na terra como no Céu, e que a nós venha o vosso reino?

Não mostrastes antecipadamente a alguns dos vossos amigos uma futura renovação da vossa Igreja? Não se devem os judeus converter à verdade? Não é esta a expectativa da Igreja? Não vos clamam todos os santos do céu:

‘Senhor Jesus, Lembrai-vos de dar à vossa Mãe uma nova Companhia, a fim de por ela renovar todas as coisas, e a fim de terminar por Maria Santíssima os anos de graça, assim como por ela os começastes...

‘Ó Divino Espírito Santo, lembrai-vos de produzir e de formar filhos de Deus, com Maria, vossa divina e fiel Esposa. Formastes Jesus Cristo, cabeça dos predestinados com ela e nela, e com ela e nela deveis formar todos os seus membros; nenhuma pessoa divina engendrais na Divindade, mas só vós, unicamente vós, formais todas as pessoas divinas, fora da Divindade, e todos os santos que têm existido e hão de existir até ao fim do mundo, são outros tantos produtos de vosso amor unido a Maria Santíssima. O reino especial de Deus Pai durou até ao dilúvio, e foi terminado por um dilúvio de água; o reino de Jesus Cristo foi terminado por um dilúvio de sangue, mas o vosso reino, Espírito do Pai e do Filho, está continuando presentemente, e há de ser terminado por um dilúvio de fogo, de amor e de justiça’.

Quando virá esse dilúvio de fogo do puro amor, que deveis atear em toda a terra de um modo tão suave e tão veemente que todas as nações hão de arder nele e converter-se? Seja ateado esse divino fogo que Jesus Cristo veio trazer à terra, antes que ateeis o fogo de vossa cólera, que há de reduzir tudo a cinzas".