Os sacerdotes são chamados padres (do latim, pater, pai) porque na realidade são investidos de uma paternidade superior e efetiva, que é a paternidade espiritual.
Eles estão muito ligados às almas, que são
a parte mais importante do ser humano, dotado de corpo e de alma. Eles querem a
salvação eterna de cada um, ensinam, elevam, sustentam e, não há um pai ou uma
mãe que tenha um cuidado maior para com os seus filhos do que o do sacerdote para
cada um dos seus fiéis, de quem ele responderá diante de Deus.
Normalmente, ele não conhece a solidão, porque vive cercado por uma família espiritual que o chama “padre”!
Normalmente, ele não conhece a solidão, porque vive cercado por uma família espiritual que o chama “padre”!
Um verdadeiro sacerdote não para, - quer
constantemente fazer com que os corações se aproximem e amem mais Nosso Senhor
Jesus - conduz as almas regeneradas e santificadas pelo seu zelo, protege-as,
com os seus conselhos, ministra incessantemente os sacramentos e indica o
caminho que conduz ao Céu.
E, estas almas serão a coroa do
sacerdote no Céu onde, sem dúvida, as famílias voltarão a se reunir, mas
formarão, também, uma família espiritual mais alargada, com todos aqueles que as
ajudaram a alcançar a salvação eterna.
Ali veremos juntos, por exemplo, os
irmãos, São Basílio, com Santa Macrina, São Naucrácio, São Pedro de Sebaste e
São Gregório de Nissa; São Bento com Santa Escolástica; mas também São Vicente
de Paula e Santa Joana de Chantal, sua filha espiritual; São Francisco com Santa
Clara; São João Bosco com o Beato Miguel Rua; e todos os fundadores de
institutos e ordens religiosas, saudados por inúmeras legiões de filhos que os
abençoarão dizendo-lhes:
“Vós sois o meu pai! Ou, vós sois a
minha mãe! Foi graças a vós que conheci o Caminho, a Verdade e a Vida. Com os
vossos conselhos, consegui combater e livrar-me da minha natureza desregrada. A
minha vida sobrenatural foi enriquecida pela vossa experiência, união e amor a
Deus. Assim, a vós devo a vida eterna, perpetuamente feliz e bem-aventurada”.
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