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domingo, 21 de março de 2021

A paternidade dos sacerdotes

 

Os sacerdotes são chamados padres (do latim, pater, pai) porque na realidade são investidos de uma paternidade superior e efetiva, que é a paternidade espiritual.

Eles estão muito ligados às almas, que são a parte mais importante do ser humano, dotado de corpo e de alma. Eles querem a salvação eterna de cada um, ensinam, elevam, sustentam e, não há um pai ou uma mãe que tenha um cuidado maior para com os seus filhos do que o do sacerdote para cada um dos seus fiéis, de quem ele responderá diante de Deus.
Normalmente, ele não conhece a solidão, porque vive cercado por uma família espiritual que o chama “padre”!

Um verdadeiro sacerdote não para, - quer constantemente fazer com que os corações se aproximem e amem mais Nosso Senhor Jesus - conduz as almas regeneradas e santificadas pelo seu zelo, protege-as, com os seus conselhos, ministra incessantemente os sacramentos e indica o caminho que conduz ao Céu.  

E, estas almas serão a coroa do sacerdote no Céu onde, sem dúvida, as famílias voltarão a se reunir, mas formarão, também, uma família espiritual mais alargada, com todos aqueles que as ajudaram a alcançar a salvação eterna.

Ali veremos juntos, por exemplo, os irmãos, São Basílio, com Santa Macrina, São Naucrácio, São Pedro de Sebaste e São Gregório de Nissa; São Bento com Santa Escolástica; mas também São Vicente de Paula e Santa Joana de Chantal, sua filha espiritual; São Francisco com Santa Clara; São João Bosco com o Beato Miguel Rua; e todos os fundadores de institutos e ordens religiosas, saudados por inúmeras legiões de filhos que os abençoarão dizendo-lhes:

“Vós sois o meu pai! Ou, vós sois a minha mãe! Foi graças a vós que conheci o Caminho, a Verdade e a Vida. Com os vossos conselhos, consegui combater e livrar-me da minha natureza desregrada. A minha vida sobrenatural foi enriquecida pela vossa experiência, união e amor a Deus. Assim, a vós devo a vida eterna, perpetuamente feliz e bem-aventurada”.

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