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sábado, 3 de novembro de 2012

A misericórdia e a paciência de Deus


Rei Salomão - Livro da Sabedoria
Tudo dispusestes, Senhor, com número, peso e medida. O vosso grande poder está sempre à vossa disposição. Quem poderá resistir à força do vosso braço? Diante de Vós, o mundo inteiro é como um grão de areia na balança, como a gota de orvalho da manhã caindo sobre a terra.

De todos Vos compadeceis porque sois omnipotente e, a fim de trazer os homens à penitência, não olhais para os seus pecados. Vós amais tudo quanto existe e não odiais nada do que fizestes; porque, se odiásseis alguma coisa, não a teríeis criado. E como poderia subsistir, se Vós não a quisésseis? Vós tratais com indulgência todas as coisas, porque tudo é vosso, Senhor, que amais a vida.

O vosso espírito incorruptível está em todas as coisas. Por isso castigais brandamente aqueles que caem e advertis os que pecam, recordando-lhes os seus pecados, para que se afastem do mal e acreditem em Vós, Senhor. Não é por temor de alguém que tardais em castigar as suas faltas. Quem ousaria perguntar: “Que fizestes?”. Quem se oporia à vossa sentença? Quem poderia acusar-Vos pela destruição de povos que criastes? Ou quem se levantaria contra Vós, para defender homens culpados?

Não há Deus, além de Vós, que tenha cuidado de todas as coisas; a ninguém tendes de mostrar que não julgais injustamente. Não há rei nem soberano que possa enfrentar-Vos em defesa daqueles que castigastes.

Vós sois justo e tudo governais com justiça; e julgais indigno do vosso poder  condenar quem não merece castigo. O vosso poder é o princípio da justiça, e o vosso domínio soberano torna-Vos indulgente para com todos. Mostrais a vossa força aos que não acreditam na vossa omnipotência e confundis a audácia daqueles que a conhecem. Mas Vós, o Senhor da força, julgais com bondade e governais-nos com muita indulgência, porque sempre podeis usar da força quando quiserdes. Agindo deste modo, ensinastes ao vosso povo que o justo deve ser humano, e aos vossos filhos destes a esperança feliz de que, após o pecado, dais tempo para o arrependimento.
Leitura do Livro da Sabedoria 11, 21b – 12, 2.11b-19 - Leitura do Sábado da XXX semana do Tempo Comum

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