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terça-feira, 14 de dezembro de 2010

O Sacramento do Corpo de Cristo

Quando se aproxima a festa da Páscoa, dizemos sem hesitar: "Amanhã é a Paixão do Senhor", quando a verdade é que há muitos anos que o Senhor padeceu a Paixão, que teve lugar de uma vez para sempre (Heb 9, 26). Cada domingo temos razões para dizer: "Foi hoje que o Senhor ressuscitou"; ora, o facto é que já decorreram muitos anos desde que Cristo ressuscitou. Nesse caso, por que não nos censuram este "hoje" como tratando-se de uma mentira?

Não será que usamos "hoje" pelo facto de este dia representar um regresso, no ciclo do tempo, ao dia em que teve lugar o acontecimento que comemoramos? Temos razões para dizer "hoje"; com efeito, cumpre-se hoje, pela celebração do mistério, o acontecimento que teve lugar há já muito tempo. Em Si mesmo, Cristo foi imolado de uma vez para sempre; e contudo, é hoje imolado no mistério que celebramos, não apenas em cada festa pascal, mas todos os dias, para todos os povos. Não estamos, por isso, a mentir, quando afirmamos: "Hoje, Cristo foi imolado." Porque, se os sacramentos que cumprimos não tivessem uma verdadeira semelhança com a realidade de que são o sinal, não seriam realmente sacramentos. Mas é justamente essa semelhança que permite designá-los pelo nome da realidade de que são sinal. Assim, o sacramento do corpo de Cristo que celebramos é, de alguma maneira, o corpo de Cristo; o mistério do sangue de Cristo que cumprimos é o sangue de Cristo. O mistério sacramental da fé é a realidade em que acreditamos.

Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (norte de África) e doutor da Igreja - Carta 98, 9

O dilúvio, símbolo do fim do mundo

Tanto quanto mo permite a pequenez do meu espírito, penso que o dilúvio, com o qual o mundo quase acabou, é o símbolo do fim do mundo, fim que um dia chegará verdadeiramente. Tal declarou-o o próprio Senhor, quando disse : «Nos dias de Noé, os homens compravam, vendiam, lutavam, casavam, davam as filhas em casamento, e veio o dilúvio e a todos fez perecer. Assim será igualmente com a vinda do Filho do homem». Neste texto, parece que o Senhor descreve de uma mesma e só maneira o dilúvio, já acontecido, e o fim do mundo, que anuncia para o futuro.
Foi, portanto, dito outrora a Noé que fizesse uma arca e que, nesta, com ele introduzisse não só os seus filhos e parentes mas também animais de todas as espécies. Da mesma forma, no fim dos tempos, foi dito pelo Pai ao Senhor Jesus Cristo, novo Noé, o único Justo e Íntegro (Gn 6,9), para fazer uma arca de madeira esquadriada com as exactas medidas dos mistérios divinos (cf. Gn 6,15). Isto vem indicado num salmo que diz : «Pede e dar-te-ei as nações como herança e os confins da terra como propriedade» (Sl 2,8). Ele construiu portanto uma arca com todas os tipos de abrigo para acolher os diversos animais. Um certo profeta fala-nos dessas moradas, escrevendo: «Eia, povo meu, entra nos teus aposentos, esconde-te por algum tempo, até que a cólera tenha passado» (Is 26,20). Há de facto uma misteriosa correspondência entre este povo que está salvo na Igreja e todos aqueles seres, homens e animais, que, dentro da arca, foram salvos do dilúvio.

Orígenes (c. 185-253), padre e teólogo - Homilias sobre o Génesis, II, 3

Boa intenção e abundantes obras

A misericórdia merece ser louvada não só pela abundância de dádivas, mas sobretudo quando procede de um pensamento bom e misericordioso. Há pessoas que muito dão e muito distribuem mas não são tidas por misericordiosas aos olhos de Deus, e há pessoas que nada têm, nada possuem, mas têm piedade por todos no seu coração. Estas são consideradas seres verdadeiramente misericordiosos aos olhos de Deus, e de facto são-no. Portanto não digas: «Nada tenho para dar aos pobres»; não te angusties pensando que por esse motivo não podes ser misericordioso. Se tens qualquer coisa, dá o que tens; se nada tens, dá, ainda que seja um pão seco apenas, fá-lo com intenção verdadeiramente misericordiosa, e tal será considerado por Deus como misericórdia perfeita.

Nosso Senhor não louvou os que muito punham na caixa das esmolas; Ele louvou a viúva por aí ter posto as duas moedas que pôde poupar na sua vida de indigência, oferecendo-as em gratuidade, com um pensamento bom, para o tesouro de Cristo. O homem que no seu coração tem piedade pelos semelhantes, esse sim, é misericordioso aos olhos de Deus; mais vale uma boa intenção sem efeitos visíveis do que a abundância de obras magníficas mas realizadas sem boa intenção.


Youssef Bousnaya (c. 869-979), monge sírio - Vida e doutrina de Rabban Youssef Bousnaya, por Jean Bar Kaldoum

Matar o tempo: perigo de matar o Céu

"Senhor, eis aqui o teu talento, que enterrei." Que ocupação escolherá este homem, agora que abandonou o seu instrumento de trabalho? Tendo decidido irresponsavelmente optar pela comodidade de devolver só o que lhe entregaram, dedicar-se-á a matar o tempo: os minutos, as horas, os dias, os meses, os anos, a vida! Os outros afadigam-se, negoceiam, empenham-se nobremente em restituir mais do que receberam - o legítimo fruto, aliás, porque a recomendação foi muito concreta: "Negociai até que eu volte", encarregai-vos deste trabalho para conseguirdes algum lucro, até que o dono regresse. Pois este não; este inutiliza a sua existência.

Que pena viver tendo como ocupação matar o tempo, que é um tesouro de Deus! Não há desculpas para justificar essa actuação. Adverte São João Crisóstomo: "Que ninguém diga: só tenho um talento, não posso ganhar coisa alguma. Também com um só talento podes agir de modo meritório." Que tristeza não tirar partido, autêntico rendimento, de todas as faculdades, poucas ou muitas, que Deus concede ao homem para que se dedique a servir as almas e a sociedade! Quando, por egoísmo, o cristão se retrai, se esconde, se despreocupa, numa palavra, quando mata o tempo, coloca-se em perigo de matar o Céu. Quem ama a Deus, não entrega só o que tem, o que é, ao serviço de Deus: dá-se a si mesmo.

São Josemaria Escrivá de Balaguer (1902-1975), sacerdote, fundador - Homilia em Amigos de Deus

A ressurreição

Os saduceus consultam Jesus. Os saduceus fazem uma consulta manhosa ao nosso Redentor. Os saduceus negavam a ressurreição, e o seu caso hipotético apresentado vinha ridi­cularizar a crença na mesma: uma viúva sem filhos que, de acordo corn a lei mosaica do levirato (palavra que se relaciona com cunhado), tinha sido sucessivamente mulher de sete irmãos, de que marido será esposa no além?

Os saduceus eram um grupo judeu cujo nome derivava talvez do sumo sacerdote Sadoc nos tempos de David, e formado por aristo­cratas e sacerdotes. Não aceitavam nenhuma lei para além da os cinco livros do Pentateuco, negando todo o valor vinculativo as tradições rabínicas orais e escritas. Tinham complexo de elite e eram ma­terialistas e pragmáticos. Não admitiam a existência dos anjos nem a ressurreição dos mortos, por ser esta última uma crença tardia no ju­daísmo (a partir do sec. II a.C.: livros dos Macabeus e do profeta Da­niel). Menosprezavam a apocalíptica escatológica e eram céticos a respeito da espera messiânica. Politicamente procuravam o poder, por isso colaboravam corn os romanos. Os saduceus estavam totalmente confrontados corn os fariseus, piedosos e fanáticos conservadores.

Na sua resposta aos saduceus Jesus, nega primeiramente a necessidade do matrimónio na outra vida; carece de finalidade, pois os ressuscitados "já não podem morrer, são como anjos; são filhos de Deus, porque participam na ressurreição". Assim afirma a realidade da ressurreição que eles negavam. Para isso apela a passagem bíblica da sarça ardente, em que Javé se revelou a Moisés como "o Deus de Abraão, de Isaac e de Jacob". Se isto é assim, "não é Deus de mortos, mas de vivos; porque para ele todos estão vivos" na sua presença.

Embora Jesus afirme rotundamente a ressurreição dos mortos, nos desvenda o modo e as condições da sobrevivência; o seu mistério permanece íntegro. Contudo, algo é seguro: será vida certamente, em­bora distinta da presente, pois não se trata de um prolongamento da mesma mediante a reanimação de um cadáver. Como diz a liturgia num prefácio de defuntos: "A vida dos que em ti cremos, Senhor, não termina: transforma-se".

Cristo libertou-nos da morte. A morte é um dado constante da experiência. A morte biológica, o seu anúncio paulatino nas doenças, a sua presença brutal nos acidentes e a sua manifestação em tudo o que é negação da vida devido a violação da dignidade e direitos da pessoa constitui o mais pungente dos problemas humanos (GS 18).
As ciências do homem, a filosofia e a história das religiões deram e dão respostas mais ou menos convincentes ao enigma da morte. É um final ou um começo? Espera-nos o nada ou outra vida distinta? Somos aniquilados ou transformados? No final do caminho está Deus ou o vazio?
Segundo as respostas, assim são as atitudes vitais: medo visceral, silêncio diante de um tabu; fatalismo, estóico diante de um facto natu­ral e inevitável, hedonismo no topo diante da fugacidade da vida (que amanhã morreremos!), pessimismo, rebeldia, náusea existential diante do maior dos absurdos...,ou a serena esperança de uma crença na imortalidade e na ressurreição.

Jesus Cristo ressuscitado é a única resposta válida ao interrogante da morte do homem. A fé e a esperança cristãs de ressurreição e vida perene vinculam-se e fundamentam-se directamente na ressurreição de Cristo, com quem nos unimos no baptismo. O baptizado, o crente, sente-se radicalmente livre e salvo por Cristo, porque ele liberta-o do pecado e da sua consequência: a morte. Esta libertação não é da morte biológica, pois também Cristo morreu, mas da escravidão opressora da morte, do medo da mesma, do sem sentido e absurdo de uma vida inútil que acabasse no nada.

A luz da ressurreição do Senhor, o crente sabe e vivência, já desde agora, que a morte física, inevitável apesar dos avanços da medicina e da apaixonada aspiração do homem a imortalidade, não é o final do caminho, mas a porta que se nos abre, para a libertação definitiva com Cristo ressuscitado. Graças a ele o homem é um ser para a vida.
"A Palavra de Cada Dia" por B. Caballero

Santo André: Discípulo de Baptista e o primeiro a reconhecer o Mestre

André foi o primeiro a reconhecer o Senhor como seu mestre... O seu olhar percebeu a vinda do Senhor e deixou os ensinamentos de João Baptista para entrar na escola de Cristo... João Baptista tinha dito: "Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo" (Jo 1,29). Eis aquele que liberta da morte; eis aquele que destrói o pecado. Eu sou enviado, não como o esposo, mas como quem o acompanha (Jo 3,29). Vim como servo e não como mestre.

Levado por estas palavras, André deixa o seu antigo mestre e corre para quem ele anunciava..., levando consigo João, o evangelista. Ambos deixam a lâmpada (Jo 5,35) e caminham para o Sol... Tendo reconhecido o profeta de quem Moisés dissera: "É a ele que escutareis" (Dt 18,15), André conduz até ele o seu irmão Pedro. Mostra a Pedro o seu tesouro: "Encontrámos o Messias (Jo 1,41), aquele que desejávamos; vem agora saborear a sua presença". Ainda antes de ser apóstolo, conduz a Cristo o irmão... Foi o seu primeiro milagre.
Basílio de Selêucia (? - cerca de 468), bispo - Sermão em honra de Santo André

A fé na Ressurreição

Se formos chamados ao martírio, teremos de confessar com constância o precioso Nome, e se formos punidos por isso, alegremo-nos porque corremos para a imortalidade. Se formos perseguidos, não nos entristeçamos nem nos apeguemos ao mundo presente, nem aos "louvores dos homens" (Rom 2, 29), nem à glória dos príncipes, como fazem alguns. Esses admiravam as acções do Senhor, mas não acreditavam Nele, por temor dos grandes sacerdotes e de outros dirigentes, porque "amavam mais a glória dos homens do que a glória de Deus" (Jo 12, 43). Fazendo "solene profissão" da fé (1 Tim 6, 12), nós garantimos a nossa salvação, firmamos na fé os novos baptizados e consolidamos a fé dos catecúmenos. [...]

Que aquele que for julgado digno do martírio se alegre, pois, por imitar o mestre, uma vez que foi prescrito: "o discípulo bem formado será como o mestre" (Lc 6, 40). Ora, o nosso mestre, Jesus, o Senhor, foi açoitado por nossa causa, suportou com paciência calúnias e ultrajes, foi coberto de escarros, esbofeteado, espancado; tendo sido flagelado, foi pregado na cruz, deram-Lhe a beber vinagre e fel e, depois de ter cumprido todas as Escrituras, disse a Deus, seu Pai: "Na Tuas mãos entrego o Meu espírito" (Lc 23, 46). Quem quiser ser Seu discípulo aspire, pois, a lutar como Ele, imite a Sua paciência, ciente de que [...], será recompensado por Deus de tudo quanto sofrer, se acreditar no único Deus verdadeiro. [...]

Porque Deus omnipotente há-de ressuscitar-nos por Nosso Senhor Jesus Cristo, de acordo com a Sua infalível promessa, com todos aqueles que morreram desde o princípio. [...] Mesmo que morramos no mar alto, mesmo que estejamos dispersos pelo mundo, mesmo que sejamos dilacerados por animais ferozes ou rapaces, Ele há-de ressuscitar-nos pelo Seu poder, porque todo o universo está suspenso da mão de Deus: "Nem um cabelo da vossa cabeça se perderá." É por isso que Ele nos exorta dizendo: "Pela vossa perseverança salvareis as vossas almas."


Constituições Apostólicas (380), recolha canónica e litúrgica - Recuperação da Didascália dos Apóstolos, texto dos começos do séc.
III

A presença divina no Natal

O desejo ardente dos patriarcas pela presença corporal de Jesus Cristo constitui para mim assunto de frequentes meditações. Não consigo pensar nisso sem que lágrimas de vergonha me assomem aos olhos. Porque avalio então o tédio e a sonolência desta época miserável em que vivemos. Recebemos esta graça, o corpo de Cristo é-nos mostrado no altar, mas ninguém de entre nós experimenta tão intensa alegria como o desejo que a simples promessa da Incarnação inspirava aos nossos antepassados ...

O Natal está próximo e muitas pessoas apressam-se a celebrá-lo: possam elas rejubilar verdadeiramente com a Natividade, e não com vaidades! A espera dos antepassados, a sua impaciência febril, parecem-me expressas à perfeição naquelas primeiras palavras do Cântico dos Cânticos: «Que me beije com beijos da sua boca!» (Ct 1,2). Naqueles tempos, quem fosse dotado do sentido espiritual adivinhava a graça imensa derramada nesses lábios (Sl 44,3), e por tais palavras carregadas de tanto desejo, com paixão desejaria não ser privado de tamanha doçura.

Toda a alma perfeita dizia com efeito: «Para que me servem daqui em diante os textos obscuros dos profetas? Espero que venha ‘o mais belo dos filhos dos homens (Sl 44,3), que me venha beijar com sua boca. A língua de Moisés é confusa (Ex 4,10), os lábios de Isaías são impuros (6, 5), Jeremias é uma criança que não sabe falar (1,6); todos os profetas são privados do dom das línguas. É Ele, Este de quem falam, que deve falar agora e beijar-me na boca; já não desejo que Ele se exprima neles nem por eles, pois a água fica opaca quando é retida pela nuvens. Espero a presença divina, as águas jorrantes da doutrina admirável, que em mim serão uma fonte a brotar para a vida eterna» (Jo 4,14).

São Bernardo (1091-1153), monge cisterciense e doutor da Igreja - Sermão 2 sobre o Cântico dos Cânticos

Os três adventos de Cristo

Há três adventos do Senhor, o primeiro é na carne, o segundo na alma, o terceiro, pelo juízo. O primeiro advento deu-se a meio da noite, como está dito nas palavras do evangelho: «A meio da noite ouviu-se um grito: eis o Esposo!» (Mt 25,6). E esse primeiro advento já passou, pois Cristo foi visto na terra e conversou com os homens (Br 3,38).
Estamos agora no tempo do segundo advento, contanto porém que sejamos dignos de Ele vir até nós, pois Ele disse que, se O amamos, virá até nós e em nós estabelecerá a sua morada (Jo 14,23). Este segundo advento de Cristo é portanto para nós uma coisa envolta em alguma incerteza, pois quem, a não ser o Espírito Santo, conhece os que são de Deus? (1 Co 2,11)? Aqueles a quem o desejo das coisas celestes transporta para lá de si mesmos sabem quando Ele virá: porém «não sabem de onde vem nem para onde vai» (Jo 3,8).
Quanto ao seu terceiro advento, é certo que há-de acontecer, mas é incerto quando, pois nada é mais certo do que a morte, e nada é mais incerto do que o dia da morte. «No momento em que falarmos de paz e de segurança, então surgirá a morte, repentina, como as dores do parto das mulheres, e ninguém escapará» (1 Ts 5,3). O primeiro advento foi portanto humilde e escondido, o segundo é misterioso e cheio de amor, o terceiro será magnífico e terrível. No primeiro advento, Cristo foi julgado pelos homens com injustiça; no segundo, fez-nos justiça pela graça, no último, tudo julgará com equidade - Cordeiro no primeiro advento, Leão no último, Amigo cheio de ternura no segundo.

Pedro de Blois (c. 1130-1211), arcediago em Inglaterra - (in Ephata 1, pg. 10-11)

Não sejas preguiçoso para a oração!

Orai antes que o teu corpo repouse na cama. E depois, cerca do meio da noite, levanta-te, lava as mãos com água e reza. Se a tua mulher estiver presente, rezai os dois em conjunto. Se ela ainda não for crente, retira-te para um outro quarto para orares, depois volta para a tua cama. Não sejas preguiçoso para a oração... É preciso rezar a esta hora porque os anciãos, de quem temos esta tradição, nos ensinaram que a esta hora toda a criação repousa um momento para louvar o Senhor. As estrelas, as árvores e as águas param um instante, e toda a corte de anjos louvam a Deus a esta hora com as almas dos justos. É por isso que os crentes devem apressar-se a rezar a esta hora.

Rendendo igualmente testemunho disto, o Senhor disse: «Á meia-noite ouviu-se um brado: Aí vem o esposo, ide ao seu encontro!»(Mt 25,6). E ele continua, dizendo: «Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora» (Mt 25, 13). Ao cantar do galo pela manhã, quando te levantas, reza também.

S. Hipólito de Roma (?- cerca 235), presbítero e mártir - A tradição apostólica