Tarde te amei, ó beleza tão antiga e tão nova, tarde te
amei! Eis que estavas dentro e eu, fora. E aí te procurava e lançava-me nada
belo ante a beleza que tu criaste. Estavas comigo e eu não contigo.
Seguravam-me longe de ti as coisas que não existiriam, se não existissem em ti.
Chamaste, clamaste e rompeste minha surdez, brilhaste, resplandeceste e
afugentaste minha cegueira. Exalaste perfume e respirei. Agora anelo por ti.
Provei-te, e tenho fome e sede. Tocaste-me e ardi por tua paz. (Santo
Agostinho, Lib.27: CSEL 33,255)
O cristianismo não é uma coisa do passado, vivido como se olhássemos sempre para trás, para os tempos evangélicos, mas sempre novo, pois está marcado pela presença constante de Jesus Cristo, que está no meio de nós, e que é de hoje, ontem, amanhã e toda a eternidade. Na história da humanidade, encontramos “pegadas” de Deus. Este blogue procura, humildemente, mostrar alguma delas.
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domingo, 24 de abril de 2016
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