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terça-feira, 12 de julho de 2011

Plinio Correa de Oliveira, terciário carmelita

Havia três anos, jazia Israel na mais completa miséria. Tratava-se de um castigo merecido pelo país, por haver admitido o culto de Baal, recusando-se o rei a ouvir a advertência de Elias.

O principal instrumento do flagelo divino era uma inclemente e prolongada seca. Rios e fontes já não dessedentavam homens e animais, nem irrigavam as hortas e os pomares.

Tendo, porém, derrotado os pseudo-profetas do falso deus, e tocado o coração dos israelitas, Elias disse a Acab: “Sobe, come e bebe, pois estou ouvindo o barulho da chuva” (1 Reis, 18, 41). E a Sagrada Escritura narra o que se passou depois: “Enquanto Acab subia para comer e beber, Elias subiu ao cume do Carmelo, prostrou-se em terra e pôs o rosto entre os joelhos. Disse a seu servo: ‘Sobe e olha para o lado do mar’. Ele subiu, olhou e disse: ‘Nada!’ E Elias disse: ‘Retorna sete vezes’.

Na sétima vez, o servo disse: ‘Eis que sobe do mar uma nuvem, pequena como a mão de uma pessoa’.

Então Elias disse: ‘Vá dizer a Acab: prepara o carro e desce, para que a chuva não te detenha’.

Num instante o céu se escureceu com muita nuvem e vento, e caiu uma forte chuva” (1 Reis, 18, 42-44).

Constitui tradição na Igreja considerar que aquela nuvenzinha prefigurou, para Elias, a Virgem que haveria de vir para ser a Mãe do Messias. Assim como Israel perecia à falta de água e sobre ele desceu uma chuva torrencial, assim o mundo antigo, espiritualmente ressequido, seria regado pelas graças que choveriam abundantes a partir da vinda do Divino Salvador.

Esta bela narrativa bíblica vem nos remeter ao próprio cerne da vocação de uma gloriosa família religiosa: a Ordem do Carmo. Nascida da fervorosa devoção do grande Profeta Elias a Nossa Senhora, pode ela remontar sua origem até o Antigo Testamento.

Herdou ela de seu Fundador um rico e variado carisma, no qual se destacam as vertentes contemplativa, profética e mariana.

Ardoroso devoto de Nossa Senhora do Carmo, Dr. Plinio pertenceu à Ordem Terceira carmelitana, sendo assim membro efetivo da ilustre estirpe “eliática”. O acendrado amor que ele dedicou à Mãe de Deus, enquanto padroeira do Carmelo, transbordou em entusiásticas palavras de louvor, sobretudo na proximidade da festa d’Aquela que é aclamada como "Spes omnium carmelitarum", a Esperança de todos os carmelitas, celebrada pela Igreja no dia 16 de Julho.

domingo, 2 de janeiro de 2011

Sagrado Coração de Jesus de Majestade infiinita

Há uma invocação na Ladainha do Sagrado Coração de Jesus que diz o seguinte: Coração de Jesus, de Majestade Infinita, tende piedade de nós!

Ele tem uma majestade infinita, mas Ele não teria essa majestade infinita se não chegasse às últimas perfeições, às últimas radicalidades daquilo que Ele é, daquilo que Ele pensa, daquilo que Ele sabe. Porque quem não é íntegro e não chega até as últimas conseqüências de si mesmo, esse não tem majestade. O próprio da majestade é ser íntegro, é chegar até as últimas conseqüências de si mesmo.

(Plinio Correa de Oliveira, Chá na Sede do Reino de Maria, 12 de Janeiro de 1992)