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domingo, 3 de março de 2019

Transmitir os valores espirituais e morais aos filhos


“Não quero impor nada ao meu filho! Quando ele crescer, decidirá o que fazer da sua vida!”

São cada vez mais numerosos os pais que respondem desta maneira, quando interrogados sobre a formação religiosa que dão aos seus filhos.

O curioso é que estes mesmos pais não deixam de obrigar os seus filhos a estudarem, elegendo para eles, às vezes, desde pequenos, a profissão que deverão exercer quando crescerem; escolhem as roupas que devem vestir, obedecendo a moda ou o estilo que eles, pais, mais gostam; impõem-lhes regras de educação a serem cumpridas no lar, na escola e em todos os lugares por onde andam os seus filhos, não deixando, por exemplo, que escolham se querem comer com as mãos e constantemente ensinam-lhes regras elementares do convívio humano. Ou seja, para algumas coisas eles, com razão, educam os filhos, transmitindo-lhes tudo aquilo que acreditam ser o melhor para eles. Mas porque com a religião deveria ser diferente?

São Paulo afirma que “quem se descuida dos seus, e principalmente dos de sua própria família, é um renegado, pior que um infiel.” (1Tm 5,8). E o livro de Provérbios ensina que desde pequenos os filhos devem ser formados nos caminhos do Senhor, pois mesmo quando eles envelhecerem, não se desviarão (Pv 22. 6).

É preciso, portanto, que os pais transmitam a seus filhos os valores espirituais e morais, que ajudarão na formação da sua personalidade e até na construção da sua cidadania. Em primeiro lugar, devem fazê-lo dando-lhes o exemplo, através de uma vida coerente com os princípios ensinados. Esta formação passa pelo batismo na mais tenra idade, pela assistência à Missa dominical, pela vida de oração em família, muitas vezes até pela recitação do terço diariamente e pela conversa sobre temas ligados à espiritualidade cristã, histórias bíblicas, vidas de santos ou contos de fundo moral.

Matrimónio e família, a batalha final

Hoje em dia a família é desprezada, atacada e vão-se perdendo pouco a pouco os ensinamentos que se relacionam com a santidade do matrimónio cristão e a obediência às leis da Igreja que regulam os deveres dos esposos e dos filhos.

Numa longa carta enviada ao Cardeal Carlo Caffarra, Arcebispo de Bolonha (Itália), a Irmã Lúcia, vidente de Fátima, advertia contra “a batalha final entre o Senhor e o reino de Satanás” que “será sobre o matrimónio e a família”.

No dia 16 de fevereiro de 2008, o Arcebispo italiano, depois de ter celebrado uma Missa junto à tumba de São Pio de Pietrelcina, concedeu uma entrevista à ‘Tele Radio Padre Pio’ e comentou as palavras da Irmã Lúcia. Nesta ocasião, O Cardeal Caffarra explicou a origem da carta da religiosa. A pedido de São João Paulo II, começou a trabalhar na criação do Instituto Pontifício para os Estudos do Matrimónio e da Família e escreveu uma carta à Irmã Lúcia de Fátima através do seu bispo, pois ele não podia fazê-lo diretamente.

“Inexplicavelmente, como não esperava uma resposta, vendo que só havia pedido as suas orações, recebi uma longa carta assinada por ela, que se encontra atualmente nos arquivos do Instituto”, comentou o Arcebispo italiano.

“Nela encontramos escrito: ‘A batalha final entre o Senhor e o reino de Satanás será a respeito do matrimónio e da família. Não temam, acrescentou, porque qualquer pessoa que atue a favor da santidade do Matrimónio e da Família sempre será combatida e enfrentada em todas as formas, porque este é o ponto decisivo. Depois concluiu: entretanto, Nossa Senhora já esmagou sua cabeça’”.

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