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quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

O burro apaixonado



Este fato é verídico e aconteceu na Marzugueira, no concelho de Alvaiázere, distrito de Leiria, em Portugal. Infelizmente, a pessoa que o contou, cujos parentes paternos residiram na referida localidade, não recordava o ano preciso, mas apenas que se deu na década de 30 do século XX.
Uma rapariga desejava muito casar-se com um rapaz, mas este não lhe manifestava reciprocidade. Em vista disso, a jovem procurou uma feiticeira, a qual lhe ensinou como fazer uns pães ou bolos enfeitiçados, em cujos ingredientes entravam matérias tão afins com o demónio quanto saliva de sapo, entre outras.
A sua irmã mais nova, entretanto, menina ainda inocente, percebendo o que estava a ser preparado, foi a correr à casa do rapaz e avisou-lhe de que não aceitasse nada que viesse da sua casa.
A pretendente enviou, então, os doces enfeitiçados para o jovem, o qual, prudentemente, levou a sério os conselhos da criança e não provou nenhum. Deu-os todos para o burro de propriedade da família, animal de uso muito comum naquela época.
No dia seguinte o asno desapareceu. Procuraram-no por toda parte até que o encontraram... na porta da casa da aprendiz de feiticeira.
Dali não saía mais para nada e ali ficou vários dias, parece que até morrer de fome. O povo da região vinha em quantidade para ver o “burro apaixonado”, para enorme confusão da moça, que acabou mudando-se do lugarejo e nunca mais apareceu.

Moral da história: No teatro da vida, convém que cada um atente bem para o papel que desempenhará. Pois dele dependerá o desfecho da pessoa na eternidade.
 

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Fumar é pecado?

Fumar "apodrece" o cérebro, danifica a memória e é prejudicial para a aprendizagem e o raciocínio, afirmam os cientistas britânicos responsáveis por um estudo realizado na King's College de Londres que envolveu 8.800 pessoas com mais de 50 anos e publicado na revista Age and Ageing (Idade e Envelhecimento). A pesquisa também mostrou que a hipertensão e sobrepeso parecem afetar o cérebro, embora em grau menor do que o tabagismo.Sem embargo, o tabagismo tem uma longa história no Vaticano e nos papas, a ponto de se poder prever, segundo a alternância de hábitos dos Papas do último século, que o sucessor de Bento XVI será não fumador, porque desde São Pio X, em 1903, até ao presente, encontramos uma alternância quase exata.

Tendência de nove Papas 
Giuseppe Sarto, São Pio X, que reinou até 1914, fumava charutos; Bento XV (1914-1922) não era fumador; Pio XI (1.922-1.939) fumava ocasionalmente: Pio XII (1939-1958) nunca;  João XXIII (1958-1963), como resultado da sua longa carreira diplomática, se inclinava para os cigarros.Mais recentemente, Paulo VI (1963-1978) figurou entre os que não gostavam do tabaco, enquanto  João Paulo I (1978), parece que também não, embora algumas testemunhas dizem que não foi sempre avesso a algumas tragadas. Ficamos com esta opção, apenas para não quebrar a série, que segue com um claro não-fumador, o desportista e atlético João Paulo II (1978-2005) e com Bento XVI (2005) que em algumas fases de sua vida foi fumador, e com preferências para a marca Marlboro. Se este padrão ou frequência continuar, do seu sucessor saberíamos, pelo menos, uma coisa: não terá o prazer do tabaco.

O fumo proibido na Igreja

Estes e outros dados são apresentados num interessante trabalho de John B. Buescher, licenciado em estudos religiosos da Universidade da Virgínia e publicado no jornal "The Catholic World Report".  Quando os espanhóis evangelizaram a América, um dos problemas que surgiram foi o costume dos índios de levarem para a igreja o tabaco. Isto fez com que em 1575 as autoridades eclesiásticas no México proibissem este hábito. Da mesma forma, um sínodo realizado em Lima, em 1583, proibiu os padres, "sob pena de condenação eterna", a administrarem os sacramentos e, especialmente, celebrar a missa, depois de terem mastigado tabaco. Mas o problema passou, rapidamente, da América para a Europa, levantando a pergunta sobre a aceitação da sua presença no interior dos templos e, sobretudo na liturgia. Buescher relata um fato ocorrido em Nápoles, quando um sacerdote claramente viciado, logo depois da comunhão, cheirou um pouco de rapé, o que provocou o vómito da hóstia no altar, na frente de uma horrorizada assembleia de fieis.
Este caso e outros menos dramáticos de falta de respeito na Missa, levou a Igreja a deixar bem claro que o consumo de tabaco era incompatível com a pureza e limpeza do altar, dos paramentos litúrgicos e até das mãos do padre, e por isso, devia abster-se do seu consumo, um tempo suficiente antes da celebração Eucarística.Também os fiéis pareciam tão viciados que foi necessário tomar medidas sobre o assunto. Em 30 de janeiro de 1642, o Papa Urbano VIII emitiu a bula "Cum Ecclesiae", em resposta ao pedido do reitor da catedral de Sevilha, declarando que quem fumasse ou mastigasse rapé nas igrejas da diocese seria punido de excomunhão "latae sententiae". Não era pois uma questão marginal ou menor, e referia-se também ao consumo do tabaco. Em 1650, Inocêncio X decretou uma pena semelhante para fatos idênticos nas basílicas de São João de Latrão e São Pedro, estendida também para os pórticos ou varandas de ambas as igrejas, também pelos danos causados ​pela ​fumaça nas pinturas e esculturas. Inocêncio XI reiterou depois esta mesma punição.Em 1725, Bento XIII, ele próprio fumador, revogou a sanção, mas não a proibição, e manteve a ordem de deixar o tabaco afastado do altar e do tabernáculo.

O tabaco e o jejum eucarístico 
Mas havia e há outra questão: o tabaco quebra o jejum eucarístico, uma vez que não é ingerido? O Príncipe dos moralistas, Santo Afonso de Ligório, ele mesmo fumador, no seu manual de instrução para os confessores, estabelece que não: "nem o tabaco fumado, nem o mascado, sempre que cuspido, e que a saliva se mantenha razoavelmente limpa".
Bento XIV foi também fumador e, a julgar pela anedota que recolhe Buescher, o tabaco aguçou a sua inteligência. Conta-se que um dia, ele ofereceu rapé para o superior de uma Ordem religiosa cheirar. Este, com displicência, não aceitou e disse: " Sua Santidade, eu tenho esse vício" Ao qual, replicou rapidamente o Papa: "Não deve ser um vício, porque se fosse, V. Exa. o teria". (Em caridade, empataram!)
O Beato Pio IX fumava tanto que, às vezes, tinha de mudar durante o dia a batina branca por causas das manchas do tabaco. Leão XIII gostava do tabaco e sofreu quando os médicos obrigaram-no a abandona-lo por razões de saúde.

Santos fumadores? 
Dos seus sucessores, já comentamos a evolução, com uma clara tendência à salubridade de hábitos, quebrada apenas por um cigarro ocasional.Aí temos um santo (São Pio X) e dois beatos (Pio IX e João XXIII) dados ao fumo. E isto, entre os Papas. Mas em outros âmbitos eclesiásticos é claro que não há conflito entre um bom charuto e a santidade.Bernadette Soubirous teve asma na infância e o seu médico prescreveu-lhe rapé. A sua caixa de rapé está em exibição em Lourdes.A venerável Maria Teresa de Lamourous afirma ter encontrado marcas de rapé no manto de Santa Teresa de Jesus, que é mantido num convento em Paris. E no processo de beatificação de São José de Cupertino, São João Bosco e São Felipe Neri foi estudado se o hábito de fumar estava em desacordo com as virtudes heróicas exigidas. E não foi encontrado obstáculo nele.E os dois modelos de santidade sacerdotal mais recentes, São João Maria Vianney (o Cura d'Ars) e o Padre Pio de Pietrelcina (Santo Padre Pio) tinham o hábito de cheirar rapé e até mesmo oferecê-lo sem problemas a outros.
Fumar enquanto se reza ou rezar enquanto se fuma... 
Depois, está a casuística. É típico a piada de quem pergunta a um jesuíta se pode fumar enquanto reza, ao que é respondido com uma recusa categórica. Mas ... rezar enquanto fuma? Neste caso, é claro que se pode.Os jesuítas que evangelizaram a América cultivaram o tabaco e consumiam-no, sem problemas.  Quando chegaram na China, nos séculos XVII e XVIII, influenciaram os chineses. A tal ponto que os convertidos ao catolicismo, passaram a ser chamados... "fumadores", ou, mais corretamente, os "que cheiravam" que era o modo habitual de se usar o tabaco, sob a forma de rapé. Várias outras ordens religiosas aceitavam normalmente que se cheirasse ou fumasse tabaco. No estudo acima referido são citados vários casos, quase até ao dia presente, onde a prática, também por causa do seu progressivo aumento de preço, problema quase inexistente antes, começou a ser visto como um luxo.Ou como um sinal de decadência. Em 1847, o jornal Dublin Review assinalava o fato de "fumar", como uma característica deplorável do clero irlandês, e também James Joyce no Dublineses, insiste nesta avaliação.Em setembro de 1957, Pio XII transmitiu ao Superior Geral dos jesuítas em Roma que os seus membros deviam renunciar, em nome da austeridade, a "artigos superficiais", e citou entre eles "o tabaco hoje tão difundido e visto com tanta indulgência".E, em 2002, João Paulo II proibiu no território do Vaticano que se fumasse em lugares fechados, ou até mesmo lugares públicos muito frequentados, sob pena de multa de 30 euros.Ascetismo e acomodação ao século, normalmente termos conflitantes, parece que, no fim, nesse ponto, acabaram coincidindo.Buescher termina o seu trabalho com um pensamento: o tabaco pode ser visto como um prazer privado, uma indulgência, um conforto, um meio de comunicação social, uma violação civil, um perigo para a saúde, um adição, um incómodo, e um "vício". Mas, o tabaco rapé em si é um pecado? A esta pergunta, ninguém responde...  com toda certeza e precisão!


(The Catholic World Report, Religión en Libertad, Sinais dos Tempos)

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

A ternura da canção “Maria durch ein Dornwald ging”

https://www.youtube.com/watch?v=0NA1b8TeMNI&playnext=1&list=PLB5D915F29443B85D&feature=results_main


“Maria ia através de uma floresta de espinhos. Nessa floresta de espinhos, há 7 anos não tinha folhagem. O que traz Maria sobre o seu coração? Uma criancinha sem dores, isso traz Maria sobre o seu coração. Uma criancinha sem dores traz Maria sobre o seu coração. Então, dos espinhos desabrocharam rosas”.
 O tema e pressuposto da música é de Nossa Senhora com o Menino Jesus. Nossa Senhora extremamente moça, e trazendo consigo o Menino na sua primeira infância. Traz uma ideia de juventude, de delicadeza, de virginal fragilidade e de virginal força. Que anda com o menino, mas vê-se que Ela está sozinha, porque a canção não se refere a mais ninguém. Ela está sozinha e traz sobre o seu coração, bem protegido o menino, numa floresta de espinhos. Uma floresta que há 7 anos não dá senão espinho. Então há uma espécie de risco, um contraste: como aquela flor de delicadeza, que é Nossa Senhora e Aquele Menino, o tesouro do universo, podem estar sujeitos a uma trajetória através de tantos espinhos. Que coisa horrorosa! E se acontecer de um espinho ferir o Menino e sair a gota de um sangue que, só por si, vale mais do que todo o céu e toda a terra? Como pode ser?
Por isso Ela O traz bem junto ao coração. Ela protege o Menino. Então a ideia que prevalece é a de Nossa Senhora, como que atemorizada pelos espinhos que cercam o Menino. Os espinhos são a natureza hostil, a natureza amaldiçoada daquele lugar que há 7 anos não dá nada. E o Menino que parece dormir, que parece estar fora do uso da razão, é o Homem‑Deus. De maneira que sabe tudo, pode tudo, dá a solução para tudo. Então, o perigo para Ele que são os espinhos, o agreste, o hostil do que O envolve, Ele resolve: pelo poder dEle, transformar em rosa, para a Mãe dEle cheirar!
Então, Nossa Senhora que vai atravessando e vendo que os espinhos se transformam em rosas perfumadas, orientadas para Ela. E compreende: foi uma amabilidade de seu Filho! Ela olha para Ele, Ele está dormindo! Está governando a natureza!
Tudo isso junto está nessa canção. O começo é um pouco jovial; depois vem a ternura, o respeito. Mas tudo tratado com tal voz — isso é uma lenda, não aconteceu — que é um pouco o tonus de uma pessoa que conta para um menino ouvir. E a ternura é um pouco para o Menino Jesus e um pouco para o menino que está ouvindo, a quem se conta uma coisa delicada, o menino fica contente. Isso explica os mil tons e entretons da canção.
Agora, lembrem‑se que é o povo dos grandes exércitos, das grandes invasões, das grandes batalhas. Na sua fase imperial última com os couraceiros, com capacetes, com águias em cima. É esse povo que na hora da ternura sabe cantar assim.
O que desbarata uma espécie de preconceito pacifista e sentimental, segundo o qual quem guerreia não tem sentimento. E talvez, pior ainda, que quem tem sentimento não guerreia.
O equilíbrio magnífico dessas coisas se encontra na alma alemã quando é católica. E quando é bem católica, quando é retamente católica.

(Plinio Corrêa de Oliveira, palavras sem correções do autor durante o jantar no Eremo do Amparo de Nossa Senhora, 3 de Janeiro de 1989).

A ternura e veneração do Stille Nacht


https://www.youtube.com/watch?v=WxrBhZvvSIQ

Um povo conhecido no mundo inteiro sobretudo como filosófico e militar, mais militar do que filosófico, é o povo alemão. Destacando‑se como um povo militar, eles são o povo da bravura, do blitzkrieg, da proeza militar, como já foram em certo sentido o povo da cavalaria e povo das cruzadas.
Agora, eles ao mesmo tempo têm uma delicadeza de alma para a canção de Natal de tal maneira, que eles compuseram a canção de Natal universal. Quer dizer, o Stille Nacht, heilige Nacht passou a ser a canção de Natal cantada no mundo inteiro.
Agora, por quê? Eles imaginaram o sentimento de ternura que deveria despertar em alguém que visse no Presépio uma criança fraquinha, com todas as debilidades físicas da infância, chorando, com frio, mas sendo o próprio Deus!
Imaginem um país de regime monárquico que estava nas condições em que estava a Espanha no tempo de Alfonso XIII. Quer dizer, o rei morreu, o filho não tinha nascido, mas a rainha anunciou que ela já tinha concebido. Era Alfonso XIII no claustro materno. Quando nasceu, era o rei de todas as Espanhas, uma criança que cabia no berço.
Pode-se conceber que esse contraste desperta ternura, compaixão, toda espécie de delicadeza de sentimentos.
Mas o que dizer quando se trata do Homem‑Deus? O que é um rei da Espanha, ou qualquer outro  grande do mundo, em comparação com o Menino‑Deus? Não é nada, absolutamente. Entretanto, tão fraco… e depois, destinado a sofrer tanto! Quando abre os seus braços para as pessoas, já forma uma cruz; e faz pensar na dor insondável pela qual vai passar... Depois, toda a ternura que O levou a isso por nós, para o nosso bem, para a nossa salvação, sem outra finalidade a não ser essa.
Tudo isso desperta a ternura no mais alto grau. E num paradoxo, porque é a ternura para com Deus! A ternura e a compaixão para quem é infinitamente mais do que nós é um sentimento paradoxal. Altamente paradoxal. Vejam bem, não é contraditória, é paradoxal. E, portanto, tem que ser uma compaixão altamente delicada, uma compaixão de um alto critério de sentimento para ser digna de ser apresentada àquele que de fato merece essa compaixão, mas que é Deus!
Então, essa é a fórmula. A compaixão humana para o que há de mais delicado, mas ao mesmo tempo admirativa e súplice. Aquele que tem pena, fazendo um pedido Àquele de quem tem pena... é outro paradoxo! Isso é de uma grande beleza.
Em qualquer canção de Natal alemã esses sentimentos estão ligados magnificamente, e formam o espírito do Natal alemão. Esse Natal lucra em ser considerado não só como Natal que foi na Terra Santa no dia em que Nosso Senhor nasceu, mas o Natal como o alemão o festeja. Quer dizer, tem que se imaginar a igrejazinha, a paroquiazinha toda coberta de neve, com o relógio iluminado por dentro, que está indicando 10 para a meia‑noite; os aldeões que estão vindo com os tamancos grandes, porque a neve está enchendo o caminho, e ainda caem os flocos; a igreja está bem aquecida. Todo o mundo entra depressa, para poder tirar os seus capotes e se sentir mais à vontade.
Ao longe estão as casinhas da aldeia, e vêem-se as fumaças que sobem das chaminés, e é a festa de Natal que já está preparada, a lareira que está acesa, as delícias que já estão no forno... As suculentas, deliciosas e substanciosas delícias da culinária alemã que estão no forno, e é a festa de Natal que segue à festa litúrgica.
Tudo isso constitui dentro da inocência da neve um quadro só, que completa os sentimentos da canção de Natal alemã.
Vamos ao Stille Nacht. Eu vou chamar atenção antes de começar para esse misto de submissão de espírito, reverência e compaixão de um lado, e de outro lado alta cogitação. Começa “Stille Nacht... heilige Nacht...” E acompanha-se na música as alternativas. Cada vez que é baixo, é a ternura vigilante que pousa sobre o berço, que nada toque no Menino, que nada moleste o Menino. Deixe o Menino... O Menino está chorando, mas a Mãe o consola... Aquele desvelo! Mas depois, em certo momento, a ideia de que é Deus que está ali. Então... “heilige Nacht!” É preciso dizer que a tradução portuguesa não dá bem o sentido da palavra alemã, e desnatura. Só para fazer versinho de pé quebrado em português eles se afastam do texto alemão. O alemão tem outro sabor.
O schlaf in himmlischer Rhu quer dizer “dorme em celestial tranquilidade”. O pensamento é: o Menino está dormindo, mas a tranquilidade com que Ele dorme, aquele Menino lá não é um Menino da Terra, é um Menino do Céu. A tranquilidade dEle é a tranquilidade do céu. Então, uma ênfase dada na palavra himmlischer, que quer dizer celeste.
O próprio dessa canção é que a própria inflexão da voz, faz um comentário do sentido da palavra que está sendo cantada. Schlaf in himmlischer Rhu, dorme em celestial tranquilidade. Primeiro diz mais alto: dorme em celestial tranquilidade! Depois, para acentuar a ideia de quem está dormindo ali... então, é mais baixo: schlaf in himmlischer Rhu...
Eu gosto muito da música quando cada nota comenta um sentido da palavra. Isso vai muito de acordo com meu gosto de música. Na canção, tão despretensiosa, Stille Nacht, que um técnico de música dirá que é uma cançãozinha popular, eu não ligarei, eu não me incomodo com a técnica. Eu a respeito de passagem e de longe!
Aqui há um conceito de música, que é só superado pelo Gregoriano e por Tomás Luis de Victoria. Uma beleza!
Plinio Corrêa de Oliveira, palavras sem correções do autor durante um jantar no Eremo do Amparo de Nossa Senhora, 3 de Janeiro de 1989.