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terça-feira, 14 de dezembro de 2010

A protecção dos Anjos da Guarda

- Não é todos os dias que o meu marido entra num bar; mas, quando isto acontece, é só de madrugada que ele volta, e sempre embriagado.

Um sacerdote aconselhou-se rezar muito ao Anjo da Guarda do meu marido e também aos Anjos dos amigos e colegas que na hora estivessem com ele. De um tempo para cá, o meu marido começou a voltar cedo, sempre bem disposto e nunca embriagado.

Há dias, ele me disse: "Preciso consultar um especialista por causa do meu coração. Quando estou com os amigos no bar, sempre às nove e meia, começo a ficar inquieto e angustiado; nada me satisfaz, e tenho inexplicável repugnância por qualquer bebida. Sinto‑me virtualmente impelido a sair, e só em casa é que me acalmo. Deve ser o coração..." 

- Ah! Eu conheço o meu  marido; ele não sofre do coração!
Veja, Sr. padre, sempre que o meu marido sai de noite, eu rezo o Terço em honra dos Anjos da Guarda de todos os que se encontram no bar. Estou convencida de que a tal inquietude ou angústia vem dos santos Anjos...".
(Tirado do livro: Os Anjos, fantasia ou realidade? de frei Severino Gisder).

A melhor abstinência é a da malícia e do orgulho

Os filhos de Nínive fizeram um jejum puro, quando Jonas lhes pregou a conversão. Assim está escrito: "Quando ouviram a pregação de Jonas, decretaram um jejum permanente e uma súplca ininterrupta, sentando-se em cima de sacos e de cinza. Despiram as suas vestes delicadas e, em vez delas, revestiram-se de sacos. Recusaram aos recem-nascidos os seios de suas mães, retiraram o pasto ao gado pequeno e grande" (Jn 3)...
E eis o que está escrito: "Deus viu as suas obras, viu que se afastavam do seu mau caminho. Então desviou deles a cólera e não os aniquilou". Não disse: "Viu uma abstinência de pão e de água, com sacos e cinza" mas, antes, "viu que se convertiam do seu mau caminho e da malícia das suas obras"... Foi um jejum puro e, por isso, foi aceite, aquele jejum que fizeram os Ninivitas, quando se afastaram do seu mau caminho e da avidez das suas mãos...
Porque, meu amigo, quando se jejua, a melhor abstinência é a abstinência da malícia. É melhor do que a do pão e da água, melhor do que... "dobrar o pescoço como um junco e cobrir-se de sacos e de cinzas", como diz Isaías (58,5). Na verdade, quando o homem se abstém de pão, de água ou de qualquer outro alimento, quando se cobre de saco e de cinzas e entra em aflições, ele é amado, belo e reconhecido. Mas o que agrada mais é que se humilhe a si mesmo, que "desfaça as cadeias" da impiedade e "corte os laços" da hipocrisia. Então "a sua luz brilhará como o sol e a sua justiça caminhará diante dele. Será como um pomar bem regado, como uma fonte cuja água nunca cessa" (Is 58, 6 sgg).
Santo Aphraate ( ?- c. 345), monge e bispo em Nínive, perto de Mossul no actual Iraque
As Exposições, nº 3: Acerca do jejum

Actos de humildade

A verdadeira humildade do coração é mais sentida e vivida do que exteriorizada. É certo que devemos mostrar-nos sempre humildes na presença de Deus, mas não com a falsa humildade que conduz ao desencorajamento, ao esmagamento e ao desespero. Temos de ter má impressão de nós mesmos, não colocar os nossos interesses à frente dos interesses dos outros, considerar-nos inferiores ao nosso próximo.
Se precisamos de paciência para suportar as misérias dos outros, de mais paciência precisamos ainda para aprendermos a suportar-nos a nós mesmos. Perante as infidelidades quotidianas, não cesses de fazer actos de humildade. Quando o Senhor te vir assim arrependido, estender-te-á a Sua mão e atrair-te-á a Si.
Neste mundo, ninguém merece coisa alguma; é o Senhor quem nos concede tudo, por pura benevolência e porque, na Sua bondade infinita, nos perdoa tudo.

São [Padre] Pio de Pietrelcina (1887-1968), capuchinho - AP; CE 47

A visita de Nosso Senhor à nossa alma

Se eu tivesse compreendido como compreendo agora que tão grande Rei habita neste pequeno palácio da minha alma, parece-me que não O teria deixado sozinho tantas vezes. Ter-me-ia apresentado, pelo menos de vez em quando, à Sua presença, e sobretudo teria tido o cuidado de conseguir que o Seu palácio estivesse menos sujo. Que coisa admirável! Aquele que, com a Sua grandeza, encheria mil mundos e muito mais, fechar-Se em habitação tão pequena! Por um lado, é verdade que, sendo o soberano Senhor, traz consigo a liberdade; e, por outro, que, estando cheio de amor por nós, Se faz à nossa medida!
Bem ciente de que uma alma principiante poderia perturbar-se ao ver-se - sendo tão pequena - destinada a conter tanta grandeza, não Se dá a conhecer imediatamente; a pouco e pouco, contudo, vai-lhe aumentando a capacidade, à medida dos dons que Se propõe colocar nela. É o poder que Ele tem de aumentar este palácio da nossa alma que me leva a dizer que traz consigo a liberdade. O essencial é fazer desse palácio um dom absoluto, esvaziando-o por completo, a fim de que Ele possa adorná-lo e desadorná-lo a Seu bel-prazer, como se de uma morada Sua se tratasse. Nosso Senhor tem razão em querer que assim seja; não lho recusemos, pois. Ele não pretende forçar a nossa vontade, antes recebe o que ela Lhe dá. Mas só se dá por inteiro quando nós também nos damos por inteiro.
É certo que é assim, e se vo-lo repito com tanta frequência é porque se trata de uma coisa muito importante. Enquanto a alma não Lhe pertencer por completo, liberta de tudo, Ele não age nela. Aliás, nem vejo bem como poderia fazê-lo, Ele que tanto ama a ordem perfeita. Se enchemos o palácio de gente comum e de todo o género de bugigangas, como poderá o Soberano encontrar lugar nele, juntamente com a Sua corte? Já é de espantar que queira deter-se uns momentos no meio de tantos obstáculos.

Santa Teresa de Ávila (1515-1582), carmelita, Doutora da Igreja - Caminho de Perfeção, cap. 28

Cristo, o grão e a árvore

"Um homem tomou um grão de mostarda e lançou-a no seu jardim; ela desenvolveu-se e tornou-se uma árvore, e os pássaros do céu abrigam-se nos seus ramos". Procuremos a quem se aplica tudo isto...Penso que a comparação se aplica muito justamente a Cristo nosso Senhor que, nascendo na humildade da condição humana, como um grão, sobe finalmente ao céu como uma árvore. Ele é grão, o Cristo esmagado na Paixão; ele torna-se uma árvore na ressurreição. Sim, ele é uma semente quando, esfomeado, ele sofre por faltar o alimento; ele é uma árvore quando, com cinco pães, sacia cinco mil pessoas (Mt 14,13s). Lá ele sofre a carência da sua condição de homem, aqui ele derrama a saciedade pela força da sua divindade.

Eu diria que o Senhor é grão assim que ele é batido, desprezado, injuriado; ele é árvore quando dá a vista aos cegos, quando ressuscita os mortos e perdoa os pecados. Ele próprio reconhece que é grão: "Se o grão de trigo lançado na terra não morrer..."(Jo 12,24).


S. Máximo de Turim (? - cerca 420), bispo - Sermão 25

O testemunho de Lucas

Que Lucas tenha sido o inseparável companheiro de Paulo, e seu colaborador no Evangelho, o próprio o mostra com evidência, não por gloríola, mas pela força da própria Verdade. Escreve ele: «Depois de Barnabé e João, também chamado Marco, se terem separado de Paulo e embarcado para Chipre, fomos para Tróade» (Act 16, 11); após o que descreve em pormenor toda a viagem, a sua ida a Filipos e o primeiro discurso que fizeram. [...] E relata também, pela mesma ordem, toda a viagem que fez com Paulo, referindo com grande cuidado as circunstâncias precisas desta [...]. Porque em todas elas Lucas estava de facto presente, tendo-as registado com cuidado - não surpreendemos nos seus relatos mentira nem vaidade, porque aqueles factos aconteceram realmente [...].
Que Lucas tenha sido não só o companheiro, mas ainda o colaborador dos apóstolos, de Paulo sobretudo, di-lo claramente o próprio Paulo nas suas epístolas: «Demas abandonou-me e foi para Tessalónica. Crescente foi para a Galácia, Tito para a Dalmácia. Apenas Lucas está comigo» (2 Tm 4, 11). O que prova que Lucas esteve sempre unido a Paulo e de maneira inseparável. Também na epístola aos Colossenses se lê: «Lucas, o médico bem-amado, saúda-vos» (Col 4, 14).
Lucas, por outro lado, deu-nos a conhecer muitos episódios do Evangelho, e dos mais importantes [...]. Quem sabe, aliás, se Deus não fez de maneira a que muitos acontecimentos do Evangelho tivessem sido revelados só por Lucas, precisamente para que todos aquiescecessem no testemunho que ele dá em seguida sobre os actos e a doutrina dos apóstolos e para que, ficando assim inalterada a regra da verdade, todos pudessem ser salvos. O testemunho de Lucas é pois verdadeiro: os ensinamentos dos apóstolos são claros, sólidos e não escondem nada [...]. Tais são as vozes da Igreja, nas quais a Igreja encontra a sua origem.
Santo Ireneu de Lião (c.130-c.208), bispo, teólogo e mártir - Contra as Heresias, III,14

A parábola da porta que se abre

A pergunta feita a Nosso Senhor Jesus Cristo, no Evangelho, é repetida ao longo de todos os tempos, desde as escolas rabínicas de então até ao inseguro homem de hoje. Em vez de responder directamente, Jesus começa por entusiasmar os ouvintes: "Esforcai-vos por entrar pela porta estreira, pois eu vos digo que muitos procurarão entrar e não conseguirão". Na parábola, há a porta que se fecha para alguns, impedindo o acesso ao banquete celestial, enquanto se abre para outros, que vêm de todas as partes do mundo. Com esta conclusão, Ele desvaloriza a falsa segurança da salvação fundada na pertença ao povo israelita (ou à Igreja, diríamos hoje). A mensagem contida neste Evangelho, mais do que o número dos que se salvam ou a própria dificuldade para alcançar a salvação, como poderia sugerir a porta estreita, é a grande oferta da salvação por parte Deus, que se nos apresenta, simbolizada no banquete messiânico.
Os excluídos da mesa do Reino são aqueles que conhecem e chamam "Senhor" a Jesus e se têm por amigos seus, porque comeram com ele, são, em primeiro lugar, os seus próprios concidadãos. Eles, de fato, ouviram Jesus nas suas praças, mas Eles desconhece-os porque não converteram o seu coração à boa nova. Em segundo lugar, também os cristãos de todos os tempos que, tendo participado na mesa do Senhor, tendo ouvido a sua palavra e tendo-o proclamado Senhor na sua prece, não foram cumpridores da palavra ouvida, dos mandamentos de sua Lei. Jesus ignorá-los-á e ficarão fora da porta. O seu lugar será ocupado por outros, vindos de todos os lados, talvez do esquecido submundo da fome e da marginalização, mas que cumpriram a sua Lei, com coração sincero.
A parábola da porta que se abre para uns e se fecha para outros é, acima de tudo, um convite universal de Jesus à conversão radical do coração, a fim de conquistar o reino de Deus, antes que se feche a porta. Amanhã, pode ser tarde, porque a morte talvez nos colha subitamente. Que mal se sente alguém quando perde uma viagem, planejada previamente com toda a ilusão. E se chegamos tarde ao Reino de Deus, por nos entretivemos com o que não valia a pena?

Interrogar-se pela salvação e desejar alcançar a vida eterna é conseqüência lógica da nossa fé e da nossa esperança cristãs. Imitemos S. Paulo, que na Epístola aos Romanos (8; 27-28), aconselha que confiemos no Espírito Santo: "Irmãos, também, o Espírito vem em socorro da nossa fraqueza. Pois nós não sabemos o que pedir, nem como pedir; é o próprio Espírito que intercede em nosso favor, com gemidos inefáveis.
E aquele que penetra o íntimo dos corações sabe qual é a intenção do Espírito. Pois é sempre segundo Deus que o Espírito intercede em favor dos santos. Sabemos que tudo contribui para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados para a salvação, de acordo com o projeto de Deus."

Devemos saber a quem servimos, em quem confiámos e em que mãos está nossa recompensa. Apliquemo-nos generosamente na tarefa de amar a Deus e aos irmãos, e o Senhor fará o resto, abrindo-nos a porta da vida a seu tempo.

Cantemos o refrão do Salmo: "Senhor, eu confiei e confio na vossa graça".

O difícil virtude da humildade

Aquele que a si próprio se preza não pode amar a Deus; mas aquele que a si não se preza, devido às riquezas superiores da caridade divina, esse ama a Deus. É por isso que tal homem nunca procura a própria glória, mas a de Deus; porque o que a si mesmo se preza procura a glória própria. Aquele que preza a Deus ama a glória do seu Criador. É, de facto, próprio das almas profundas e amigas de Deus procurar constantemente a glória de Deus em todos os mandamentos cumpridos, e ter regozijo na própria humilhação. Porque a Deus convém a glória em razão da Sua grandeza, e ao homem, a humilhação; deste modo torna-se o homem próximo de Deus. Se assim agirmos, regozijando-nos com a glória do Senhor, a exemplo do santo João Baptista, pôr-nos-emos então a dizer continuamente: «É preciso que ele cresça e que eu diminua» (Jo 3,30).

Conheço alguém que ama tanto a Deus, ainda que muito se lamente por não O amar como quereria, que a alma lhe arde ininterruptamente no desejo de em si próprio e nos seus gestos ver Deus glorificado, e de se ver a si mesmo como não tendo existência própria. Esse homem não sabe o que é, ainda que o elogiemos, em palavras; porque no seu grande desejo de humilhação não pensa na dignidade própria. Executa os serviços divinos como fazem os padres, mas na sua extrema disposição de amor para com Deus aniquila a recordação da sua própria dignidade no mais profundo da sua caridade para com Deus, enterrando em pensamentos humildes a glória que daí tiraria. Assume-se sempre como um mero servo inútil; o seu desejo de humilhação de alguma maneira lhe exclui a dignidade própria. Eis o que devemos fazer, nós também, de forma a nos afastarmos de toda a honra, de toda a glória, fazendo jus à riqueza transbordante do amor dAquele que tanto nos amou.

Diácono de Foticeia (c. 400-?), bispo - Sobre a perfeição espiritual, 12-15

"Quem procurará a misericórdia e a verdade do Senhor?"

"Todos os caminhos do Senhor são graça e verdade para os que guardam a sua aliança e os seus preceitos" (Sl 24, 10). O que este salmo diz acerca do amor e da verdade é da maior importância. [...] Fala do amor, porque Deus não olha aos nossos méritos, mas à sua bondade, a fim de nos perdoar os nossos pecados e de nos prometer a vida eterna. E fala igualmente da verdade, porque Deus nunca falta às suas promessas. Reconheçamos este modelo divino e imitemos a Deus, que nos manifestou o Seu amor e a Sua verdade. [...] Tal como Ele, realizemos neste mundo obras cheias de amor e de verdade. Sejamos bons para com os fracos, os pobres, e mesmo para com os nossos inimigos.
Vivamos na verdade evitando fazer o mal. Não multipliquemos os pecados, porque aquele que presume da bondade de Deus está a permitir que nele se introduza a vontade de tornar Deus injusto. Imagina esse que, mesmo que se obstine nos seus pecados e se recuse a arrepender-se deles, Deus lhe há-de conceder um lugar entre os seus fiéis servidores. Mas seria justo Deus colocar-te no mesmo lugar que aqueles que renunciaram aos seus pecados, quando tu perseveras nos teus? [...] Por que pretendes, então, dobrá-lo à tua vontade? Sê tu a submeter-te à Sua.

A este propósito diz justamente o salmista: "Quem procurará a misericórdia e a verdade do Senhor junto Dele?" (Sl 60, 8). [...] E por que dirá "junto Dele"? Porque são muitos os que procuram instruir-se acerca do amor do Senhor e da Sua verdade nos Livros sagrados. Porém, uma vez aí chegados, vivem para si próprios e não para Ele. Procuram os seus próprios interesses, e não os interesses de Jesus Cristo. Apregoam o amor e a verdade, mas não os praticam. Já aquele que ama a Deus e a Cristo, quando prega a verdade e o amor divinos, é para Deus que os procura, e não no seu próprio interesse. Não prega para daí retirar vantagens materiais, mas para o bem dos membros de Cristo, ou seja, dos seus fiéis. Distribui-lhes aquilo que aprendeu em espírito de verdade, de tal maneira que "os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para Aquele que por eles morreu e ressuscitou" (2 Cor 5, 15). "Quem procurará a misericórdia e a verdade do Senhor?"

Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (norte de África) e doutor da Igreja - Discursos sobre os Salmos, Sl 60, 9

Estender a mão aos que naufragam

Não há nada em que o homem seja tão parecido com Deus como na capacidade de fazer o bem; e, mesmo tendo nós esta capacidade numa medida completamente diferente da de Deus, façamos pelo menos tudo o que podemos. Deus criou o homem e reergueu-o depois da queda. Não desprezes, pois, aquele que caiu na miséria. Comovido pelo enorme sofrimento do homem, deu-lhe a Lei e os profetas, depois de lhe ter dado a lei não escrita da natureza. Teve o cuidado de nos conduzir, de nos aconselhar, de nos corrigir. Finalmente, deu-Se a Si mesmo em resgate pela vida do mundo. [...]

Quando navegas de vento em popa, estende a mão aos que naufragam. Quando tens saúde e vives na abundância, socorre os infelizes. Não esperes aprender à tua custa o mal que é o egoísmo e como é bom abrir o coração àqueles que têm necessidade. Presta atenção porque a mão de Deus corrige os presunçosos que se esquecem dos pobres. Aprende com os males dos outros e prodigaliza ao indigente o auxílio que estiver ao teu alcance, por pequeno que seja. Para ele, a quem tudo falta, será alguma coisa.

Como o será para Deus, se tiveres feito tudo o que podes. Que a tua disponibilidade para dar aumente a insignificância do dom. E, se nada tens, oferece-lhe as tuas lágrimas. A piedade que brota do coração é um grande reconforto para o infeliz, e a compaixão sincera adoça a amargura do sofrimento.

São Gregório de Nazianzo (330-390), Bispo, Doutor da Igreja - Sobre o amor aos pobres, 27-28