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segunda-feira, 1 de abril de 2024

Oração para proclamar o nome do Senhor e o Reino de Maria

 


A seguinte oração pode ser rezada pela manhã ou antes de qualquer atividade de apostolado realizada por um devoto ou escravo de amor de Maria Santíssima:

Iube domne benedicere !

Dominus sit in corde meum et in labiis meis ut digne et competenter anuntiem Nomem tuum et regnum Mariae.

Dignai-Vos, meu Senhor, abençoar-me!  

Que o Senhor esteja no meu coração e nos meus lábios para que proclame o Seu nome e o Reino de Maria, com dignidade e competência.

A suavidade da Senhora Dona Lucilia envolve, encanta e é uma verdadeira lição de moral

 


"Dona Lucília é a continuação luminosa do mundo que já morreu e um dos primeiros elementos de um mundo que ia chegando.

A suavidade da alma dela, com aqueles olhos castanhos-escuros, que tinham um quê de aveludado, conforme as circunstâncias, e que iam mudando de aveludados e de luzes tão naturalmente, tão lindamente, que para nós era uma lição de viver.

A sua suavidade envolve, encanta e é uma verdadeira lição de moral.

Ela confere, de modo perfeito, com a harmonia entre os vitrais, a música, as imagens e a arquitetura da Igreja do Sagrado Coração de Jesus". 

(Plinio Corrêa de Oliveira, Chá do dia 18 de outubro 1982).

O vinho uma vez "cristianizado" passou a fazer parte da cultura e da civilização europeias

 


O vinho, a cultura, a vida em sociedade e a religião estão ligados desde a antiguidade.

O vinho foi aliás um dos elementos importantes das práticas rituais e sacrificiais, na Grécia antiga. Em Roma, adorava-se o deus do vinho, Bacchus e organizavam-se festas em seu louvor, chamadas de bacanais.

Com a sacralização do vinho, usado primeiro pelos judeus durante o Shabbat e na Páscoa, e posteriormente durante a Missa católica, ele adquiriu um importante valor simbólico, representando, como afirma São Marcos, no Evangelho, o Sangue de Cristo e o seu sacrifício feito por amor infinito a cada um de nós. Com a passagem da Última Ceia, em que Jesus instituiu a Eucaristia, o vinho tornou-se um dos elementos obrigatórios para a celebração da Santa Missa.  Uma vez “cristianizado”, o vinho passou a fazer parte da cultura e da civilização europeias.

Como todos sabemos, o vinho é uma bebida alcoólica, resultante da fermentação do sumo da uva. As evidências arqueológicas sugerem que as mais antigas produções de vinho tenham ocorrido na atual Geórgia, no Irão, na Turquia e na China entre os anos 8000 e 5000 a.C. Na Europa, nos anos 6500 a.C. já encontramos registos dele em sítios arqueológicos.

O vinho foi sempre tido como um verdadeiro alimento que tomado com moderação fortalece, faz bem à saúde e pode até servir de notável agente terapêutico.

Contudo, o excesso de vinho leva à embriaguez, capaz de mudar completamente o ânimo dos homens, transformando o tímido, em audacioso; o taciturno, em alegre e indiscreto; o poltrão, em corajoso e valente; e os mais dóceis, em perigosos desvairados.

Não nos esqueçamos que a Bíblia narra a história de Noé que foi surpreendido pelo excesso do vinho.

Devido aos deploráveis ​​inconvenientes produzidos com demasiada frequência, pelo abuso que dele foi feito, em todos os tempos, filósofos e os legisladores preocuparam-se em mitigar a devastação que pode ocorrer pelo excesso de vinho e de toda a bebida alcoólica.

Na Lacedemónia, na região do Peloponeso, o legislador Licurgo, segundo Plutarco, embebedou os convidados, para inspirar nos verdadeiros cidadãos o desgosto pelo vinho, e que, em Atenas, o legislador Draco puniu com a morte aqueles que fossem surpreendidos bêbados.

A própria Roma, na sua origem, conheceu tão bem os efeitos perturbadores do vinho, que proibiu as mulheres de o beber, a ponto de Mecenius ter sido absolvido do assassinato da sua esposa, surpreendida a consumi-lo de um barril.

Catão, de maneira graciosa, dizia que a liberdade concedida aos romanos de beijarem os seus parentes, não tinha outra razão, senão a de lhes permitir certificarem-se de que não cheiravam a vinho. No entanto, na ilustre República Romana, o excesso desta bebida passou para a história. Lículo, o general que depois tornou-se cônsul, foi o primeiro a fazer com que o povo provasse o “sumo divino” e o famoso ditador César não teve medo de regar os seus triunfos com os mais famosos e requintados vinhos.

Os povos que Roma sujeitou ao seu domínio não eram mais sóbrios; os alemães, em particular, não brilharam pela temperança e os árabes levaram o vício da embriaguez a tal ponto que Maomé, teve de proibir o uso vinho, inserindo a interdição no Alcorão, como um artigo de fé.

Para nós católicos, também os poderes civil e religioso atacaram os abusos. O Papa Inocêncio III, instituiu penas severas aos clérigos que abusavam do vinho. Na época do Imperador Carlos Magno, era proibido beber nos acampamentos dos soldados. O Rei Francisco I, num edital de 1536, enviou muitos bêbados para a prisão e puniu os incorrigíveis com castigos infames.

Com o passar dos anos, a qualidade dos vinhos tornou-se cada vez melhor e a consciência dos excessos fez com que, atualmente, não haja uma verdadeira refeição familiar, ou entre amigos, sem a presença de uma garrafa de vinho branco ou tinto que, como afirmava o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira, faz “a ponte de transição entre a comida e a conversa, ajudando até a intelectualizar a comida”.


Oração a São José


 A vós, ó glorioso São José, oprimidos pela tribulação, mas cheios de confiança, depois de ter recorrido à Vossa Santíssima Esposa, invocamos o vosso patrocínio. Por este sagrado vínculo de caridade que vos uniu estreitamente à Santíssima Virgem, Mãe de Deus, e pelo amor paterno que devotastes ao Menino Jesus, resguardai e lançai um olhar benigno à querida herança que Jesus Cristo conquistou com o seu Sangue. Com o vosso poder e ajuda, suplicamos-vos que atendais as nossas necessidades.

Protegei, ó próvido custódio da Divina Família, a eleita prole de Jesus Cristo. Afastai para longe de nós, ó pai amantíssimo, a peste dos erros e dos vícios que pervadem o mundo. Assisti-nos propício do Céu na luta contra o poder das trevas, ó nosso fortíssimo protetor. Assim como salvastes da morte o Menino Jesus e O protegestes das insídias hostis e de toda a adversidade, estendei a todo o momento sobre cada um de nós o vosso patrocínio, a fim de que, seguindo o vosso exemplo e socorridos por vós, possamos virtuosamente viver, piedosamente morrer e alcançar a eterna Bem-aventurança no Céu. Assim seja.


 Plinio Corrêa de Oliveira

sexta-feira, 29 de março de 2024

A igualdade é um mito!

 


É verdade que todos os homens são iguais pela natureza e têm os mesmos deveres e os mesmos direitos. Contudo, todos são diferentes na força dos corpos e na inteligência. Socialmente, não encontramos duas pessoas que tenham usado da sua liberdade da mesma maneira ou que tenham herdado da situação económica, moral e social criada pelas virtudes e pelos vícios dos seus antepassados. Por isso, existem, existiram e existirão sempre famílias ricas, famílias abastadas e famílias pobres, sendo que algumas ricas estão a tornar-se pobres e algumas humildes estão a ficar ricas pelo trabalho de um, ou de todos os seus membros.

Este é o normal funcionamento de uma sociedade livre!

Jesus carrega a Cruz às costas e faz-nos um convite: "Quem quiser vir após mim, tome sua cruz e siga-me"




«Como então, Senhor? Não Vos era lícito abandonar a vossa Cruz? Pois se a carregastes até que todas as vossas forças se exaurissem, até que o peso insuportável do madeiro Vos lançasse por terra, não estava bem provado que Vos era impossível prosseguir? Estava cumprido o vosso dever. Os Anjos do Céu que levassem agora por Vós a Cruz. Vós havíeis sofrido em toda a medida do possível. Que mais haveríeis de dar?

«Entretanto, agistes de outro modo, e destes à minha covardia uma alta lição. Esgotadas as vossas forças, não renunciastes ao fardo, mas pedistes mais forças ainda, para carregar novamente a Cruz. E as obtivestes.

«É difícil hoje a vida do cristão. Obrigado a lutar sem tréguas contra si, para se manter na linha dos Mandamentos, parece uma exceção extravagante num mundo que estadeia na luxúria e na opulência a alegria de viver. Pesa-nos aos ombros a cruz da fidelidade à vossa Lei, Senhor. E, por vezes, o fôlego parece faltar-nos.

«Nestes instantes de prova, sofismamos. Já fizemos quanto em nós estava. Afinal, é tão limitada a força do homem! Deus terá isto em conta... deixemos cair a cruz à beira do caminho e afundemos suavemente na vida do prazer. Ah, quantas cruzes abandonadas à beira dos nossos caminhos, quiçá à beira dos meus caminhos!

«Dai-me, Jesus, a graça de ficar abraçado à minha cruz, ainda quando eu desfaleça sob o peso dela. Dai-me a graça de me reerguer sempre que tiver desfalecido. Dai-me, Senhor, a graça suprema de nunca sair do caminho por onde devo chegar ao alto do meu próprio calvário». (Plinio Corrêa de Oliveira)

Sou um tíbio ou indiferente diante da Paixão de Cristo?

 


Todo o homem, pelo próprio instinto de sociabilidade, tende a aceitar as opiniões dos outros. Em geral, atualmente, as opiniões dominantes são anticristãs. Pensa-se contrariamente à Igreja em matéria de filosofia, de sociologia, de história, de ciências positivas, de arte, de tudo enfim. Os nossos amigos, seguem a corrente. Temos a coragem de divergir? Resguardamos o nosso espírito de qualquer infiltração de ideias erradas? Pensamos com a Igreja em tudo e por tudo? Ou contentamo-nos negligentemente em ir vivendo, aceitando tudo quanto o espírito do século nos sugere, e simplesmente porque ele no-lo insinua?

É possível que não tenhamos enxotado Nosso Senhor da nossa alma. Mas como tratamos o nosso Salvador, o Divino Hóspede do nosso coração? É Ele o objeto de todas as atenções, o centro da nossa vida intelectual, moral e afetiva? É Ele o Rei? Ou, simplesmente, há para Ele um pequeno espaço onde se O tolera, como hóspede secundário, desinteressante, algum tanto importuno?

Quando o Divino Mestre gemeu, chorou, suou sangue durante a Paixão não O atormentavam apenas as dores físicas, nem sequer os sofrimentos ocasionados pelo ódio dos que no momento O perseguiam. Atormentava-O ainda tudo quanto contra Ele e a Igreja faríamos nos séculos vindouros. Ele chorou não só pelo ódio de todos os maus, como também porque via diante de si o cortejo interminável das almas tíbias, das almas indiferentes, que sem O perseguir não O amavam como deviam.

É a falange incontável dos que passaram a vida sem ódio e sem amor, os quais, segundo Dante Alighieri na “Divina Comédia”, ficavam de fora do inferno porque nem no inferno tinha lugar adequado para eles.

Estamos nós neste cortejo?

Eis a grande pergunta a que, com a graça de Deus, devemos dar resposta nos dias de recolhimento, de piedade e de expiação em que devemos entrar agora.

Plinio Correa de Oliveira

quinta-feira, 28 de março de 2024

O Reino de Deus começa nesta Terra e continua no Céu



Ser cristão ou não ser, esse é o dilema do mundo moderno!
O batizado dos nossos dias, quer ser tratado como cristão, mas deseja viver como pagão, procurando a felicidade na satisfação de todos os prazeres, lícitos e ilícitos. Nosso Senhor Jesus Cristo, no Sermão da Montanha, como relata o Evangelho, revelou uma forma superior de felicidade, ligando o que fazemos hoje com a eternidade: “Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o Reino dos céus; Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra; Bem-aventurados os que sofrem, porque serão consolados; Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados; Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia; Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus; Bem-aventurados os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus”.

O Divino Mestre mudou, assim, a orientação do pensamento e da civilização: o Reino de Deus começa aqui nesta terra e continua no Céu! Pensemos nisso!

terça-feira, 26 de março de 2024

Purifica-te! Quero cumular-te com a minha misericórdia inesgotável!





Meu filho, aqui estou, sozinha, no canto que o teu desprezo me relegou, repleta daquele amor materno que a tua rejeição comprime em Mim e impede que se expanda, mas que se conserva intacto, na sua abundância e intensidade, palpitando de compaixão, à espera de que retornes para te purificar, para te envolver e para te cumular com a minha misericórdia inesgotável!

Plinio Correa de Oliveira

Só nos salvamos com a ajuda dos outros