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sábado, 25 de março de 2023

O necessário julgamento dos crimes praticados pela ideologia comunista

 


China, Rússia, Coreia do Norte ... Venezuela, Nicarágua...

A ameaça dos governos de ideologia comunista, autoritários, antidemocráticos, ateus, que aprisiona quem manifesta opiniões contrárias ao regime, que quer controlar plenamente a vida dos cidadãos e que não hesitam em provocar guerras e a morte de milhares de pessoas, exige uma postura firme da opinião pública mundial.

Em 1945 e 1946, após o término da II Guerra Mundial, alguns dos responsáveis pelos crimes cometidos durante o período nazista foram levados a julgamento na cidade alemã de Nuremberg. Juízes das Forças Aliadas (Grã-Bretanha, França, União Soviética e Estados Unidos) presidiram os interrogatórios de 22 dos principais criminosos nazistas.

Doze deles receberam a pena de morte. A maioria dos acusados assumiu os crimes de que eram acusados, porém muitos alegaram que estavam "apenas seguindo ordens de autoridades superiores". Aqueles envolvidos diretamente nos assassinatos receberam as sentenças mais severas, mas outros indivíduos que desempenharam papéis importantes no regime, incluindo oficiais do alto escalão do governo nazista e executivos que usaram prisioneiros dos campos de concentração para trabalho escravo, foram condenados a curtos períodos de detenção ou não receberam nenhuma pena.

Os julgamentos de nazistas continuaram acontecendo na Alemanha e em muitos outros países. Os depoimentos de centenas de testemunhas, muitas delas sobreviventes das suas atrocidades, foram transmitidos e escutados em todo o mundo.

Para não sermos taxados no futuro de coniventes, devemos exigir que seja instaurado um processo do Comunismo numa Corte Internacional, a fim de que os povos não sejam usados, enganados e submetidos, como escravos, por políticos defensores de uma ideologia assassina.

Tanto a União Soviética, comunista, como a Alemanha, nazista, ocuparam e subjugaram países inteiros e soberanos. Em cada um desses territórios o método foi o mesmo: repressão, extermínio da elite e deportação de centenas de milhares para o interior dos países, para o exílio e para os campos de concentração, de trabalhos forçados. As políticas de ocupação da Alemanha e da URSS entre 1939 a 1941 foram muito parecidas e devem ser comparadas, para mostrar à opinião pública a especificidade de cada uma destas ideologias e demonstrar o funcionamento dos dois regimes totalitários: comunismo e nazismo.

É claro que os países referidos no começo deste artigo nunca colaborarão, mas a verdade precisa ser conhecida, os cidadãos precisam pronunciar-se, dar o seu testemunho, contarem o que viveram, para nunca mais termos no poder pessoas que reivindiquem uma ideologia que esteve na origem da morte de 100 milhões de pessoas em todo o mundo.

Enquanto não houver uma condenação do comunismo, assistiremos o renascer de novos ditadores que se orientam por esta ideologia ou de vermos o aparecimento de regimes saudosos da União Soviética, como o de Moscovo.

Em 2010, depois do fracasso do comunismo, a queda do muro de Berlim e da União Soviética, numa entrevista à revista francesa Paris Match, o ex-presidente russo Dimitri Medvedev afirmava: “Não quereria, em nenhum momento, regressar ao que se vivia na URSS".

Treze anos depois Medvedev parece ter mudado de opinião.

No passado dia 23 de março, como vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, num vídeo postado no seu canal do Telegram, Medvedev convidou os companheiros a ouvirem e lembrarem-se das palavras de Stalin, o ditador que mandou matar à fome entre 1,8 e 12 milhões de ucranianos, chamado por ele de “Generalíssimo”. Como bem sabem, comentou, os resultados de tais declarações foram impressionantes e, se não tivesse sido assim, é fácil de se imaginar o que teria acontecido.

E reproduziu as palavras de Stalin, pronunciadas no dia 17 de setembro de 1941, poucos meses após a invasão nazi da União Soviética, que visava acelerar a produção de armamentos: “Peço-vos que cumprais de maneira honesta e dentro dos prazos os pedidos de fornecimento de cascos de tanques para a fábrica de tratores de Chelyabinsk. Agora peço e espero que cumprais o vosso dever perante a pátria. Dentro de alguns dias, se for provado que infringistes o vosso dever para com a pátria, começarei a aniquilar-vos como criminosos que menosprezeis a honra e os interesses da vossa pátria. Não se pode permitir que os nossos soldados sofram na frente de batalha por causa de uma escassez de tanques, enquanto na retaguarda se tarda e vagueia”, acrescentou.

Estamos a assistir passivamente ao renascer da União Soviética? Será que a geração mais nova de russos, chineses, coreanos do norte, etc., pensam da mesma maneira e sonham com o “paraíso comunista” que desabou em 1989, mostrando a pobreza extrema, medo, terrível repressão e falta de liberdade, no qual viviam milhões de pessoas?

Para que todos possamos conhecer a verdade, esperamos por uma Nuremberg do comunismo!