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sábado, 28 de janeiro de 2012

Compaixão e Misericórdia, comportamentos cristãos

Séneca, o mais famoso dos moralistas da antiquidade, definia, no seu Tratado da Clemência, a compaixão como um vício do coração (misericordia animi vitium est). Também Cícero no seu discurso “Pro Murena” dizia que só um estúpido, insensato ou maldoso poderia entregar o seu coração à compaixão. Concluindo, o mesmo filósofo afirma: O sábio é sem compaixão (Sapiens non miseretur).
Nosso Senhor Jesus Cristo, pelo contrário, personificou a compaixão de Deus e a misericórdia, que é a acção que segue todo o sentimento de compaixão.
Muitas vezes o Evangelho nos mostra Jesus compadecido com a multidão, porque era como ovelhas sem pastor (Mc. 6, 30-43), ou ainda quando moveu-se de íntima compaixão pela viúva de Naim que acompanhava ao cemetério o seu único filho (Lc 7, 11-17), aquele em quem tinha posto todas as suas esperanças de vida.
A compaixão segundo Jesus, é uma escuta, mas também uma implicação, uma preocupação verdadeira com os outros, o cumprimento do primeiro mandamento da Lei de Deus: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Mc. 12, 31).
Exatamente o contrário da posição pagã!