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domingo, 30 de junho de 2013

A Russia espalhará os seus erros pelo mundo inteiro


Quando Nossa Senhora de Fátima apareceu aos três pastorinhos, a 13 de julho de 1917, e disse-lhes que a “a Rússia espalharia os seus erros pelo mundo inteiro”, não se podia compreender o significado destas palavras proféticas.

Com mais de 90 anos de recuo histórico,  o que vemos? O que a história tem para nos contar, ou mostrar?

O comunismo tolheu direitos sagrados e inalienáveis

Como reação natural contra os abusos espoliadores do liberalismo económico, surgiu no século XIX uma corrente económica-politico-social, que teve em Karl Marx o seu cérebro e a sua estrutura.

O marxismo propos-se libertar o operário de uma exploração capitalista iníqua, mas não fez mais que enredá-lo numa escravidão mais aviltante e mais baixa do que a vivida nos tempos anteriores ao advento da era cristã. Com efeito, esqueceu a dignidade humana e cristã da pessoa humana, redimida por Cristo e por Ele exaltada ao pedestal de filha de Deus, e despojou-a de direitos sagrados e inalienáveis, tais como : o direito à liberdade, o direito a constituir família, o direito à propriedade...

Acima de todas estas negações, de si já graves e comprometedoras, pretendiam os sistemas socialistas arrancar do coração do homem a sua dimensão mais nobre, ou seja, a noção de um destino humano superior ao destino terrestre. Insurgiram-se assim, contra uma constante ininterrupta da história multimilenária da Humanidade, condensada na definição de Mark Twain: “O homem é um aninal religioso” (Mark Twain, cartas da Terra).

 Luta ideológica: ciência contra a religião

Os marxistas tentaram mostrar o fundamento terreno da religião e o seu caráter historicamente acidental, sempre dependente das variadas formas de consciência social dos homens e determinada pelas condições concretas da sua existência vivida em comum.

Engels escreveu que “toda a religião não é mais que um reflexo fantástico na mente humana daquelas forças que dominam a vida diária, reflexo em que as forças terrenas assumem a forma de forças sobrenaturais” (Anti-During, N. I. p. 353 apud Charles J. Mc Fadden, tradução A. Alves de Campos, Filosofia do Comunismo, União Gráfica, Lisboa, 1961, p. 145).

Por outro lado, Marx afirma: “a religião não vive no Céu, mas na Terra. Morrerá por si mesma, logo que seja destruída a realidade perversa de que ela é a teoria” (L’athéisme militant en URSS, Informations Catholiques Internationales, nº 115, p. 13), referindo-se à estrutra social exploradora imperante, que era o capitalismo.

Bukharin, intelectual e político bolchevique, defende que a “religião foi no passado, como ainda hoje o é, um dos mais poderosos meios de que dispõem os opressores, para manter a desigualdade, o despotismo e a obediência servil dos trabalhadores” (O ABC do comunismo, Londres, 1922, p. 247, apud Charles J. Mc. Fadden, op. Cit. P. 149). E Lenine conclui que “o proletariado tem que empreender uma luta aberta para abolir a escravidão económica que é a fonte real do engano religioso da humanidade” (Lenine, Religião, 1935, ibid. P. 152).

No programa do Partido Comunista da URSS foi inscrito: “a realização da planificação e da tomada de consciência, em toda a atividade social e económica das classes, trará consigo a total destruição de preconceitos religiosos” (L’atheisme militant en URSS, Informations Catholiques Internationales, nº 115, Paris, p. 14).

Leonid Ilitchev, presidente da Comissão ideológica do Comité Central do Partido Comunista, proclamou-se fiel à nova tática, inaugurada em 1945 e estilizada no slogan : “ciência contra a religão”. São dele estas palavras: “o nosso dever consiste em combater ativamente a ideologia religiosa, criando em todos os sovietes uma concepção científica do mundo, uma ideologia científica, uma maneira científica de agir e de pensar” (Le rapport Ilitchev, Informations Catholiques Internationales, nº 211, p. 16).

Lamentamos não poder transcrever na íntegra o extenso relatório Ilitchev, pois da sua simples leitura se concluiria a intensidade da dramática ofensiva anti-religiosa de que se revestiu a URSS no século XX, até aos anos 90. Para Ilitchev, “a religião representa a imagem fantástica e desnaturada do mundo que paralisa o espírito do homem com os dogmas e asfixia todo o pensamento criador” (Ibid. p.16).
Missa secreta num bosque da Ucrânia

Encontramos em Lenine palavras, que são expressão inequívoca  de uma linha de agir, tendente a arrancar do coração do povo as últimas fibras de sentimento religioso: “a luta contra a Religião não deve limitar-se, nem reduzir-se a uma disputa abstrata ou ideológica. Deve ligar-se ao movimento prático e concreto de classes. Será sua finalidade arrancar as raízes da Religião” (Lenine, Religião, p.14, apud Charles J. Mac Fadden, op. Cit., p. 153).

E do “programa do Partido Comunista” de 1936 salientamos: “Uma das tarefas mais importantes da revolução cultural que afeta as grandes massas, é a maneira de combater, sistemática e implacavelmente, a Religião, o ópio do povo (...). Enquanto o Estado proletário concede liberdade de cultos e suprime a posição privilegiada da Religião antes dominante (Igreja Ortodoxa), prossegue a propaganda anti-religiosa por todos os meios e reconstroi a totalidade da sua empresa educadora sobre a base de um Materialismo Científico” (Programa da Internacional Comunista, 1936, p. 54, ibid. p. 154).
 
Luta Política para propagar a instrução científica e anti-religiosa, seguida de perseguição

Se no campo ideológico manifestou-se uma hostilidade irredutível e demolidora de todos os princípios tradicionais cristãos, que dizer da política seguida pela URSS, para traduzir em atos essa ideologia perversa?

Para responder a esta pergunta bastar-nos-á recorrer à história e pedir-lhe alugns depoimentos relativos ao modo como, desde a Revolução de Outubro de 1917, até os anos noventa, foi tratada a Religião. Não pretendemos, evidentemente, em simples artigo, ser exaustivo em assunto, infelizmente, tão vasto e complexo.

Como medida legislativa, foi logo incluída no artigo 9 do Decreto de 23 de Janeiro de 1918, a nacionalização dos bens da Igreja e a interdição do ensino religioso em estabelecimentos de ensino público e privado. O artigo 121 do Código Penal ameaçava, além disso, com um ano de trabalhos forçados, quem se atrevesse a ensinar matérias religiosas a jovens que não houvessem ainda atingido a maioridade.

Em 1919, o Partido definia assim a finalidade da sua existência: “ajudar as massas trabalhadoras a libertar-se dos preconceitos religiosos e desenvolver para isso a mais larga propaganda de instrução científica e anti-religiosa. Neste trabalho, é conveniente evitar cuidadosamente qualquer ofensa aos sentimentos dos crentes, o que iria reforçar mais o fanatismo religioso” (L’atheisme militant en URSS, Informations Catholiques Internationales, nº cit., p. 14).

Esta cláusula do Partido não foi, porém, seguida e dizem as estatísticas que, nos três primeiros anos após a Revolução, foram liquidados 1.215 sacerdotes e 28 bispos. Faltam-nos elementos para poder concretizar em números as prisões, as deportações e as torturas, com que foi provada a fidelidade dos cristãos à sua Fé.

Durante alguns anos, os métodos violentos deram lugar a uma intensa campanha de doutrinação materialista, levada até ao extremo de ironizar os meios de salvação, postos pela Igreja à disposição dos seus fiéis.

Coincidindo com a medida governamental da coletivização forçada, em 1929, desencadeou-se uma nova ofensiva anti-religiosa. A “liga dos ateus militantes”, já fundada em 1925 pro Yaroslawski, intensificou a sua ação de destruição e de ódio: foram profanadas muitas igrejas e transformadas em armazéns ou cinemas; organizaram-se concentrações espetaculares, para nelas serem ridicularizadas e destruídas imagens; nas escolas é introduzido um ensino anti-religioso progressivo e adaptado à mentalidade e desenvolvimento dos alunos.

Por volta de 1936, verificou-se uma certa distenção, visivelmente acentuada em 1941, quando a Alemanha invadiu a Rússia. Estaline concedeu, então, aos chefes da Igreja Ortodoxa russa, autorização de livremente organizarem a vida religiosa das suas igrejas. Ocultar-se-ia por detás dessa medida, qualquer manovra? O que se sabe é que essa liberdade foi “sol de pouca dura”.

Com efeito, data de 1945 a mais diabólica perseguição, movida pelo comunismo contra as sobrevivências religiosas; a sua arma mais poderosa, foi o uso do já citado slogan: “ciência contra a religão”.

Em 1947, foi fundada a Sociedade Pan-Unionista para a “Disseminação dos Conhecimentos Políticos e Científicos”, que preenchendo, de certo modo, o vazio deixado pelo desaparecimento da “Liga dos Ateus Militantes”, em 1941, se obstinou desde o seu início, “em propagar a concepção materialista do mundo e lutar contra as sobrevivências de uma ideologia estranha à consciência dos homens” (ibid. p. 15). Nos anos 60, em plena laboração, chegou a publicar por ano centenas brochuras em várias línguas, organizou conferências nas fábricas e nas empresas, promoveu colóquios, com o objetivo de provar a contradição intrínseca existente entre a ciência e a religião.

Reflitamos agora sobre o papel relevante que desempenharam na doutrinação materialista, além  da Sociedade Pan-Unionista, as diversas organizações do Partido, os Sindicatos e as “Casas e Clubes do Ateismo”. As “Casas do Ateismo” foram instuições existentes nas principais cidades e aglomerados populacionais, sobretudo da Ucrânia, zona onde estavam ainda mais profundamente arreigadas as crenças religiosas. Sujeitando-se , segundo a especialidade, por cada uma das 7 seções em que estão divididas, dedicavam-se ao estudo e à propaganda das mais eficazes experiências  anti-religiosas. Para obter essa finalidade, as “Casas e Clubes” organizavam serões especializados para jovens de todos os setores, para intelectuais, para mulheres, etc., e exposições itinerantes de quadros de pintores ucranianos e russos dos séculos XIX e XX sobre temas religiosos.

No mês de agosto de 1959, o jornal “Pravda”, explorando talvez a presença em Moscovo de Giorgio la Pira, Presidente da Câmara de Florença, católico convicto e amigo pessoal de Kruschtchev, publicou um artigo bastante venenoso. Depois de recordar “que não é permitido ofender o sentimento religioso dos crentes, usando um tom pouco respeitoso”, insurgia-se contra o clero e os sectários, por quererem adaptar a religião às condições modernas. E um pouco adiante, acrescentava “... para eliminiar as superstições religiosas, é preciso um trabalho longo e difícil, uma grande paciência e muita seriedade” (ibid., p. 17).

Foi extraordinariamente intensa a propaganda anti-religosa na Ucrânia. Eliminado em 1946 o quadro administrativo da Igreja Católica, a vida religiosa passsou a ser aí alimentada quase exclusivamente pela Igreja Ortodoxa Russa. Porém, também esta foi submetida a uma autêntica perseguição, cada vez mais feroz e sanrenta. Soube-se, por exemplo, por alguns turistas, que por lá passaram, a existência de um “plano septenal”, que se propunha liquidar totalmente a religão até 1965. Essa perseguição traduziu-se: no encerramenteo de mais de 500 igrejas, no curto espaço de três anos; na supressão de mosteiros e seminários; na atribuição dos piores crimes a bispos e sacerdotes, que foram arrastados aos tribunais e condenados; no asfixiamento  do múnus paroquial, através da imposição brutal de impostos; enfim, no apoio de todas as formas de manifestações e de propaganda anti-religiosa. Eis mais alguns números que, na sua eloquência muda, apresentam aquela que era uma realidade confrangedora:

Desde 1959 até aos anos 90, as autoridades soviéticas fecharam ou destruíram mais de 10.000 igrejas, dispersaram umas 40 comunidades monásticas das 67 existentes, restaram apenas 3 seminários dos 8 em atividade, foi interdita a frequência da igreja e a recepção dos sacramentos aos jovens desde os 3 aos 18 anos...

Esta revelação pungente, quando foi conhecido no Ocidente, levou François Mauriac a exclamar numa reunião do Comité interconfessional francês, para esclarecer a situação dos cristãos na URSS: “Quando o Cristo é crucificado em Moscovo e lança um grande grito sobre a cruz, nós ouvimos em Paris! Cristo está em agonia. Nós não devemos dormir durante este tempo”.

A “nova carta da propaganda anti-religiosa”, a extensa declaração de Ilitchev, a que atrás nos referimos e que foi publicada em Moscovo em 17 de Janeiro de 1964 confirma, de maneira arrepiante, a fidelidade à ideologia marxista-leninista.

Devido a circunstâncias, ou motivos especiais, variou por vezes a atitude do regime soviético relativamente à Igreja: não mudou, porém, jamais, nas suas linhas estruturais, a posição teórico-ideológica relativamente à religião.

Posição católica sobre o comunismo

Assentando, o Cristianismo sobre a ideia de Deus, a Quem o comunismo considera “um mito”, e sendo uma religião de vida, a que o comunismo, pela pena de Karl Marx, chama “ópio do povo”, tendo em conta ainda o que até agora se escreveu, vem a propósito perguntar: será possível uma aproximação, um trabalho de colaboração, o estabelecimento de um diálogo entre a Igreja e o comunismo”.

Reproduzimos as palavras de Pio XI, no dia 19 de março de 1937:

“... no que se refere a erros do comunismo, já no ano de 1846, o Nosso Venerando Predecessor, Pio IX, solenemente os condenou e confirmou tal condenação no Sylabus(...).

Mais tarde, outro Nosso Predecessor de imortal memória, Leão XIII, na Carta Encíclica “Quod Apostolici Muneris”, descreveu e definiu os mesmos erros como “peste mortífera que, serpeando através das íntimas articulações da sociedade humana a prostraria no extremo perigo de ruina e de morte”. Com visão clara de espírito penetrante, Leão XIII revelou que o movimento de difusão e louvor ao sistema de cultura técnica, provocando impiamente as massas para o ateísmo, tinha origem naquela concepção filosófica, que já de há séculos se esforçava por separar a ciência e a vida da Fé e da Igreja.

Nós também, não por uma só vez no decurso do Nosso Pontificado, tornámos públicas com solicitude instante essas correntes de ateismo, ferventes de ameaças e a avolumarem-se, de contínuo, dia a dia. De verdade, quando em 1924 a Nossa missão de socorro regressava da Rússia, em especial alocução dirigida ao orbe católico condenamos a doutrina e o sistema comunista (18 de Dezembro de 1924). Nas Nossas Encíclicas  “Miserentissimus Redemptor”, “Quadragesimo Anno”, “Caritate Christi”, “Acerba animi”, “Dilectissima Nobis”, queixámo-nos doloridamente, reclamando contra as cruentas perseguições ao nome cristão levantadas quer na Rússia, quer no México, quer finalmente na Espanha. (Divini Redemptoris, in A Igreja e a questão social, União Gráfica, Lisboa, 1935, pp. 200-201).

Decreto do Santo Ofício, hoje Congregação para a Doutrina da Fé, de 1 de Julho de 1949

Foram dirigidas a esta Suprema Congregação as seguintes perguntas:

1)      É lícito inscrever-se em partidos comunistas ou prestar-lhes apoios?

2)      É lícito publicar, difundir ou ler livros, periódicos, diários ou folhas volantes que defendem a doutrina ou a prática do comunismo, ou colaborar neles com escritos?

3)      Se os fiéis realizam, consciente e livremente, actos a que se referem as perguntas 1 e 2 do presente Decreto, podem ser admitidos aos Sacramentos?

4)      Os fiéis que professam a doutrina do comunismo materialista e anti-cristão, e sobretudo os que a defendem ou propagam, incorrem “ipso facto”, como apóstatas da fé católica, na excomunhão especialmente reservada à Sé Apostólica?

Os Eminentíssimos e reverendíssimos Padres encarregados da tutela da fé e dos costumes, tendo presente o parecer dos Reverendíssimos Consultores na reunião plenária de terça-feira (em vez de quarta-feira), no dia 28 de junho de 1949, decretaram que se respondesse:

Ao número 1: Negativamente: o comunismo, de facto, é materialista e anti-cristão; e portanto, os dirigentes do comunismo, mesmo quando às vezes, por palavras, declaram não combater a religião, de facto, contudo, na teoria e na ação, mostram-se hostis a Deus, à verdadeira religião e à Igreja de Cristo.

Ao número 2: Negativamente, porque são actos proibidos pelo próprio direito canónico (can. 1399).

Ao número 3: Negativamente, conforme os princípios que se referem a não administrar os sacramentos àqueles que não têm a devida disposição.

Ao número 4: Afirmativamente (Acta Apostolicae Sedes, de 13 de julho de 1949. Cf. Joaquim Azpiazu, S. J. Firecciones Pontificias en el Ordem Social, Madrid, 1960, pp. 361-362).

Petição de 213 Padres conciliares

“... Posto que já se vê que uma constituição doutrinária e pastoral a respeito do marxismo, socialismo e comunismo não criará o mínimo obstáculo à ação da Santa Sé em prol da existência pacífica de todos os homens e de todas as nações, rogo, fundamentado nas gravíssimas razões que expus, digne-se a Comissão para Assuntos Extraordinários do II Concílio Vaticano apresentar ao Sumo Pontífice o desejo de muitos Bispos, e de numerosos fiéis, no sentido de que o Santíssimo Padre determine a elaboração e o estudo de um esquema de constituição conciliar no qual:

1)      Se exponha com grande clareza a doutrina social católica, e se denunciem os erros do marxismo, do socialismo e do comunismo, sob os aspectos filosófico, sociológico e económico;

2)      Sejam profligados aqueles erros e aquela mentalidade que preparam o espírito dos católicos para a aceitação do socialismo, do comunismo, e que tornam propensos aos mesmos” (Esta petição foi dirigida ao Cardeal Amelto Cicognâni, Secretário de Estado do Vaticano, em 3 de Dezembro de 1963 e foi largamente divulgada pelos média.

O triunfo do Imaculado Coração de Maria

Passados os anos, vemos que os erros do comunismo esplaram-se pelo mundo inteiro. Não há nação do Ocidente, onde a doutrina anti-cristã não tenha progredido, perseguindo, com cada vez mais sanha, os que tem fé.

Como cristãos, uma única conclusão se nos impõe: rogar ao Senhor que nos liberte deste terrível flagelo e que aos homens sejam universalmente reconhecidos os seus inalienáveis direitos à liberdade de crença e de publicamente se afirmar em sociedade.

E porque o Cristianismo é essencialmente a religião da esperança, importa saber esperar, mesmo contra toda a esperança, de olhos fitos na Mensagem de Nossa Senhora de Fátima: “Por fim o meu Imaculado Coração Triunfará!”

 

 

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