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domingo, 9 de setembro de 2018

Nossa Senhora há de triunfar no mundo



Em todos os tempos da história do mundo, ao lado de grande miséria moral, a Providência Divina faz surgir a compensação do bem. E ao lado dos grandes pecadores nascem os grandes santos, ao lado dos perseguidores da Igreja, os seus defensores heroicos!

Na época presente, ao lado de tanta miséria espiritual, de tanta imoralidade e esquecimento de Deus, nós assistimos a um despertar, cada vez mais intenso, de heroísmos de virtude, de uma vitalidade profunda, talvez sem precedentes na história da Igreja. É a compensação maravilhosa do Corpo Místico de Cristo! É o sangue do Calvário, numa sede impetuosa de redenção e purificação, que faz erguer desse pântano do mundo, almas generosas, aos milhares, aos milhões, de todas as condições e idades. É por meio delas, desse exército de eleitos, que Nossa Senhora há de triunfar no mundo, entregar Jesus, o Salvador, ao Mundo!

(Palavras do Cardeal Giovanni Panico, então Núncio Apostólico em Portugal, proferidas no Santuário de Fátima no dia 13 de outubro de 1959,Voz da Verdade, nº 447, 13 de dezembro de 1959)


domingo, 22 de julho de 2018

Aqueles que choram os pecados e voltam a cometê-los, lavam-se, sem ficar limpos!


« É preciso admoestar aqueles que choram os próprios pecados sem, porém, deixar de cometê-los. Eles devem ser exortados a tomar consciência, seriamente, de que, para purificar-se, em vão são os seus prantos, se, depois, mancham a própria conduta com novas iniquidades, porque, assim, derramam lágrimas que purificam, mas depois voltam a contaminar-se (…).

Aquele que chora os pecados cometidos, mas não os abandona, se submete à pena de uma culpa mais grave, pois despreza justamente aquele perdão que pôde obter com as lágrimas e, por assim dizer, se revolve numa água lamacenta. Subtraindo às suas lágrimas a pureza da vida, ele faz com que essas mesmas lágrimas, aos olhos de Deus, se tornem lágrimas asquerosas. (…)

Lavai-vos, purificai-vos! (Is 1, 16) …). Negligencia manter-se puro após o banho aquele que não conserva, após as lágrimas, a inocência da vida. Lavam-se sem ficar limpos aqueles que não deixam de chorar os pecados cometidos e cometem novamente aquilo pelo qual hão-de chorar. (…)

É preciso exortar aqueles que choram os pecados cometidos, mas que não os abandonam, para que reconheçam que, aos olhos do severo Juiz, são semelhantes à queles que, quando estão na presença de certos personagens, os afagam com grande deferência, porém, uma vez longe deles, os atacam, procurando-lhes inimizades e todos os prejuízos possíveis. Chorar um pecado não significa demonstrar a Deus a humildade que nasce do consagrar-Se a ele? E cair novamente no pecado após tê-lo deplorado não é cultivar orgulhosas inimizades contra aquele ao qual se havia dirigido na oração? Assim atesta Tiago, que diz: “Quem quiser ser amigo deste mundo, se torna inimigo de Deus” (Tg 4, 4). É preciso exortar aqueles que choram os pecados cometidos, mas que não os abandonam, a considerar com atenção que, muito frequentemente, a compunção dos malvados não produz o fruto da justiça».
(São Gregório Magno, Regra Pastoral, ed. Paulus, cap. 30, p.128)

quinta-feira, 12 de abril de 2018

Todos devemos aspirar à santidade

O Senhor, criando o universo, ordenou às árvores que produzissem frutos, cada uma segundo a sua espécie. Do mesmo modo, Ele ordenou a todos os fiéis, que são as plantas vivas da sua Igreja, que dessem dignos frutos de piedade, cada um segundo o seu estado e vocação.
Diversas são as regras que devem seguir as pessoas da sociedade, os operários e os plebeus, a mulher casada, a solteira e a viúva. A prática da devoção tem que atender à nossa saúde, às nossas ocupações, e deveres particulares.
Na verdade, Filotéia, seria porventura louvável se um bispo fosse viver t
ao solitário como um cartuxo? Se pessoas casadas pensassem tão pouco em ajuntar para si um pecúlio, como os capuchinhos? Se um operário frequentasse tanto a igreja como um religioso o coro? Se um religioso se entregasse tanto às obras de caridade como um bispo? Não seria ridícula uma tal devoção, extravagante e insuportável?
Entretanto, é o que se nota muitas vezes e o mundo, que não distingue nem quer distinguir a devoção verdadeira da imprudência daqueles que a praticam desse modo excêntrico, censura e vitupera a devoção, sem nenhum razão justa e real.
Não, Filotéia, a verdadeira devoção nada destrói. Ao contrário, tudo aperfeiçoa. Por isso, caso uma devoção impeça os legítimos deveres da vocação, isso mesmo denota que não é uma verdadeira devoção.
A abelha, diz Aristóteles, tira o mel das flores sem lhes causar dano algum, deixando-as intactas e frescas como encontrou. A devoção verdadeira ainda faz mais, porque não só em nada estorva o cumprimento dos deveres dos diversos estados e ocupações da vida, mas também os torna mais meritosos e confere-lhes o mais lindo ornamento. Diz-se que, lançando uma pedra preciosa no mel, esta torna-se mais brilhante e viçosa, sem perder a sua cor natural. Assim, na família em que reina a devoção tudo melhora e se torna agradável: diminuem os cuidados pelo sustento da família, o amor conjugal é mais sincero, mais fiel o serviço do Príncipe, e mais suaves e eficazes os negócios e ocupações.
É um erro, senão até mesmo uma heresia, querer excluir a vida devota dos quartéis de soldados, das oficinas dos operários, dos palácios dos príncipes, do lar das pessoas casadas. Confesso, porém, caríssima Filotéia, que a devoção puramente contemplativa, monástica e religiosa de modo algum pode ser praticada em tais ocupações ou condições. Mas existem muitas outras devoções adequadas a aperfeiçoar os que as seguem no estado secular.
Já no Antigo Testamento deparam-se nos insignes exemplos da vida devota no lar doméstico; assim Abraão, Isaac, Jacob, David, Job, Tobias, Sara, Rebeca, Judite, e na nossa era, São José de Copertino, Santa Lídia e São Crispim levaram uma vida devota nos seus trabalhos manuais, Santa Ana, Santa Marta, Santa Mónica, Santa Áquila e Santa Prisca, nos trabalhos da casa, o Centurião Cornélio, São Sebastião e São Maurício, no exército, o grande Constantino, Santa Helena, São Luís, Santo Amadeu e Santo Eduardo, nos seus tronos. Aconteceu, de facto, que muitos perderam a perfeição nas solidões que são tão propícias à santidade e houve muitos que a conservaram no meio do bulício do mundo, por mais prejudicial que lhe fosse.
“Ló – diz São Gregório – não guardou na solidão aquela castidade admirável que tinha conservado no meio de uma cidade corrompida”.
Portanto, onde quer que estejamos, devemos e podemos aspirar à vida perfeita.
                                       São Francisco de Sales, Introdução à Vida Devota, Part I, cap. 3
Apesar de todas as nossas infidelidades, mantenhamos sempre vivo, com a graça de Deus, o ardente desejo e regra de vida expressos por Santa Teresinha do Menino Jesus: “apesar da minha pequenez, posso aspirar à santidade”.  

domingo, 8 de abril de 2018

Um sopro vivificador

Imaginemos como o Divino Menino Jesus, durante um dos passeios dominicais da Sagrada Família, sem deixar de estar sob o constante, protetor e amoroso olhar de sua Mãe Santíssima e de São José, distendia-Se às margens de um pequeno lago de Nazaré, e juntava-Se às outras crianças que brincavam de artista. Cada um daqueles pequeninos procurava moldar com os seus dedos inexperientes a argila mole, criando animais que lhes eram familiares. Entretanto, as mãos divinas do Menino Jesus realizaram a mais bela obra de arte jamais esculpida na face da Terra.
Era um formoso passarinho, tão perfeito que parecia vivo, pousado nas palmas das mãos da Divina Inocência. Nossa Senhora admirava a delicadeza com que o seu Divino Filho acariciava, com a outra mão, delicadamente, o encantador animal. De repente, o Menino Jesus assoprou sobre o passarinho de barro e … o inesperado aconteceu. Um grito de admiração e de alegria fez-se ouvir. As duas pequenas asas da obra de arte de argila abriram-se e um lindo pássaro vermelho, dourado, branco e azul tomou vida e voou.
O sopro de Deus havia transformado a argila em vida!
O sopro vivificador da oração
Cada um de nós tem anseios, trabalha toda a vida para que eles se concretizem. Contudo, mesmo com todo o ardor do coração, amor e dedicação não se consegue fazer com que eles se tornem realidade. Falta o sopro vivificante.
Ora este sopro vivificante é o sopro da alma e pode ser dado através da oração.
O sopro da oração sobre todos os nossos desejos será como o sopro do Menino Jesus sobre o pássaro de argila: ele fará com que eles voem, subindo ao Céu, chegando a Deus, o concretizador e Realizador dos nossos sonhos. Como diz o livro de Provérbios: “Ao homem pertencem os planos do coração, mas do Senhor vem a resposta da língua” (Pv 16, 1).
Façamos planos, tenhamos sonhos e trabalhemos para os realizar. Mas, ao mesmo tempo, juntemos as nossas mãos, elevemos os nossos olhos para o Céu, para Deus, para Nossa Senhora, que é Mãe de Misericórdia e não cansemos de bater à porta do Paraíso, através da oração!
     

quinta-feira, 5 de abril de 2018

Contemplação e vida ativa

O Eremita, Gerrit Dou, 1670
Aqueles que procuram alcançar o descanso da contemplação devem preparar-se primeiro no estádio da vida ativa; e assim, livres dos resíduos do pecado, serão capazes de exibir aquele coração puro, o único que permite ver Deus. (…)
O Salvador Jesus ofereceu-nos o exemplo da vida activa quando, durante o dia, se dedicava a oferecer sinais e milagres na cidade, mas mostrou a vida contemplativa quando se retirava no monte e ali pernoitava dedicando-se à oração.  (…)
Por isso o servo de Deus, imitando Cristo, dedique-se à contemplação sem se negar à vida activa. Não seria justo comportar-se de outra forma. Com efeito, assim como se deve amar a Deus com a contemplação, também se deve amar o próximo com a ação. Por conseguinte, é impossível viver sem a presença simultânea de uma e de outra forma de vida, nem é possível amar, se não se vive a experiência de uma e de outra.
São Isidoro de Sevilha, Differentiarum Lib II, 34, 135 :  PL 83, col 91C
       










terça-feira, 3 de abril de 2018

O perigo do trabalho excessivo para as almas imperfeitas

"O trabalho excessivo é um perigo para as almas imperfeitas; mas as perfeitas obtêm por este meio uma rica colheita".
Extrato de uma carta de Santa Madalena Sofia Barat, fundadora da Sociedade do Sagrado Coração de Jesus, para o ensino gratuito de meninas pobres no ano de 1800.

sábado, 9 de dezembro de 2017

«Todo o poder é uma conspiração permanente».


Frase do escritor Honoré de Balzac sobre Caterina de Médicis, italiana, esposa do Rei francês Henrique II, mãe dos reis Francisco II, Carlos IX e Henrique III, das rainhas Elisabete, da Espanha, e Margarida, esposa do rei francês Henrique IV, conhecida como “Rainha Margot”, e regente de França, entre  1560 e 1563.


Phrase de Honoré de Balzac sur Catherine de Médicis, italienne, femme de Henri II, mère des rois François II, Charles IX et Henri III, des reines Élisabeth d’Espagne et Marguerite, épouse de Henri IV, connue comme “Reine Margot” et régente de 1560 à 1563.

 

Não há acasos na política!

«Na política, nada acontece por acidente. Se algo ocorreu, pode estar certo de que foi planeado assim».
Franklin Delano Roosevelt
Será só na política?

segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Notre Dame du Saint-Cordon, plus de 1000 ans de grâces


Notre histoire avec Marie
Édith Godin (Coordinatrice du conseil du sanctuaire de Notre-Dame du Saint-Cordon, d’après les écrits du chanoine Giraud)
Le temps des épreuves. En l'an 1008, une terrible peste vient éprouver Valenciennes (département du Nord). La ville perd en quelques jours 7 000 à 8 000 de ses habitants. Aucune famille n’est épargnée. L'effroi se répand dans la cité. Nuit et jour, la chapelle de Neufbourg que Charlemagne venu à Valenciennes avait dédiée à Marie ainsi que d’autres églises se remplissent de priants. Ils supplient la mère de Dieu de se souvenir que la miséricorde est le plus beau fleuron de sa couronne.

L’ermite Bertholin.
Un peu à l’extérieur, au sud de la ville, vit un saint ermite à qui la tradition donne le nom de Bertholin. Il habite une pauvre cabane bâtie près d’une fontaine qui a depuis pris le nom de Notre-Dame de Fontenelle. Cet ermite voue sa vie à la méditation et passe de longues heures au pied de la statue de Marie, pour laquelle il a une dévotion toute filiale. Sa sainteté attire souvent à lui de nombreux visiteurs venus de la ville. Devant les malheurs des Valenciennois, il redouble de prières, ouvrant plus grand encore son cœur à la Vierge Marie. Celle-ci lui apparaît alors et lui dit : « Va trouver mon peuple de Valenciennes. La nuit qui précédera la fête de ma nativité, mon peuple saura que ses vœux seront exaucés. Que les habitants se rendent alors sur les murailles de la ville, là ils y verront des merveilles. » Nous sommes le dernier jour du mois d’août de l’an 1008. Le saint ermite s’adresse alors au comte Herman, Haute Autorité de la cité, et lui fait part de la promesse de Marie. Quand les habitants apprennent cette nouvelle, ils prient plus encore.  

L’apparition de la Vierge Marie.
Le 7 septembre 1008, à la tombée de la nuit, le comte, le magistrat et une foule considérable se pressent ainsi sur les remparts de la ville, les yeux fixés vers le ciel. Soudain, les ténèbres font place à la lumière ; et au milieu de celle-ci, devant plus de 15 000 témoins, apparaît, immobile au-dessus de la chapelle bâtie par Charlemagne, une Reine entourée d’une auréole aussi étincelante que douce, accompagnée d’anges. Elle tient à la main un immense cordon écarlate. Un ange en prend une extrémité et fait le tour de la ville dans la circonférence de deux lieues, en laissant tomber sur son passage le précieux cordon qui bientôt environne la cité comme une ceinture protectrice. Le circuit terminé, la vision s’évanouit. À cet instant même, la contagion cesse et ceux qui étaient atteints par la peste furent guéris.  


Le Saint-Cordon.
En reconnaissance pour l’immense bienfait reçu, au nom et avec la population de Valenciennes, les autorités de la cité s’engagent par vœu à suivre chaque année le tracé du Saint-Cordon en une procession le 8 septembre ou le deuxième dimanche de septembre. Et depuis maintenant plus de dix siècles, les Valenciennois n’ont jamais manqué à cet engagement de « faire le Tour du Saint-Cordon » (aujourd’hui 17 km), suivi d’une neuvaine de prières. En 1292, la municipalité offre même un cierge de 600 livres pour remercier Marie de ses grâces renouvelées. La continuité d’un pèlerinage sur une telle période est unique dans l’histoire de la chrétienté.  

1000 ans de fierté locale.
Dès cette époque et de génération en génération depuis 1 000 ans, une confrérie dite des « Royés de Notre-Dame du Saint-Cordon » est la gardienne de cette « fierté de Valenciennes ». Elle continue d’assurer et d’entourer toujours d'une grande solennité cette manifestation, même dans les circonstances les plus critiques qui ont jalonné l’histoire de la ville nordique.  

Les grâces répétées de la Vierge Marie
. Sensible aux témoignages de confiance et de piété du peuple de Valenciennes, la Vierge du Saint-Cordon ne cessa d’y répondre, continuant d’intercéder pour les fidèles qui l’invoquent isolément ou pour la population entière. Vingt-cinq fois, relatent les chroniqueurs, Marie sembla jeter encore autour de la cité valenciennoise « comme un Cordon protecteur devant lequel tout mal contagieux s’éloignait à vue d’œil » ; notamment en 1291, 1515, 1555, 1665, quand les épidémies sévirent avec violence. Une invasion est également évitée en 1477. Ces dates mémorables demeurent inscrites dans les annales, mais sont aussi gravées dans les cœurs reconnaissants des Valenciennois.  

La tourmente révolutionnaire.
Malheureusement, la Révolution est très agitée à Valenciennes. En 1794, de nombreux prêtres et religieux sont arrêtés, tandis que douze religieuses du couvent des Ursulines sont guillotinées en octobre (elles seront béatifiées le 13 juin 1920 par le pape Benoît XV, leur fête est le 23 octobre) ; les églises de la ville sont pillées. Qu’advint-il du Saint-Cordon ? Aucun des Valenciennois survivant à la tourmente de 1793 n’a jamais affirmé l’avoir vu détruire, ni même savoir ce qu’il est devenu. On présume qu’un religieux l’aurait soigneusement caché afin de le soustraire à une profanation, et qu’il serait mort en gardant le secret. D’aucuns pensent qu’il est toujours dans le sous-sol valenciennois…  

La statue de Notre-Dame du Saint-Cordon. En 1804, le premier curé de la paroisse Notre-Dame après le Concordat, Maître Guillaume Lallemand, natif de Valenciennes, n’a rien de plus cher que de raviver au cœur de ses ouailles la dévotion envers la Sainte Vierge. La châsse renfermant le Saint-Cordon ayant disparu pendant la Révolution, le pasteur fait sculpter une belle statue de la Vierge dans l’attitude qui était la sienne quand elle vint délivrer Valenciennes de la contagion. Cette statue fut réalisée par Pierre-Joseph Gillet et décorée par un élève de Louis Watteau, le peintre Macarez. Elle repose sur un socle, dont les quatre faces sont ornées de médaillons retraçant le miracle de l’an 1008. Un sourire maternel illumine le visage de Marie, et ses bras ouverts nous invitent à l’amour filial. Elle tient une tresse (cordon) écarlate que les anges reçoivent de ses mains. À ses pieds, est agenouillé l’ermite Bertholin. Cette statue devint « miraculeuse », quand au cours du XIXe siècle, des maladies épidémiques affligèrent de nouveau les Valenciennois. Pour être délivrés, ils eurent recours au moyen employé par leurs pères : processions, neuvaines et pèlerinages en l’honneur de Notre Dame du Saint-Cordon. Leur confiance s’est montrée digne de la foi de leurs ancêtres, et Marie les a de nouveau comblés de sa bonté.
Pour abriter la statue miraculeuse dans un sanctuaire digne de leur Patronne bien aimée, les habitants de Valenciennes construisent en 1864 une église qui fut élevée au rang de Basilique Mineure, en remplacement de Notre-Dame la Grande, détruite pendant la Révolution. En 1892, Notre Dame du Saint-Cordon devient officiellement la patronne de la ville. Le 7 juin 1897, au nom du Pape Léon XIII, l’archevêque de Cambrai couronne la statue miraculeuse d’un diadème d’or, don des fidèles valenciennois. Elle fut alors revêtue d’un riche manteau et on lui mit en mains l’insigne de la dignité royale : un sceptre de vermeil.  

Notre Dame du Saint-Cordon au XXe siècle.
Notre Dame protégea également les Valenciennois au cours du XXe siècle. À partir du 31 juillet 1944, lors du « Grand retour », la statue est portée triomphalement de paroisse en paroisse dans tout l’arrondissement de Valenciennes. Elle est ensuite ramenée en ville le 2 septembre 1944, au moment précis où commencent à défiler les premiers chars alliés de la Libération. Notre Dame du Saint-Cordon fut ainsi présente à la délivrance de la cité.
      
Depuis l’an 2000, le miracle du Saint-Cordon à Valenciennes continue
. En 2008, le millénaire des apparitions et 1 000 ans de fidélité entre le cœur de Notre Dame du Saint-Cordon et le cœur de son peuple de Valenciennes et d’ailleurs ont été fêtés avec une immense ferveur (la statue a même été portée jusqu’à Lourdes). Car elle est celle qui guérit de toutes les pestes d’aujourd’hui ! Elle est celle qui parle à chacun : aux croyants et aux non croyants, à ceux qui sont touchés par la tradition, à ceux qui ont la foi du charbonnier, à ceux qui participent à des  groupes de prière comme à ceux qui prient dans le secret, aux jeunes, aux moins jeunes, aux plus âgés, à ceux qui sont malades et handicapés, aux actifs, aux représentants de l’autorité dans la cité comme aux plus démunis. Le Tour et la Neuvaine, où se vivent des rencontres et des temps d’Église très forts, sont aussi pour les enfants et pour leurs aînés l’occasion d’un nouveau « départ spirituel » : c’est le miracle continu du Saint-Cordon. Chaque année, début septembre, comme leurs aïeux, ce sont près de 3 000 personnes qui participent à la messe précédant le Tour du Saint-Cordon ; d’autres pèlerins, ceux du « Pélé des Enfants », du « Pélé Jeunes », du « Pélé Adultes » s’y joignent pour l’un des plus anciens pèlerinages de France. Et quand Marie « visite » en procession les quartiers intérieurs et périphériques de Valenciennes, elle y est vénérée parce qu’elle apporte à chacun consolation et bénédiction, elle qui est aimée par toutes les générations !

As portas do inferno não prevalecerão contra Ela


Temos hoje a terrível impressão de que a Santa Igreja Católica, Apostólica e Romana está a passar por uma crise dramática, que Ela está a ponto de desaparecer.
Mas, a promessa de Nosso Senhor Jesus Cristo é infalível: "As portas do inferno não prevalecerão contra Ela” (Mt 16, 18)!

Muitos santos e profetas predisseram as situações dramáticas pelas quais estamos a passar; descreveram a Paixão da Santa Igreja, a confusão doutrinária, espiritual, disciplinar, litúrgica e pastoral dos nossos dias. A própria Mãe de Deus, que é nossa Mãe, quis preparar a humanidade para esta assombrosa situação e desceu dos Céus, em Fátima, no ano de 1917, recordando o triunfo incondicional e pleno do Seu Imaculado Coração. Portanto, estejamos serenos e cheios de confiança.

A história mostra-nos as fraquezas, os erros e as faltas humanas que pareciam desfigurar a Santa Igreja para sempre. Contudo, Ela nunca deixou de prevalecer, porque do mal, e até mesmo do maior de todos os males que é o pecado, Deus tira o bem, abrindo novas vias de perfeição e de santidade, sempre mais esplendentes!