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sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Continua a perseguição religiosa contra os cristãos no mundo

O silêncio dos meios de comunicação social no que se refere à perseguição religiosa é aflictivo. Parece ser mais importante saber o que aconteceu numa festa social, por exemplo, em que o actor ou a atriz da última telenovela derramou um copo de vinho sobre a sua roupa muito cara (facto imaginário), do que o terror vivido por milhões de cristãos simplesmente por professar o seu amor a Jesus Cristo e a sua Igreja.

Por todo o mundo, seja através do radicalismo e da perseguição dos laicistas, como pelo ódio de fundamentalistas islámicos ou budistas, ou ainda pelo autoritário regime comunista vigente na China e na Corea do Norte, muitos cristãos sofrem em pleno século XXI, quotidianamente, um longo martírio.

O joven Raymond Ibrahim, um egípcio especializado em relações entre o Islão e o Cristianismo, que actualmente vive nos Estados Unidos relata no seu blog uma série de incidentes ocorridos nos últimos meses, que vão de ataques a símbolos cristãos, como conversões forçadas, chegando a assassinados por ódio à Fé Cristã.

Vejamos alguns exemplos:

  • Indonésia: Duas igrejas foram incendiadas, os funcionários desculparam e minimizaram estas atrocidades, afirmando tratar-se apenas de edifícios de papelão e não igrejas reais. O Presidente de Câmara afirmou que as igrejas não podem ser construídas em ruas com nomes muçulmanos, nem em regiões onde a maioria dos habitantes seja muçulmana.
  • Irão: Órgãos do governo promoveram uma campanha de queima de Bíblias, confiscando e destruindo 7.000 delas, sendo muitas em público. Comparando os cristãos aos “talibãs e parasítas”, as autoridades prenderam numerosos cristãos. Depois de longos interrogatórios, muitos foram libertados,  mas não se sabe ao certo quantos continuam desaparecidos.
  • Iraque: Duas igrejas foram bombardeadas, deixando 23 feridos, na primeira, e muitos danos materiais na segunda. Uma terceira igreja foi atacada, mas a bomba foi desactivada antes de explodir.
  • Nigéria: Duas igrejas foram bombardeadas, incluindo uma igreja baptista em desuso debido a anteriores ataques muçulmanos. Quando os autores dos ataques foram presos, uma terceira igreja Católica foi incendiada.  Naquilo que se chama “morte silenciosa”, 10 cristãos foram assassinados por muçulmanos que procuram apagar o cristianismo do Norte da Nigeria. Testemunhos insistem em afirmar que o exército está a ajudar e permitir os assassinatos.
  • Eritreia: Oito cristãos foram mortos nas prisões do país, a maioria sob condições severas e depois de longa tortura, simplesmente por se terem negado a retractar-se da sua Fé Cristã.
  • Índia: Uma mulher foi desvestida e flagelada por uma turba de muçulmanos, por se ter convertido ao cristianismo. Pouco depois, recebeu nova ameaça: “ou voltas para o islão ou morres”! Noutro caso, três cristãs foram atacadas e ameaçadas de serem “flageladas e queimadas vivas se continuassem a adorar Cristo”.
  • Irão: Um pastor protestante continua preso, sendo torturado, à espera da sua execução por negar-se a retractar-se da Fé Cristã.
  • Malasia: A policia religiosa saudita invadiu uma igreja para “encontrarar provas de proselitismo em relação aos muçulmanos” e verificar a denuncia de que “muçulmanos estavam a romper o jejum (do ramadão) na Igreja” . Uma Campanha foi lançada pelos muçulmanos no Facebook para apoiar a invasão e para “prevenir a apostasia”. Ela já conta com 23 mil apoiantes.
  • Noruega: Um muçulmano convertido ao cristianismo, e que se encontra detido, foi torturado com água fervente pelos seus companheiros de cela que o ameaçaram: “Se não regressares ao islão, matamos-te!”. Se for deportado e regresar ao seu país, onde as leis civis são regidas pelo corão, corre o risco de ser condenado à morte por lapidação, pena para os que abandonam o islão.
  • Pakistão: Fundamentalistas muçulmanos sequestraram una menina cristã de 14 anos e apontando uma pistola à sua cabeça disseram-lhe que devia converter-se ao islão.  Outra mulher foi sequestrada, drogada e torturada durante dois anos, porque se converteu ao cristianismo. Mais recentemente, dois cristãos que regressavam da Igreja foram atacados por muçulmanos e golpeados com barras de ferro por se recusarem a converter-se ao islã e pagar a jizya, ou “protecção” em dinheiro. Uma família cristã de 26 pessoas, incluindo mulheres e crianças, viviam em escravidão por mais de 30 anos, obrigados a trabalhar numa quinta pertencente a um rico muçulmano proprietário de terras. Só agora conseguiram recuperar a sua liberdade, graças à ajuda da Igreja Católica. Por outro lado, um grupo de muçulmanos atacou um grupo de cristãos que estavam a ver um filme sobre Jesus Cristo, destruindo o projector. Um cristão foi golpedado até permanecer inconsciente no Dia da Independência. Os muçulmanos diziam-lhe: “Como podes celebrar a independência se és cristão? Converte-te ao islão, se queres unir-te às celebrações!”
  • Sudão: Uma adolescente cristã de 16 anos conseguiu escapar dos seus sequestradores muçulmanos que a golpearam, violaram e trataram de a obrigar a converter-se ao islão. Cada vez que tentava rezar recebia golpes e era chamada de “infiel” . Quando a sua mãe foi dar parte na policía, os agentes aconselharam-na, a converter-se, ela também, ao islão, assim a sua filha voltaria mais rapidamente para casa. Uma crise humanitaria se está a desenvolver na região da frontera com o Sudão, onde os cristãos e suas igrejas são o alvo de uma campanha sistemática de limpeza étnica por parte do regime islámico do Sudão.
  • Uganda: Ao saber que a sua filha de 14 anos tinha abraçado o cristianismo, o pai, seguidor da escola islamita Hanafi, prendeu-a num quarto, quase sem comida e água por vários meses. Quando, finalmente, foi resgatada, estava viva, mas pesava apenas 20 kg.
  • Bangladesh: Um pastor e outros líderes religiosos foram brutalmente atacados na própria esquadra de policía por terem protestado e tentado fazer valer os seus direitos diante da invasão de um lugar cristão pelos muçulmanos. Um activista cristão previamente torturado fugiu para Hong Kong. Sua esposa e filhos são frequentemente ameaçados de morte pelos muçulmanos.
  • Egipto: Logo depois do final do jejum do Ramadão, milhares de muçulmanos arrasaram uma aldeia predominantemente cristã (copta), disparando armas automáticas, saqueando e lançando cocktails molotov contra várias casas; agrediram um sacerdote copta, roubando todos os seus pertences e incendiando a sua casa; um outro fiel copta foi morto e a sua casa assaltada. Por outro lado, diante de uma esquadra de policía um outro fiel copta foi atacado selvagelmente por um grupo de 7 muçulmanos. Os seus ferimentos foram tão graves que perdeu um olho, e levou 20 pontos na cabeça, mas graças a Deus, ainda vive. No mesmo lugar, ao saírem da igreja, algumas raparigas foram sexualmente acossadas por jovens muçulmanos que atiraram pedras contra as janelas da igreja, quebrando cinco delas.
  • Somália: Enquanto no Ocidente se fala da fome nos cornos da África e os cristãos se mobilizam para enviar ajuda humanitária, Al-Shabab (“a juventude”, ou partido da juventude), um grupo fundamentalista islámico está a controlar a chegada do material e está a impedir, intencionalmente, que esta chegue à minoria cristã: “Qualquer somalio que os islamitas suspeitem de ser cristão, o até amigo dos cristãos, não recebe nenhuma ajuda alimentar”.
  • Reino Unido: Uma família muçulmana foi ameaçada de morte porque a filha se casou com um cristão, um delito segundo a “sharia”, lei do islão.
  • Uzbekistán: As autoridades continuam a presionar as igrejas e cristãos, fabricando provas e falsas acusações,  para passar multas excessivas e confiscar a toda literatura cristã.
Estes são factos denunciados em Agosto de 2011, mas certamente há muitos outros de que não temos conhecimento pois a imprensa não dá realce. É claro que não refletem o conjunto dos muçulmanos, mas apenas alguns fundamentalistas, que querem servir os seus interesses e não os de Deus.