Na proximidade das festas natalinas, é costume enviarmos
postais de Natal, trocarmos mensagens, desejando “Boas Festas”, e um Ano Novo
em que se tenha muita saúde, dinheiro, prazer e prosperidade.
Mas será que um ano, em que gozamos de boa saúde e recebemos bens
materiais e prazeres, é sempre um bom ano?
É claro que a saúde, o conforto, a prosperidade nos negócios
são bens reais que devemos pedir e agradecer a Deus que no-los concede.
Mas há, acima deles, outros, mais excelentes, que bastam para
tornar bons, e muito bons, os anos em que os possuímos e que, portanto,
deveríamos desejar aos nossos familiares e amigos.
Quais são? Trata-se dos bens espirituais, das virtudes cristãs
que nos preparam para a eternidade, com uma felicidade sem fim, superior a
todas as nossas maiores esperanças. São as bênçãos e graças que Deus concede a
quem procura viver na sua amizade e que são como o gérmen seguro de vida
eterna. Quem os recebe tem anos verdadeiramente bons e felizes, parecidos aos
dos nossos pais no Paraíso. E, pelo contrário, são tristes todos os outros anos,
ainda que cheios dos bens temporais.
Portanto, os meus sinceros votos, aos meus familiares e amigos,
nestas festividades do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo do ano da graça
de 2022, são:
“Um Santo Natal e um Ano de 2023 com muitas consolações,
graças místicas, alegria, paz com Deus, com o próximo, consigo mesmo, fruto da
inocência, da caridade, da partilha, do coração puro e de uma consciência sem
culpa, obtida através de uma vida espiritual, regada constantemente pela oração
e pela prática das virtudes!”