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quarta-feira, 10 de julho de 2013

O inferno existe


"O facto não deixa nenhuma dúvida, pois  foi até incluído no processo de canonização de São Francisco Jerónimo, e atestado sob juramento por muitas testemunhas oculares.
No ano de 1707, o jovem sacerdote Jesuíta, São Francisco de Jerónimo pregava, como de costume, nos subúrbios de Nápoles e não hesitava em falar sobre o inferno e os terríveis castigos reservados aos pecadores obstinados.
Uma mulher insolente, chamada Catarina, que morava na redondeza, aborrecida com aqueles sermões que lhe traziam amargos remorsos, procurou interrompê-lo com gestos e gritos, desde a janela de sua casa. Uma vez, o santo voltou-se e disse-lhe: 'Ai de ti, filha, se resistes à graça! Não passarão oito dias, sem que Deus te castigue.'
A mulher não se perturbou com a ameaça e continuou com as suas más intenções. Passaram-se oito dias, e o santo foi pregar de novo perto daquela casa, mas desta vez as janelas estavam fechadas e ninguém o importunava. Os vizinhos que o ouviam, consternados, contaram-lhe que Catarina tinha morrido de improviso, pouco antes. 'Morreu? Disse o servo de Deus; pois bem, agora pergunto-vos: de que valeu zombar do inferno? Vamos perguntar-lhe.' Os ouvintes sentiram que o santo pronunciara aquelas palavras por inspiração divina, e por isso todos esperaram um milagre.
Acompanhado pela multidão, subiu à sala da casa, convertida em câmara ardente, e após breve oração, descobriu o rosto da morta e disse: 'Catarina, fala! Diz-nos onde estás!' A esta ordem, a defunta ergueu a cabeça, o seu rosto voltou a ganhar cor, abriu os olhos e, em atitude de tremendo desespero, proferiu, com voz lúgubre estas palavras: 'No inferno! Eu estou no inferno!'
Logo em seguida, voltou ao estado de frio cadáver. 'Eu estava presente e assisti ao facto, afirma uma das testemunhas que depuseram no tribunal eclesiástico, mas não saberia explicar a impressão que causou em mim e nos circunstantes; ainda hoje, passando perto daquela casa e olhando a tal janela, fico muito impressionado. Quando vejo aquela funesta moradia, parece-me ouvir a lúgubre voz: No inferno! Eu estou no inferno.' "
(BELTRAMI, Padre André. O inferno existe – Provas e exemplos. Artpress, São Paulo: 2007, p. 37-38)