A voz de Jesus "passa pela nossa mente e vai ao coração, porque Jesus procura a nossa conversão”. Paulo e Ananias, acolhendo a Cristo na sua vida, “respondem como os grandes da história da salvação, com Jeremias, Isaías”.
A confusão e a incerteza são típicos de todos os profetas, incluindo Moisés, que se pergunta: "Mas, Senhor, eu não sei falar, como irei dizer isso aos egípcios?" enquanto a Virgem Maria encontra-se a conceber o Filho de Deus, o Salvador da humanidade, sem ser casada, ou "conhecer homem".
O salto de qualidade típico de todos os profetas e santos é a "resposta de humildade", ou a aceitação da Palavra de Deus "com o coração". Todo o contrário da lei, que “respondem só com a cabeça” e assim se fazem impermeáveis para qualquer conversão.
Atualizando o conceito, Papa Francisco identificou nos “grandes teólogos” do nosso tempo, outra categoria de pessoas que “respondem somente com a cabeça”, e não compreendem que a Palavra de Jesus “vai para o coração porque é Palavra de amor, é palavra bonita e traz o amor, nos faz amar”
Quando eles descobrem que quem não comer a carne de Jesus e não beber Seu sangue, não vai ganhar a vida eterna, entram em crise: não conseguem ir além do conceito material e convencional do ato de comer carne.
Entra portanto um “problema de intelecto” e quando a ideologia entra “na inteligência do Evangelho, não se entende nada”, observou o Pontífice.
Nem mesmo o "moralismo" é uma estrada viável: mesmo quem insiste em ver em Jesus uma mera “estrada do dever”, de fato, cai na armadilha da pretensão de compreender tudo somente “com a cabeça”. Quem tem uma atitude assim carrega tudo “sobre os ombros
Toda ideologia “é uma falsificação do Evangelho” e aqueles que a sustentam são “intelectuais sem talento, eticistas sem bondade”; não entendem nem sequer de beleza. Ao longo da estrada do amor, da beleza e do Evangelho avançam pelo contrário os Santos que, com a humildade da sua conversão, “levam adiante a Igreja”.
A oração final do Santo Padre foi portanto por uma Igreja de coração aberto, livre de “qualquer interpretação ideológica” e fundamenta somente no Evangelho “que nos fala do amor e nos leva ao amor” e “nos faz belos”, dando-nos “a beleza da santidade”.
Papa Francisco, Homilia, Santa Marta, 19 de abril de 2013
O cristianismo não é uma coisa do passado, vivido como se olhássemos sempre para trás, para os tempos evangélicos, mas sempre novo, pois está marcado pela presença constante de Jesus Cristo, que está no meio de nós, e que é de hoje, ontem, amanhã e toda a eternidade. Na história da humanidade, encontramos “pegadas” de Deus. Este blogue procura, humildemente, mostrar alguma delas.
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sábado, 20 de abril de 2013
Toda ideologia falsifica o Evangelho
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