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quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024

Quer combater o egoísmo e o orgulho? Reze a ladainha da humildade!


Na Audiência Geral do dia 28 de fevereiro, o Papa Francisco, na saudação em língua espanhola, aconselhou a meditar com frequência na “Ladainha da humildade”, do Cardeal Merry del Val, para combater os vícios que nos distanciam da vida em Cristo.

Apresentamos abaixo a ladainha, que era recitada todos os dias, depois da Missa, pelo servo de Deus Cardeal Rafael Merry del Val y Zulueta, que foi nomeado Cardeal aos 34 anos, tendo sido secretário indefetível do Papa São Pio X.

Como afirmava o Professor Dr. Plinio Correa de Oliveira, sob um certo ponto de vista, essa oração poderia ser chamada “Ladainha do Desprendimento”, pois todos os pedidos nela formulados têm por objetivo evitar o egoísmo. Assim, os desejos de ser estimado, amado, honrado, consultado, preferido, de ser mais santo do que os outros, etc., resultam, em última análise, da preocupação egoísta de considerar-se o primeiro e ter tudo para si. Em síntese, de quem possui, como ideia fixa, o “eu, eu, eu”.

Assim, parece-me em extremo conveniente meditarmos sempre no conteúdo dessa valiosa oração. E fazê-lo com aplicações concretas à nossa vida quotidiana, ao nosso dia-a-dia na vocação. Pois o amor próprio é algo tão contínuo, polimórfico e profundamente radicado na natureza humana, que qualquer pessoa, não tendo vigilância, acaba sendo meio infiltrado — para dizer pouco! — por ele.

Exemplifico. Se desempenhamos uma tarefa de modo bem feito, obtemos um grande resultado e, por isso, somos objetos de admiração dos outros. A pergunta que devemos fazer a nós mesmos é: “Agimos assim por satisfação própria ou por amor de Deus e de Nossa Senhora? Para sermos aplaudidos ou para a glória de Deus?

Se realizamos o trabalho para glorificar a Nosso Senhor Jesus Cristo e a Santíssima Virgem, estamos a fazer o correto e o desejável. Mas, se eu degustar os elogios e pensar: “Fiz tal coisa, e como os outros me admiraram naquela hora! Fulano, que sempre me contraria, ficou com uma face comprida…” Se assim procedo, estarei a entregar-me a considerações lastimáveis, as quais roubam todo o mérito da minha ação.

Precisamos ser indiferentes ao facto de aparecermos ou não naquilo que fazemos, especialmente quando se trata de um apostolado ou ação para benefício espiritual de outros. E para se alcançar esse desprendimento, só há um meio eficaz: examinar-se e perguntar se, de facto, Deus e Nossa Senhora estão a ser bem servidos, honrados e glorificados com as nossas realizações.

Quer dizer, o modo mais prático e correto de rezar a Ladainha da Humildade é fazer continuamente essas aplicações ao nosso comportamento. Por outro lado, se empreendemos um trabalho importante e ninguém nos elogia, não nos incomodemos. Desde que tenhamos procurado atender aos desígnios de Deus, o resto não importa. Dessa forma, combate-se inteiramente o egoísmo e o orgulho.

Ladainha da Humildade

Jesus manso e humilde de coração: fazei o nosso coração semelhante ao Vosso.

O que o varão católico não deve desejar para si

Do desejo de ser estimado, livrai-me, ó Jesus.

Do desejo de ser amado, livrai-me, ó Jesus.

Do desejo de ser conhecido, livrai-me, ó Jesus.

Do desejo de ser honrado, livrai-me, ó Jesus.

Do desejo de ser louvado, livrai-me, ó Jesus.

Do desejo de ser preferido, livrai-me, ó Jesus.

Do desejo de ser aprovado, livrai-me, ó Jesus.

O que o varão católico não deve temer para si

Do receio de ser humilhado, livrai-me, ó Jesus.

Do receio de ser desprezado, livrai-me, ó Jesus.

Do receio de sofrer repulsas, livrai-me, ó Jesus.

Do receio de ser caluniado, livrai-me, ó Jesus.

Do receio de ser esquecido, livrai-me, ó Jesus.

Do receio de ser ridicularizado, livrai-me, ó Jesus.

Do receio de ser infamado, livrai-me, ó Jesus.

Do receio de ser objeto de suspeita, livrai-me, ó Jesus.

O que o varão católico deve desejar para si

Que os outros sejam amados mais do que eu, Jesus, dai-me a graça de desejá-lo.

Que os outros sejam estimados mais do que eu, Jesus, dai-me a graça de desejá-lo.

Que os outros possam elevar-se na opinião do mundo, e que eu possa ser diminuído, Jesus, dai-me a graça de desejá-lo.

Que os outros possam ser escolhidos e eu posto de lado, Jesus, dai-me a graça de desejá-lo.

Que os outros possam ser louvados e eu desprezado, Jesus, dai-me a graça de desejá-lo.

Que os outros possam ser preferidos a mim em todas as coisas, Jesus, dai-me a graça de desejá-lo.

Que os outros possam ser mais santos do que eu, embora me torne santo quanto me for possível, Jesus, dai-me a graça de desejá-lo.

Ó Jesus, Mestre, Modelo e Fonte de zelo pela glória do Padre Eterno, ouvi-me.

O que o varão católico deve desejar para a igreja militante

O desejo ardente e eficaz de que a Igreja militante seja estimada acima de todas as coisas pelos homens, dai-me, ó Jesus.

O desejo ardente e eficaz de que a Igreja militante seja amada acima de todas as coisas pelos homens, dai-me, ó Jesus.

O desejo ardente e eficaz de que a Igreja militante seja exaltada acima de todas as coisas pelos homens, dai-me, ó Jesus.

O desejo ardente e eficaz de que a Igreja militante seja honrada acima de todas as coisas pelos homens, dai-me, ó Jesus.

O desejo ardente e eficaz de que a Igreja militante seja louvada acima de todas as coisas pelos homens, dai-me, ó Jesus.

O desejo ardente e eficaz de que a Igreja militante seja preferida a tudo pelos homens, dai-me, ó Jesus.

O desejo ardente e eficaz de que a Igreja militante seja acatada como Mestra suprema e infalível por todos os homens, dai-me, ó Jesus.

O desejo ardente e eficaz de que a Igreja militante seja inteiramente compreendida e apoiada por todos os homens, dai-me, ó Jesus.

O que o varão católico deve odiar por amor à Igreja militante

A santa indignação por ver a Igreja militante humilhada por seus adversários internos ou externos, dai-me ó Jesus.

A santa indignação por ver a Igreja militante desprezada por seus adversários internos ou externos, dai-me ó Jesus.

A santa indignação por ver a Igreja militante sofrer repulsas de seus adversários internos ou externos, dai-me ó Jesus.

A santa indignação por ver a Igreja militante caluniada por seus adversários internos ou externos, dai-me ó Jesus.

A santa indignação por ver a Igreja militante ser objeto de esquecimento dos seus adversários internos ou externos e de seus filhos tíbios, dai-me ó Jesus.

A santa indignação por ver a Igreja militante ridicularizada pelos seus adversários internos ou externos e objeto do respeito de seus filhos tíbios, dai-me ó Jesus.

A santa indignação por ver a Igreja militante infamada por seus adversários internos ou externos, dai-me ó Jesus.

A santa indignação por ver a Igreja militante objeto de suspeita de seus adversários internos ou externos e de seus filhos tíbios, dai-me ó Jesus.

O que o varão católico deve desejar para si na Igreja militante

Que os outros filhos da Igreja militante sejam amados mais do que eu, Jesus dai-me a graça de desejá-lo, para serem inteiramente puras de egoísmo minhas intenções de apostolado.

Que os outros filhos da Igreja militante sejam estimados mais do que eu, Jesus dai-me a graça de desejá-lo, para serem inteiramente puras de egoísmo minhas intenções de apostolado.

Que os outros filhos da Igreja militante possam elevar-se na opinião do mundo, e que eu possa ser diminuído, Jesus dai-me a graça de desejá-lo, para serem inteiramente puras de egoísmo minhas intenções de apostolado.

Que os outros filhos da Igreja militante possam ser escolhidos e eu posto de lado, Jesus dai-me a graça de desejá-lo, para serem inteiramente puras de egoísmo minhas intenções de apostolado.

Que os outros filhos da Igreja militante possam ser louvados e eu desprezado, Jesus dai-me a graça de desejá-lo, para serem inteiramente puras de egoísmo minhas intenções de apostolado.

Que os outros filhos da Igreja militante possam ser preferidos a mim em todas as coisas, Jesus dai-me a graça de desejá-lo, para serem inteiramente puras de egoísmo minhas intenções de apostolado.

Que os outros filhos da Igreja militante possam ser mais santos do que eu, embora eu me torne santo, quanto me for possível, Jesus, dai-me a graça de desejá-lo, para serem inteiramente puras de egoísmo minhas intenções na vida interior.