No entardecer da nossa vida, quando o sol começar a se por, a neblina impedir ver mais do que alguns metros à nossa frente, a estrada parecer mais íngreme, não desanimemos e não queiramos voltar atrás.
Pelo contrário, este é o momento de retomar as forças e de
continuarmos a nossa caminhada, porque por detrás das dificuldades está a luz,
a clareza e o sublime dos ideais que nunca morrem, das esperanças que nunca desiludem
e daquelas “vozes interiores” que nos acompanham desde a infância e nos
garantem a realização de todos os nossos sonhos e da nossa vocação.
Santa
Teresa de Calcutá - que para além da sua dedicação aos pobres tinha um notável
dom para a escrita - sobre a luta e o desânimo deixou-nos estas belas palavras:
"Tenha
sempre presente que a pele enruga, o cabelo embranquece, os dias convertem-se
em anos, mas o que é importante não muda. A sua força e a sua convicção não têm
idade. O seu espírito é como o de uma teia de aranha qualquer. Atrás de cada
conquista vem um novo desafio.
Enquanto
estiver vivo, sinta-se vivo. Se sentir saudades do que fazia, volte a fazê-lo.
Não viva de fotografias amareladas...
Continue,
quando todos esperam que desista. Não deixe enferrujar o ferro que existe em
si. Faça com que, em vez de pena, lhe tenham respeito.
Quando
não conseguir correr atrás dos anos, trote. Quando não conseguir trotar,
caminhe.
Quando não conseguir caminhar, use uma bengala. Mas nunca se
detenha!"