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sexta-feira, 8 de março de 2019

A Missa: o meio mais eficaz para aliviar as almas do Purgatório


O Padre Lacordaire, religioso dominicano e orador brilhante, numa das suas conferências sobre a imortalidade da alma, para estudantes da Faculdade de Sorèze, no Sul da França, contou o seguinte fato.

Um príncipe polaco, incrédulo e materialista professo, terminou de escrever um livro sobre a imortalidade da alma e estava pronto para o entregar à gráfica. Como precisava de tomar ar, foi caminhar para um dos belos parques da cidade. Inesperadamente, viu aparecer por detrás de uma árvore uma senhora que o reconheceu. Chorando, esta atirou-se a seus pés e disse-lhe com profunda tristeza:

-- Meu bom príncipe, meu marido acabou de morrer. Neste momento, a sua alma pode estar no purgatório, no sofrimento! Estou numa situação financeira tão apertada que não tenho a pequena soma necessária para pedir à Igreja que reze uma missa pelo falecido. Por favor! Que a sua bondade venha em meu auxílio, a fim de que possa ajudar o meu pobre marido!

Apesar do nobre cavalheiro não acreditar no que a senhora dizia sobre o Purgatório, ele não teve coragem de a repelir. Tirou do bolso uma moeda de ouro e entregou à mulher, que lhe agradeceu e correu para a igreja, em primeiro lugar, para rezar e agradecer a Deus por ter atendido o seu pedido e, logo depois, para solicitar ao sacerdote que celebrasse várias Missas em sufrágio da alma do seu marido.

Cinco dias depois, já era noite quando o príncipe se dirigiu ao escritório para ler o seu manuscrito e dar os últimos retoques. Qual não foi o seu espanto ao levantar os olhos e deparar-se com um homem, vestido com trajes muito simples, de camponês, e que lhe dirigiu as seguintes palavras:

-- Príncipe, venho agradecer-lhe. Eu sou o marido daquela pobre senhora que, há poucos dias, pediu-lhe esmolas para celebrar missas pelo repouso da minha alma. A sua caridade foi agradável a Deus e Ele permitiu que eu viesse aqui para lhe agradecer.

Assim que estas palavras foram pronunciadas, o camponês desapareceu, como se de uma assombração se tivesse tratado. A emoção do príncipe foi indescritível! Depois de pensar por alguns minutos, aproximou-se do seu livro, folheou algumas páginas e deitou-o ao fogo. Agora, ele acreditava na imortalidade da alma!

No dia seguinte, procurou um sacerdote, confessou-se e perseverou na amizade de Deus até ao fim dos seus dias.