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segunda-feira, 1 de abril de 2024

Oração a São José


 A vós, ó glorioso São José, oprimidos pela tribulação, mas cheios de confiança, depois de ter recorrido à Vossa Santíssima Esposa, invocamos o vosso patrocínio. Por este sagrado vínculo de caridade que vos uniu estreitamente à Santíssima Virgem, Mãe de Deus, e pelo amor paterno que devotastes ao Menino Jesus, resguardai e lançai um olhar benigno à querida herança que Jesus Cristo conquistou com o seu Sangue. Com o vosso poder e ajuda, suplicamos-vos que atendais as nossas necessidades.

Protegei, ó próvido custódio da Divina Família, a eleita prole de Jesus Cristo. Afastai para longe de nós, ó pai amantíssimo, a peste dos erros e dos vícios que pervadem o mundo. Assisti-nos propício do Céu na luta contra o poder das trevas, ó nosso fortíssimo protetor. Assim como salvastes da morte o Menino Jesus e O protegestes das insídias hostis e de toda a adversidade, estendei a todo o momento sobre cada um de nós o vosso patrocínio, a fim de que, seguindo o vosso exemplo e socorridos por vós, possamos virtuosamente viver, piedosamente morrer e alcançar a eterna Bem-aventurança no Céu. Assim seja.


 Plinio Corrêa de Oliveira

sexta-feira, 29 de março de 2024

A igualdade é um mito!

 


É verdade que todos os homens são iguais pela natureza e têm os mesmos deveres e os mesmos direitos. Contudo, todos são diferentes na força dos corpos e na inteligência. Socialmente, não encontramos duas pessoas que tenham usado da sua liberdade da mesma maneira ou que tenham herdado da situação económica, moral e social criada pelas virtudes e pelos vícios dos seus antepassados. Por isso, existem, existiram e existirão sempre famílias ricas, famílias abastadas e famílias pobres, sendo que algumas ricas estão a tornar-se pobres e algumas humildes estão a ficar ricas pelo trabalho de um, ou de todos os seus membros.

Este é o normal funcionamento de uma sociedade livre!

Jesus carrega a Cruz às costas e faz-nos um convite: "Quem quiser vir após mim, tome sua cruz e siga-me"




«Como então, Senhor? Não Vos era lícito abandonar a vossa Cruz? Pois se a carregastes até que todas as vossas forças se exaurissem, até que o peso insuportável do madeiro Vos lançasse por terra, não estava bem provado que Vos era impossível prosseguir? Estava cumprido o vosso dever. Os Anjos do Céu que levassem agora por Vós a Cruz. Vós havíeis sofrido em toda a medida do possível. Que mais haveríeis de dar?

«Entretanto, agistes de outro modo, e destes à minha covardia uma alta lição. Esgotadas as vossas forças, não renunciastes ao fardo, mas pedistes mais forças ainda, para carregar novamente a Cruz. E as obtivestes.

«É difícil hoje a vida do cristão. Obrigado a lutar sem tréguas contra si, para se manter na linha dos Mandamentos, parece uma exceção extravagante num mundo que estadeia na luxúria e na opulência a alegria de viver. Pesa-nos aos ombros a cruz da fidelidade à vossa Lei, Senhor. E, por vezes, o fôlego parece faltar-nos.

«Nestes instantes de prova, sofismamos. Já fizemos quanto em nós estava. Afinal, é tão limitada a força do homem! Deus terá isto em conta... deixemos cair a cruz à beira do caminho e afundemos suavemente na vida do prazer. Ah, quantas cruzes abandonadas à beira dos nossos caminhos, quiçá à beira dos meus caminhos!

«Dai-me, Jesus, a graça de ficar abraçado à minha cruz, ainda quando eu desfaleça sob o peso dela. Dai-me a graça de me reerguer sempre que tiver desfalecido. Dai-me, Senhor, a graça suprema de nunca sair do caminho por onde devo chegar ao alto do meu próprio calvário». (Plinio Corrêa de Oliveira)

Sou um tíbio ou indiferente diante da Paixão de Cristo?

 


Todo o homem, pelo próprio instinto de sociabilidade, tende a aceitar as opiniões dos outros. Em geral, atualmente, as opiniões dominantes são anticristãs. Pensa-se contrariamente à Igreja em matéria de filosofia, de sociologia, de história, de ciências positivas, de arte, de tudo enfim. Os nossos amigos, seguem a corrente. Temos a coragem de divergir? Resguardamos o nosso espírito de qualquer infiltração de ideias erradas? Pensamos com a Igreja em tudo e por tudo? Ou contentamo-nos negligentemente em ir vivendo, aceitando tudo quanto o espírito do século nos sugere, e simplesmente porque ele no-lo insinua?

É possível que não tenhamos enxotado Nosso Senhor da nossa alma. Mas como tratamos o nosso Salvador, o Divino Hóspede do nosso coração? É Ele o objeto de todas as atenções, o centro da nossa vida intelectual, moral e afetiva? É Ele o Rei? Ou, simplesmente, há para Ele um pequeno espaço onde se O tolera, como hóspede secundário, desinteressante, algum tanto importuno?

Quando o Divino Mestre gemeu, chorou, suou sangue durante a Paixão não O atormentavam apenas as dores físicas, nem sequer os sofrimentos ocasionados pelo ódio dos que no momento O perseguiam. Atormentava-O ainda tudo quanto contra Ele e a Igreja faríamos nos séculos vindouros. Ele chorou não só pelo ódio de todos os maus, como também porque via diante de si o cortejo interminável das almas tíbias, das almas indiferentes, que sem O perseguir não O amavam como deviam.

É a falange incontável dos que passaram a vida sem ódio e sem amor, os quais, segundo Dante Alighieri na “Divina Comédia”, ficavam de fora do inferno porque nem no inferno tinha lugar adequado para eles.

Estamos nós neste cortejo?

Eis a grande pergunta a que, com a graça de Deus, devemos dar resposta nos dias de recolhimento, de piedade e de expiação em que devemos entrar agora.

Plinio Correa de Oliveira

quinta-feira, 28 de março de 2024

O Reino de Deus começa nesta Terra e continua no Céu



Ser cristão ou não ser, esse é o dilema do mundo moderno!
O batizado dos nossos dias, quer ser tratado como cristão, mas deseja viver como pagão, procurando a felicidade na satisfação de todos os prazeres, lícitos e ilícitos. Nosso Senhor Jesus Cristo, no Sermão da Montanha, como relata o Evangelho, revelou uma forma superior de felicidade, ligando o que fazemos hoje com a eternidade: “Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o Reino dos céus; Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra; Bem-aventurados os que sofrem, porque serão consolados; Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados; Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia; Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus; Bem-aventurados os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus”.

O Divino Mestre mudou, assim, a orientação do pensamento e da civilização: o Reino de Deus começa aqui nesta terra e continua no Céu! Pensemos nisso!

terça-feira, 26 de março de 2024

Purifica-te! Quero cumular-te com a minha misericórdia inesgotável!





Meu filho, aqui estou, sozinha, no canto que o teu desprezo me relegou, repleta daquele amor materno que a tua rejeição comprime em Mim e impede que se expanda, mas que se conserva intacto, na sua abundância e intensidade, palpitando de compaixão, à espera de que retornes para te purificar, para te envolver e para te cumular com a minha misericórdia inesgotável!

Plinio Correa de Oliveira

Só nos salvamos com a ajuda dos outros

 


Restrição do uso de redes sociais para as crianças e menores de 15 anos

 
O governador da Flórida, Ron DeSantis, assinou um projeto de lei que proíbe aos menores de 14 anos acessar as plataformas de redes sociais e exige que os jovens de 14 e 15 anos obtenham o consentimento prévio dos pais. A medida visa reduzir os efeitos nocivos  no bem-estar das crianças, que usam essas plataformas excessivamente e podem sofrer, como resultado, de ansiedade, depressão e outras doenças mentais.

segunda-feira, 25 de março de 2024

Anunciação, a festa dos escravos de Maria

 


No dia 25 de março, nove meses antes do Natal, celebramos a Anunciação do Senhor, quando Nossa Senhora recebeu a visita do Divino Mensageiro, o Arcanjo São Gabriel, e lhe disse “SIM! EIS A ESCRAVA DO SENHOR, FAÇA-SE EM MIM, SEGUNDO A VOSSA PALAVRA!”, dando início à Encarnação do Verbo de Deus, no Seu seio virginal.

Esta é uma festa muito especial para todos os que se consagram a Maria Santíssima, pois foi quando Nosso Senhor Jesus Cristo, que era Deus, infinitamente superior a tudo, quis ser escravo, quis ser filho e quis estar sujeito a uma mera criatura.

Nestes dias em que a humanidade se encontra num extremo de debilidade e decadência, Nossa Senhora deseja ser mais generosa do que nunca para com os seus filhos e, especialmente para com aqueles que se consagram a Ela, como escravos, protegendo-os e derramando sobre eles graças abundantíssimas.Assim, se ainda não é escravo(a) de Nossa Senhora, consagre-se a Jesus Cristo, pelas mãos de Maria, segundo o método de São Luis Maria Grignion de Montfort e passe a fazer todas as suas ações, interiores e exteriores, por Maria, com Maria, em Maria e para Maria, a fim de mais perfeitamente as fazer por Jesus Cristo, com Jesus Cristo, em Jesus e para Jesus.

domingo, 24 de março de 2024

Le salut viendra par la Vierge Marie


«Si Dieu sauve le monde, et il le sauvera, le salut viendra par la Mère de Dieu. Par Elle, le Seigneur a extirpé les ronces et les épines de la gentilité. Par Elle, il a successivement triomphé de toutes les hérésies. Aujourd’hui, parce que le mal est à son comble, parce que toutes les vérités, tous les devoirs, tous les droits sont menacés d’un naufrage universel, est-ce une raison de croire que Dieu et son Eglise ne triompheront pas encore une dernière fois ? Il faut l’avouer, il y a matière à une grande et solennelle victoire. Et c’est pour cela qu’il nous semble que Notre-Seigneur en a réservé tout l’honneur à Marie. Dieu ne recule pas comme les hommes devant les obstacles. Lorsque les temps seront venus, sereine et pacifique Etoile des mers, Marie, se lèvera sur cette mer orageuse des tempêtes politiques, et les flots tumultueux, étonnés de réfléchir son doux éclat, reviendront calmes et soumis. Alors il n’y aura qu’une voix de reconnaissance montant vers Celle qui, une fois encore, aura apparu comme le signe de paix après un nouveaux déluge ». (Dom Guéranger)