A promessa do Céu apetecido,
Nem as penas do inferno, tão temido,
Para deixar por isso de Te ofender.
Tu me moves, Senhor, move-me o ver-Te
Pregado nessa cruz e escarnecido,
Move-me ver o Teu corpo tão ferido,
Ver-Te cheio de afrontas, morto, inerte!
Une-me ao Teu amor tão fundo enlace,
Que se o Céu, que se inferno não houvera,
Não faria com que eu Te não amasse.
Não és o meu devedor. Alma sincera,
Se o que espero de ti, não o esperasse,
Assim como Te quero, Te quisera!
(Poema atribuído a São Francisco Xavier ou a Santa Teresa de
Ávila, Almanaque de Santo António para o Ano de 1908, 1907, p. 273, traduzido
do espanhol)
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